28 de novembro de 2013

"Acção de Graças"

Ontem no carro, não sei bem como começou a conversa, eu e o meu pirolito falávamos de gratidão, de estarmos gratos.
Tentava que ele percebesse o que significa estar grato e ele dizia-me enquanto percorríamos a auto-estrada:
- Estou agradecido pelos sinais e pelos semáforos senão não conseguíamos chegar a casa.
Chegámos à portagem e ele continuou:
- Estou agradecido pela portagem...
-Ó G, pela portagem?
- Sim, senão como é que pagávamos?

Seguiu-se uma conversa mais ou menos profunda sobre as verdadeiras razões pela gratidão, o que sentimos em relação a algo e o que essa existência acrescenta à nossa vida. Se não existisse portagem, não pagávamos.

Envolvidos na vida, nas dificuldades do dia a dia destes últimos tempos, não temos tido muitas razões para estarmos gratos.
Não me considero uma pessoa pessimista por natureza, mas acredito que nestes tempos interessantes que se vivem, o pior está ainda para vir. Mas das grandes depressões emergem grandes soluções, reequacionam-se valores e atitudes e descobrem-se novos rumos, São os ventos da mudança, talvez o tempo de passar o testemunho e deixar uma nova geração fazer o trabalho. Quando se toca no fundo o único caminho que resta é para cima.
Temos ainda um longo caminho a percorrer, até porque todos juntos como sociedade ainda não chegámos ao consenso, não temos ainda valores comuns em consonância com o degrau seguinte na escada da evolução, subsistem ainda muitas diferenças, mas, o tempo de dar graças chegará um dia e numa época de energias renovadas compreenderemos finalmente.
Haverá coragem para dar graças pelos tempos que se vivem?

Também somos exemplo

É tão estranho, não estamos muito acostumados a ver Portugal como um exemplo a seguir. Mas que tem um gostinho especial, tem, ainda para mais quando o bom senso impera.

27 de novembro de 2013

Histórias que nos inspiram

WireImage
Aqui há umas semanas escrevi um post sobre uma notícia que corria na net pedindo voluntários (nos EUA) para ajudar ao desejo que uma criança de 5 anos com leucemia tinha em ser o Batkid. A cidade de São Francisco preparava-se para "parar" e proporcionar algo de espectacular a um pequeno herói, e contava com a ajuda de voluntários para dar um pouco mais de credibilidade à aventura.
As pessoas responderam, 11 mil pessoas responderam, colocaram de parte as suas vidas por um bocado para ajudar ao grande desejo e proporcionar a maior alegria da vida de uma criança. Durante um dia inteiro uma criança com leucemia de certeza que nem se lembrou que estava doente e viveu o melhor dia da sua vida.

E histórias assim tocam-nos e inspiram-nos. E o mais engraçado é que todos nós somos capazes de fazer pequenas diferenças nas vidas das pessoas só que às vezes escolhemos não o fazer ou estamos tão centrados em nós próprios que nem nos lembramos disso. E é tão simples, não custa nada ter uma atitude gentil, fazer algo de especial pelos outros, mudar o mundo aos bocadinhos.

26 de novembro de 2013

Sorrir e ser feliz


Um ser humano extraordinário, com uma alegria de viver do tamanho do mundo.

A praia


E como nós estamos a ficar viciados em praia nas tardes de "Inverno".
E o que eu adoro esta fotografia do meu pirolito.

meninas de outras cores


Vem aí o Natal, talvez esta  mensagem seja de alguma utilidade.
Pais, familiares e amigos de meninas, talvez valha a pena abrir novos horizontes, a vida não é  tão cor de rosa como a pintam.

25 de novembro de 2013

O ovo ou o feijão?

Cada cabeça, sua sentença.
Somos todos livres de emitir as nossas opiniões assim como de acreditar no que quisermos. Basicamente cada um faz o que bem lhe entende (e quanto mais dinheiro possui, parece que mais pode fazer...) 
Mas afasto-me do que queria escrever.
Tenho para mim que quando não gosto de uma coisa (um alimento), não a como. Parece-me simples.
Quanto mais leio sobre as experiências em alimentos, as alterações que lhes fazem, mais medo sinto, sinceramente. Mas parece que não chega, modificar alimentos para os tornar mais resistentes a herbicidas (porque culturas normais morrem com a toxicidade do herbicida e é preciso carregar na dose), não é suficiente. Agora, giro giro parece ser a substituição do alimento. Ah e tal, é ovo e eu não como coisas que saem do rabo da galinha. Não come? não faz mal, nós fazemos-lhe um ovo vegetal em laboratório!
A ideia, dizem, de criação de transgénicos era a de acabar com a fome (!). Não sei se era desculpa ou se o tiro lhes saiu pela culatra. A verdade é que vários estudos depois prova-se que culturas geneticamente modificadas resultam mais caras e são extremamente prejudiciais à saúde. 
E ainda só vamos no principio.
A ideia mirabolante aqui. Que plantas, que bactérias, que alterações genéticas? E por enquanto eles (os americanos) estão piores, eles não têm rotulagem obrigatória nos alimentos.


Estamos em ensaios

Não há grande (nem grande nem pequeno, diga-se de passagem, não há nenhum) glamour  nestas fotografias, é porque estamos em ensaios para o Natal.
Para quem como eu queria  fazer bolachas em 3D mas acha que os cortadores são, enfim, um pouco caros, e para quem gosta mesmo de fazer bolachas e acha que cortadores temáticos... em todas as dimensões possíveis e imaginárias não podem faltar na cozinha, e, para quem ainda não sabe e possa interessar, o Ikea já tem cortadores 3D a preços bem mais acessíveis. É só para avisar porque eu não sabia.

As árvores em chocolate (foram só 4 mas desapareceram em menos de um minuto) foi ideia daqui, e queria ver se o o tronco feito de bolacha aguentava bem o "peso" do chocolate... aguentou enquanto durou.

A um mês do Natal

Uma boa ideia partilhada no facebook em vez de cairmos no exagero dos presentes.


22 de novembro de 2013

Linda

Praticamente desde que começou a falar que o meu miúdo sempre arranjou adjectivos afectuosos para justapor ao "papá" e à "mamã" sempre que falava connosco ou se referia a nós.
Começámos como uma entidade só, fomos "pai-mãe" durante algum tempo, era "pai-mãe isto", "pai-mãe aquilo", éramos só um.
Depois fomos "mamã-querida" e "papá-querido", torná-mo-nos independentes mas sempre muito queridos.
Há coisa de uns dias passámos à fase "mamã-linda". Não sei se o papá também é lindo, ainda não ouvi a evolução adjectival que coube ao pai, mas tudo leva a crer que sim, tem sido igual para ambos os lados.

Estávamos a trabalhar na mesa da sala, eu tinha conseguido ligar o computador (tarefa quase impossível com ele), ele estava a unir traços e a formar letras e eu explicava a letra e o som. Ele respondia: "sim, linda!"
Qualquer coisa que eu dissesse, ele "sim linda!", "está bem linda!"
-Então agora sou linda?
-Sim linda, e quando mais vezes te chamo linda, mais gosto de ti!

(já nem consegui responder, derreti logo)


E vão 33

E pronto, 33 foi a conta que Deus Fez.
A fazer fé nesta notícia, 27 que se juntam aos outros 6 (se é que não lhes perdi a conta). E acho bem, se podem porque não? Desejo-lhes muitas felicidades. Sempre gostei de famílias grandes.
Pelo lado que me toca só já gostava de poder mais um mas pronto, fica para a próxima vida. Haja saúde.

21 de novembro de 2013

Decorações



Lembrei-me que tinha para lá umas luzinhas de Natal coloridas sem utilidade e vai daí resolvi juntá-las à  minha jarra coração ( que o meu piolho adora) e foi todo um mundo novo de decorações de Natal que descobrimos. Nem sei onde fui buscar a ideia mas ficou fantástico.

Verde

Estou verde mas não é de inveja, deve ser de esperança.
Verde sempre foi a minha cor preferida e agora viaja-se assim por aqui.

Bora lá?



Um dia bem diferente

Seis e meia da manhã, tomava o meu pequeno almoço quando liguei o telefone. Entraram as mensagens e àquela hora não é costume ter muita energia nem vontade para abrir os olhos quanto mais, mas hoje, hoje foi diferente, hoje entrou uma mensagem que dizia que eu ganhei, e não é que ganhei mesmo? Ganhei a massagem que a M do Vidas da nossa vida estava a sortear. Fiquei logo com outra disposição para encarar o dia. Oba!  Não costumo ganhar assim muita coisa mas hoje parece que foi o meu dia.
Obrigada M.
Obrigada pela massagem e pela iniciativa de espalhar assim miminhos e fazer a diferença.

20 de novembro de 2013

Dia Internacional dos direitos da Criança

Mas hoje também é dia dos direitos da criança, quer o país de origem tenha assinado a declaração dos direitos da criança, quer não, hoje todas elas têm direito a um dia especial. Não que isso faça diferença na vivência diária de cada uma, especialmente em países onde poderia eventualmente fazer toda a diferença mas o mundo é assim. 
Aos poucos a consciência global vai ganhando terreno e um dia, um dia tudo será diferente. Um dia todas as crianças terão o direito de ser crianças, terão direito a brincar e terão direito à educação,"há hoje mais de 125 milhões de crianças e adolescentes privados de escola no mundo, e três quartos deles são meninas". Não é difícil perceber que a aposta no aumento da educação das meninas se traduz numa maior capacidade de fuga à pobreza, maior rendimento, maior produtividade. Acesso a comportamentos saudáveis como a fuga ao casamento infantil (esta questão tem a ver com a educação dos pais das meninas que se tenta a todo o custo com contrapartidas monetárias que é para já o que pode surtir mais efeito). Mães instruídas querem com toda a certeza melhores cuidados de saúde para os seus filhos, melhor alimentação, melhor saneamento. Mães instruídas conseguem controlar o número de filhos, e quererão com toda a certeza que os seus filhos tenham também acesso à educação. 
Basicamente é um dia para pensar nas gerações futuras no presente. E porque não debater este tema com as crianças?

Dia Nacional do Pijama


E mais um dia tão esperado.
A excitação era tanta, que hoje não custou nada sair da cama. Cá para mim deveria ser dia do pijama todos os dias.


(o meu é o da ponta)
E à hora que chegamos à escola (bem cedinho), estes são todos os meninos que lá estão mas nem por isso a coisa é menos animada. Ir de pijama tem um gostinho tão especial, dá logo direito a sorriso rasgado.
E já agora para saber mais é aqui: Mundos de Vida

18 de novembro de 2013

Gosta de ajudar


E até já dá umas ajudas boas.
A semana passada ajudou a estender a roupa, esta semana ajudou a aspirar... adora aspirar a casa.
Começa a caminhada para a auto-suficiência :)

16 de novembro de 2013

A árvore


Teve que ser.
Domingo passado pediu-me para fazer a árvore de Natal mas como a nossa árvore é tamanho XL, prometi-lhe que a faríamos hoje. Não falou de outra coisa toda a semana, nem queria ir à escola. Ontem não conseguia dormir só com a antecipação e hoje acordou(-nos) às 6:30 e já não dormiu mais. 
Foi trabalho para várias horas mas este ano tive um ajudante bem motivado, já dá umas boas ajudas.
Tendo em conta o que foi o ano passado, este ano não arrisquei, só tirámos do baú tudo o que fosse à prova de G, tecido, madeira, metal... tudo muito resistente.
Ficou alegre, colorida e cheia de bonecos, fica sempre, o Natal é assim mesmo.
Levamos quinze dias de avanço, mas como me dizia alguém há uns dias, é preciso aproveitar a vontade. E é mesmo. 

O que apanham no ar

Sabemos que a mensagem passa quando ouvimos o nosso filho a apanhar os brinquedos do chão da sala enquanto reclama:
- Ai ai, estou sempre a arrumar, sempre a arrumar!

15 de novembro de 2013

Aluga-se

Conheço a casa, é um pequeno refúgio dos tempos modernos, está para alugar com opção em relação à mobília. Foi construído em 2004 (o ano em que fomos mais europeus que nunca) e chamam-lhe T2 porque tem dois quartos.
Venham comigo, que eu  faço-vos a visita guiada.

O quarto principal com casa de banho completa e roupeiro, neste momento é verde porque verde é a cor da esperança (nem que seja a esperança de vir a ser de outra cor):
Quarto principal
 Com vista para nascente que é o que se quer, acordar de manhã e ver o sol. Assim, sem mais nada, abrir a janela, respirar e ver até onde a vista alcança. Quem vive em Lisboa sabe o raro que isso pode ser.
vista do quarto principal
 O segundo quarto, que neste momento é um escritório, é vermelho para excitar e alertar a mente. Nada melhor para um local de trabalho. Virado para poente e também com roupeiro.
o segundo quarto/escritório

Uma das casas-de-banho, são ambas completas (com banheira).

O corredor de ligação à área comum da casa (com um roupeiro a todo o comprimento)

A minha parte favorita, a sala.
É ou não é um refúgio?
Dizem que o laranja provê um sentimento geral de benevolência, equilibra a mente e é perfeito para a zona de refeições. Adoro aquelas duas janelas enormes. O espaço tem infinitas possibilidades, são 40m2.
A sala mostrando a zona para refeições

A sala mostrando a zona de estar
 A cozinha, com o sol da tarde a entrar pela janela, aqui não há frio em sentido nenhum.
Cozinha
 A vista para poente, é uma vista ao espelho, os edifícios são iguais.

A casa tem 114 m2 de área total, tem uma arrecadação na garagem e um lugar de estacionamento em garagem colectiva.
Por baixo, a estação de Metro da Bela Vista (linha vermelha) e o hipermercado Pingo Doce que dá um jeitão. Depois há também a loja do cidadão, autocarro e taxis.
Perto do Isel, perto do Aeroporto, perto do Centro Comercial dos Olivais.

Um pequeno pormenor fantástico à cerca desta casa que ainda não mencionei mas já deu para reparar, qualquer pequeno vasinho de flores se torna rapidamente numa selva, as plantas adoram-na e eu também.

Posso dizer-vos (porque o testemunhei) que foi amor à primeira vista, mas, até como nos melhores casamentos, às vezes a vida tem outros planos para nós. Por isso, chegou a hora de os dois se separarem, ficam para sempre ligados porque às vezes as separações acontecem sem que o amor se acabe.
Está disponível, procura dono ou inquilino que a estime, se for bem tratada será um verdadeiro lar.
Ah é verdade, fala-se em 700€ mensais mas na vida dizem, tudo é negociável.
E há uma certa urgência (se é que se pode mediar a urgência).

A quem interesse, envie por favor email para avoarporai@gmail.com que as informações e contactos serão de imediato disponibilizadas.

Contra o frio



Uma boa ideia (e low-cost ainda por cima) para o tempo frio que se aproxima.

Gestos em Português

Hoje é Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa e, como dizia o anúncio, o que é nacional é bom! 
Relativamente a isto tenho uma sugestão, não só é bom, como é nacional, é educativo e tem desenhos de sonho. Agora com o Natal à porta, aquele presente especial para a(s) criança(s) da família pode bem passar por aqui.



Os desenhos são de Rita Correia.

Dos cartoons que circulam na net


Algum sortudo a caminho de Londres?

Então tem almoço à borla.


Porquinhos de dieta saudável com fruta e legumes que seriam desperdício caso não tivessem sido assim aproveitados. A carne será preparada por conceituados "chefs" do burgo,  para chamar à atenção para o desperdício alimentar. Quem não come carne, tem tacos vegetarianos e guacamole. Tudo isto sem pagar um cêntimo.
É para levar família e amigos e passar uma tarde bem animada, cheia de actividades.
Do meio-dia às quatro da tarde, quinta-feira que vem.
É preciso fazer o "RSVP" no facebook aqui.

Detox



Quem quiser, pode assinar aqui o Detox Fashion Manifesto.

14 de novembro de 2013

Diabetes séc XXI

A diabetes já não é uma doença só do foro alimentar. A diabetes evoluiu na razão directa do aumento do stress, da falta de horas de sono, do aumento de poluição, pesticidas e toxinas de todos os géneros.
Já não são só a má alimentação, o sedentarismo e a predisposição genética as grandes culpadas pela resistência à insulina.
Em Portugal quase 10% da população é diabética, com 30% em risco porque a população está a envelhecer e a comer cada vez pior. Verdade. 
Nem vou falar da má alimentação, do excesso de comida processada e alimentos refinados, já todos sabemos.
Falo das dificuldades em colocar bons alimentos na mesa, falo no stress a que as pessoas estão sujeitas, com receio de perder os seus empregos, com receio de não conseguir criar os filhos.
Falo da percentagem de jovens adultos que dormia 8 a 9 horas por noite e que diminuiu para cerca de metade nos últimos 50 anos (estas estatísticas são americanas mas acredito que a realidade portuguesa não esteja longe). Estudos dizem-nos que quando pessoas saudáveis são privadas de chegar à fase mais profunda do sono durante três dias, a sua capacidade para processar açúcar diminui cerca de 23%. 
Falo de estudos que sugerem que a exposição a pesticidas pode ser uma das razões para o desenvolvimento de resistência à insulina maior de que a obesidade, o sedentarismo ou a predisposição genética.
A questão dos pesticidas é preocupante (e não me refiro a ser acidentalmente pulverizado no meio que uma qualquer cultura), os pesticidas estão por todos os alimentos que nós ingerimos quase todos os dias. As cargas de hormonas injectadas no gado, as concentrações de organofosfatos que estão a ser encontrados na urina das crianças. 

Desde 2011 que é proibido na UE (e em Portugal) a utilização de bisfenol A (BPA) na produção de biberões. Foi preciso chegar a 2011.
O bisfenol A é um químico (e uma toxina) que se adiciona ao plástico (para o tornar mais resistente) para a produção de embalagens alimentares. Estudos feitos em animais revelam que após o consumo desses alimentos, em 30 minutos diminuem os níveis de açúcar no sangue e aumentam significativamente os níveis de insulina. Após quatros dias a toxina  está a estimular o pâncreas a produzir mais insulina. 
O BPA mostrou ter a capacidade de imitar a acção do estrogénio no organismo. Um artigo numa revista americana de saúde diz que concentrações maiores de BPA na urina (humana) está associado a um risco 300% maior de doença cardiovascular e um risco de 240% maior de diabetes.
Não sei hoje em dia qual a quantidade de bisfenol A que se produz no mundo mas pela quantidade de coisas em que é usado, suponho que ainda alguns milhões de toneladas. O bisfenol é também adicionado ao revestimento interior de latas de conserva e garrafas, aliás, numa rápida passagem pela net descobre-se rapidamente a multitude de utilidades que são dadas ao BPA. E estamos a falar de uma única toxina. Milhares de químicos sintéticos nascem todos os anos para a produção comercial.
O papel branqueado, por exemplo, rolos de cozinha, guardanapos, lenços, papel higiénico branqueados em que as dioxinas resultantes do cloro são extremamente cancinogénicas.
Detergentes "antibacterianos" que em presença do cloro da água formam clorofórmio e dióxinas cloradas (poluentes ambientais).
Um sem número de químicos presentes em cremes, vernizes, batons, champôs, lubrificantes, lacas, óleos de banho, condicionadores, exfoliantes, pastas de dentes....
90% de todas as exposições tóxicas acontecem em casa, principalmente a partir de produtos de limpeza domésticos, cosméticos e de higiene pessoal.

Por isso, uma boa alimentação com os melhores produtos possiveis e o menos processados possível, boas horas de sono, aprender a sossegar a cabeça, a meditar ou se isso for de todo desprezível, arranjar um animal de estimação. Reaprender a fazer uma vida mais natural, existem boas opções de produtos naturais de higiene e em casa para a limpeza domestica, o vinagre (o cheiro desaparece em pouco tempo), o bicarbonato de sódio, a água oxigenada, o sumo de limão são algumas boas opções, biodegradáveis e não são tóxicas.
E não esquecer a roupa, acrílicos são plásticos.

No fundo, o que nos falta é informação.
Foi neste livro que comecei a conhecer e a compreender melhor todo este intrincado funcionamento. Se desse lado existir paciência para este tipo de leitura, recomendo.

Lá vem ele (o frio)


a grande velocidade.

13 de novembro de 2013

Os filmes violentos e as crianças

Estava a espreitar esta notícia e o estudo a que faz referência e estava a lembrar-me de um filme que vi não há muito. E quem diz Elysium, diz Kill Bill ou qualquer outro filme do Tarantino, e não é o único, as referências são quase infinitas.
Adoro filmes e séries e via tudo o que podia (por estes dias só vejo mesmo é o Disney Júnior) e talvez seja pelo que só vejo hoje em dia ou porque o meu ponto de vista agora abrange uma criança e vejo a vida com olhos de mãe, mas, como dizia o outro senhor, não era necessário. 
Nós queremos que a violência nas escolas acabe, nós queremos que as nossas crianças cresçam crianças, felizes, tranquilas a fazerem coisas de crianças. Nós queremos formar futuros adultos íntegros, respeitáveis e respeitadores.
Mas, dizia eu que estava a espreitar a notícia e como me lembrei do filme, fui ao IMDb ver para que idades um filme com pessoas literalmente a explodir em todas as direcções, e granadas a rebentarem a cara, e facas e espadas a cortarem tudo e mais alguma coisa que se lhe aparece à frente, seria. 
Eu acho que vi mal, ou então há algum erro ou eu penso que este M/12 é uma coisa e afinal é outra, não sei, sinceramente, não sei.


Ainda sou do tempo em que havia filmes proibidos a determinadas idades, proibidos mesmo, depois vieram os NA (não aconselhável), agora, agora provavelmente só existem M/6 ou M/12 porque depois de um filme destes qualquer miúdo de 12 anos pode ver o que quer que seja.
Talvez esteja a malhar em ferro frio ou talvez seja já uma guerra antiga e eu como praticamente não vou ao cinema só esteja a ver a coisa já fora do tempo mas bolas, quando se diz que antigamente não havia nada disto, não havia mesmo, e apesar da violência não ser coisa que não existisse, não se passavam nas escolas nem um décimo daquilo que se passa hoje em dia. Quando é que ouvimos pela primeira vez que uma criança levou uma arma para a escola e matou não sei quantas pessoas? 
Ou será que estou a exagerar?

"Actos aleatórios de bondade"

Hoje é dia Mundial da Bondade



A bondade não deveria ter que ser ensinada, deveria nascer dentro de cada um de nós no momento em que cada um nasce, e talvez seja assim, o sorriso de um bebé está carregado de bondade e expectativa de uma vida boa, cheia de amor para dar e receber. Imaginar como seria uma vida inteira cheia da mesma intensa emoção que nos desperta um bebé que sorri, não deveria ser difícil.
Mas a realidade destes dias é diferente, workshops de bondade até me parecem uma ideia brilhante. Se nas escolas se investisse na bondade e simpatia e bons relacionamentos que nem sempre as crianças conseguem trazer de casa, talvez problemas crescentes como o "bullying" desaparecessem de vez.
Talvez valha a pena pensar a sério nisto. Somos nós que construímos e mudamos o mundo que temos.
The Random Acts of Kindness Foundation para muita inspiração.
World Kindness Movement Blog para conhecer outras histórias.
Um dia cheio de bondade para todos e talvez com algumas atitudes boas para inspirar quem por nós passa, pode ser?

11 de novembro de 2013

O magusto da cidade










Eram quentes e boas, algumas tão boas que traziam inquilino. 
Fomos ao magusto no centro histórico de Oeiras. Tal como no ano passado (o primeiro a que fomos) tirámos a barriga de miséria (de castanhas) e ficámos os três a cheirar bem (bem de muito) a fumo.  Foi pena o frio e o vento mas para o ano estamos lá outra vez.

saber mais sobre o glúten

The Gluten Summit, 11/11-11/17

Começa hoje on-line uma "cimeira" sobre o glúten.
São 29 convidados que explicarão tudo sobre a malvada proteína e de como a vida é mais saudável sem ela. 29 peritos em doenças relacionadas com o glúten e nutrição. Entre eles, o cardiologista William Davis, autor do livro (com a fantástica tradução para português) "Sem trigo, sem barriga". 
Começa hoje e vai até dia 17. 
São entrevistas que estarão disponíveis gratuitamente por 24 horas. Só é necessária inscrição prévia e  caso interesse, podem fazê-lo aqui. Ainda vão a tempo, só começa pelas 15:00 (para a Europa).
Dizem que mais de 300 sintomas podem ser causados pelo consumo de glúten, a verdade é que quem eu conheço que repensou toda a sua dieta alimentar, tem-se dado muito bem com a sua remoção. Não é fácil porque quase tudo tem glúten mas não é impossível.
Talvez valha a pena saber um bocadinho mais a fundo.



10 de novembro de 2013

Mimo para todos

Pai e filho no sofá a ver desenhos animados. Vejo o piolho inclinar-se para o pai e dizer com carinha de mimo:
- Quem é que adora o papá querido?

Marmelada e bolo de romã




E fiz finalmente a marmelada para aproveitar os marmelos. Gostei tanto que acho que este ano é nisto que vou apostar para o Natal. 
Inspirei-me  nesta receita, depois de cozidos os marmelos, devidamente escorridos e triturados tinha 350 gr de puré. Adicionei 200 gr de açúcar mascavado. Tinha pensado adicionar dois terços (de açúcar) do peso dos marmelos mas fiquei-me pelas 200 gr e com algum receio, se por um lado me parecia muito em termos de doce, por outro tive receio de não conseguir obter o ponto. Mas ficou bom e será este o rácio a repetir.

O bolo de romã foi para aproveitar a caixa de romãs - mas uma romã grande é suficiente. A receita foi daqui. Não foi das minhas primeiras escolhas quando comecei a busca porque não gostei da fotografia. E cobertura com leite condensado para mim é de excluir, sempre detestei o sabor do leite, mas de entre todas as que vi, agradou-me a mistura dos ingredientes, e cobertura só quando o rei (ou o piolho) faz anos. 
Demora um bocadinho mais a cozer mas fica tão bom.... Ah, claro, 1/2 chávena de açúcar mascavado em vez das duas da receita, (para nós) é suficiente e não chateia nada o resultado final. A farinha foi metade trigo e metade espelta integral. Ficou mesmo bom e nunca me teria lembrado de fazer um bolo de romã.

Posso? Posso?

-Mãe?Achas que um dia destes podemos telefonar ao Pai Natal só para saber se está tudo bem com ele?

-Papá, posso ter um animal de estimação? Um cão ou um gato ou um hamster ou um peixinho ou uma vaca ou um boi ou um cavalo?


8 de novembro de 2013

Cá e lá - os desejos que estamos dispostos a realizar

A Make a Wish é uma fundação internacional que existe também em Portugal. Trabalha "para realizar desejos de crianças e jovens entre os 3 e os 18 anos com doenças graves, progressivas, degenerativas ou malignas, para lhes levar um momento de alegria e esperança". Realizou até hoje 288 desejos por cá.
Ao clicar no botão "desejos por realizar" podemos conhecer desejos tão diferentes como ter um simples carrinho a bateria, uma bicicleta, uma festa de aniversário, um computador ou uma viagem à Disney (que é dos desejos mais pedidos). 
Há um desejo de um João (14 anos) que me impressionou porque ele gostava de conhecer a Seleção Nacional de Hoquei em Patins e eu não consigo perceber porque é que este desejo não se realizou ainda. Há muita coisa que desconheço, é verdade e talvez as coisas não sejam tão simples como eu penso ou talvez a página da Make a Wish Portugal esteja apenas desactualizada...  
No entanto, aqueles outros desejos mais "fáceis" têm já padrinhos, e ainda bem.

Hoje deu-me para isto porque anda a circular na net uma notícia sobre um menino de 5 anos (nos EUA) com  leucemia e a quem a Make a Wish Foudation vai realizar o desejo e precisa de voluntários. Ele deseja ser o "Bat Kid"e a fundação vai no próximo dia 15 transformar São Francisco em Gotham City.
Bom, eles não vão criar um cenário inteiro para mudar a cidade, nem vão fazer coisas muito estranhas, vão apenas transformar um menino num super herói.
O dia começa e o chefe da Polícia (o verdadeiro) vai chamar pelo Bat Kid porque a cidade precisa de ajuda para capturar os vilões. O Bat Kid e o Batman prontamente responderão à chamada. Vão salvar uma donzela que corre perigo de vida nos carris do eléctrico. Vão capturar o the Riddler (E.Nigma - o vilão) em flagrante a assaltar um banco.
Depois vão comer um hambúrguer.
Após o almoço, à janela do chefe da polícia o pequeno herói vai ver uma multidão (assim se espera e é nesse sentido que circulam notícias, a pedir voluntários) a chamar por ele porque o Penguin (outro vilão) raptou a mascote de S. Francisco. O Batmobile irá em perseguição.
Depois desta última captura irá à C Municipal onde o Mayor (também o verdadeiro) juntamente com o chefe da Polícia  lhe agradecerão e lhe entregarão as chaves da cidade (com a multidão a aplaudir).
Em caso de curiosidade é aqui que está a história.

Para muitos de nós poderá parecer muito, para outros poderá ser pouco porque a luta que estas crianças travam é desumana, é só para forças de super heróis.
Somos um país pequeno e medimos tudo à nossa escala. Até na realização de desejos somos da escala do país que temos.



6 de novembro de 2013

Afinal existe uma palavra

...que define um estado.

#instacurity

(Medo) estamos a ficar desligados da realidade.

Eu quero, eu quero, eu quero.

Não é a Venezuela mas parece que esta época natalícia anda aí com umas imposições estranhas.

Desde o fim de semana passado que circula lá por casa uma folha A4 e respectivo lápis para que em todos (TODOS) os intervalos dos desenhos animados a mãe ou o pai apontem os brinquedos que anunciam (e que lhe agradam) e que ele (está a decidir se) pede ao Pai Natal. 
Já foi avisado que não podem ser muitos brinquedos e não querendo mais uma vez justificar essa "privação" com a falta de dinheiro que ele já sabe que não abunda, dissemos-lhe que o Pai Natal não trabalha só para ele, é para todos os meninos e que ele às vezes até nem se porta assim muito bem.  A conversa do costume, provavelmente não desconhecida da maioria das famílias.

Esta "brincadeira" tem servido para ver com outros olhos a publicidade que é dirigida às nossas crianças e que a maior parte das vezes nos passa completamente ao lado.
Não querendo entrar na qualidade da publicidade dirigida à infância (embora me apetecesse imenso) - que diga-se de passagem é um mercado extremamente rentável, doa a quem doer - sabemos que (essa) publicidade leva a criança a sentir que será melhor e mais feliz se possuir determinado brinquedo.  
Existem vários estudos que se debruçam sobre a disseminação de valores consumistas e construção de hábitos alimentares não-saudáveis (um, dois, três...)
Por curiosidade, descobri que na Suécia  a legislação proíbe qualquer tipo de publicidade na televisão dirigida a pessoas com menos de 12 anos antes das 21 horas - porque antes dos 8 anos a criança não tem capacidade de reconhecer o carácter persuasivo da publicidade e somente aos 12 anos é capaz de construir uma postura mais critica. E muito bem.

Mas, dizia eu que não vou debater aqui a qualidade da publicidade, a minha preocupação, agora que tenho observado um pouco mais este mundo, prende-se com o tipo de brinquedos que enchem as prateleiras das lojas. Sabemos que as crianças aprendem pela observação e sabemos que a publicidade fornece modelos de comportamento que as crianças imitam. Sabemos também que o brinquedo mais publicitado torna-se o brinquedo mais apetecível. 
É inevitável não reparar na diferença de valores atribuídos a brinquedos para meninas e brinquedos para meninos. O meu filho regra geral quer pistas, carros, bolas, jogos, etc. Já os anúncios para meninas assustam-me, não posso precisar em números mas entre bonecas para pentear (animais incluídos), bonecas que vão às compras, bonecas com malas de viagem, bonecas top-model (que tomam pequeno almoço em Paris), bonecas com centros comerciais (pelo menos duas colecções/marcas de bonecas trazem o seu espaço de consumo), não restam muitas mais. 
Eu sei que não são as únicas bonecas do mercado, mas são as que passam em contínuo nos anúncios de televisão. 
Serei só eu? Mas o que estamos nós a fazer? Que geração é que nós estamos a criar? 
Estaremos todos tão aparvalhados com as dificuldades diárias que achemos que na luta pelo estímulo à nossa economia vale tudo? Será que neste esforço pela sobrevivência das empresas é mais importante impor às meninas hábitos estúpidos deconsumo e modelos de comportamento fútil do que acabar com fidelizações ou baixar o IRC das empresas?
Estaremos nós todos tão desiludidos que achemos que nem vale a pena perder tempo com isto?

5 de novembro de 2013

"Intendo-te"

Entrou a correr na cozinha:
-Mãe, mãe, eu quero um intendo!
Parei um segundo para raciocinar
-Queres uma Nintendo! - corrigi
- Pois, uma Nintendo.
Resolvi perguntar:
- O que é isso uma Nintendo?
- Então é um tablet com duas lentes que abre assim. - E fez o gesto de um livro a abrir na horizontal.

Quando tinha dois anos os avós ofereceram-lhe uma PlayStation no Natal (daquelas que ele poderia levar para todo o lado - portátil - não sei se há de outras... perdoem-me a ignorância), mas nós ficámos com receio de ele se agarrar muito aos jogos logo de muito pequenino e trocámos a PS pela Wii (daquelas que tem que estar em casa ligada à tv) porque assim conseguiria ter jogos na mesma mas mais controlado. Fazem-me confusão as crianças nos carros sem olharem sequer pela janela. Queríamos evitar a dependência total da máquina a cada sitio que fossemos.
A coisa até tem corrido bem e volta e meia lá pede para jogar na "máquina i" mas é muito pequenino, ele gosta mesmo é de nos ver jogar a nós (que nem sempre temos paciência) e fazer a "torcida" e confesso que até à data nunca apostámos muito em jogos para  ele (na Wii), tem o telefone da mãe e do pai que lá muito de vez em quando se lembra e pede para jogar. Pensámos arranjar um tablet dos mais baratinhos para colocar umas quantas aplicações adequadas à idade, como temos no telefone, mas vai depender dos preços, também não queremos que tudo lhe passe ao lado, e sempre há uma série de boas aplicações gratuitas. Ainda me parece muito cedo para algo mais embora alguns coleguinhas dele tenham as PSPs e as Nintendos e as levem para a escola, ele vê e também quer, claro. 
Agora anda a fazer a lista das coisas que vai pedir ao Pai Natal, não escapa uma, é cada boneco/carro/bola que vê nos anúncios. A Ninteno, claro, mas "a 3DS". 
Sabem-na toda.

4 de novembro de 2013

A Fé

Recebi por email e gostei tanto que deixo aqui


A GRANDEZA DE DEUS

Uma senhora idosa muito pobre ligou para uma rádio cristã pedindo ajuda
desesperada, pois estava em dificuldade.
Um ateu que ouvia a emissão no carro, decidiu provocar a fé da senhora:
apontou o endereço dela e pediu à sua secretária que fosse entregar um
cesto cheio de alimentos na residência da velhinha instruindo a
funcionária de que quando a senhora perguntasse quem tinha enviado
aquilo, ela deveria responder "foi o diabo".
A secretária foi a casa da senhora e entregou o cesto. Como a senhora,
visivelmente alegre, não dizia nada, a funcionária perguntou:
"Não quer saber quem enviou isto?". Calmamente, a senhora idosa
respondeu: "Não importa, menina. Quando Deus manda, até o diabo obedece!".


3 de novembro de 2013

Tardes boas






E o dia estava tão bom que nos pareceu perfeito um passeio na praia. Tantas saudades. Tanta diversão.

O eclipse de hoje


Foi o último eclipse do ano e talvez porque o que seria visível para nós era tão pouco que nem se tivesse falado por aí além do assunto.
Por aqui fotografou-se uma ou outra coisinha. Era meio dia e vinte e o eclipse ía a meio.

Ainda o Halloween


Foi uma pequena viagem no tempo. A escolinha antiga do G caprichou e fez uma festa de Halloween à "séria". O meu piolho foi a uma festa à noite, caçou tesouros escondidos, andou às escuras em explorações no jardim e fez com toda a certeza muitas mais coisas que não teve tempo de me explicar.
As regras eram deixar a criança às 19:30 e voltar às 22 :00. A recolha de doces pelas redondezas (previamente combinada com os vizinhos) estava a cargo dos mais velhos. Os mais pequenitos ficariam confinados ao jardim e todas as surpresas que este contivesse. Poderiam mascarar-se a rigor ou não. E era festa com jantar.

Não sabia muito bem como a coisa ía resultar mas ver a "Cala" e a Dita trouxe-lhe de certeza memórias, depois o L e a G com quem continua a encontrar-se também ajudaram a que se sentisse melhor. É curioso mas apesar de ter várias memórias do espaço (e ainda por cima estava escuro) e de algumas pessoas, não se lembrava de muitos dos colegas, assim como eles não se lembrava do G.
Quando cheguei às dez da noite (é verdade, ainda nem acredito!) veio a correr mostrar-me o balde com os smarties no fundo. Estava divertido aos saltinhos mas disse-me que não se riu muito e sei que queria toda a atenção (que não pode ter) dos amigos. Expliquei-lhe que os amigos queriam brincar com todos, não podiam brincar só com ele e disse-lhe que era um sortudo porque era o único menino que tinha amigos em duas escolas. Isso pareceu fazer toda a diferença porque apesar de não dizer nada fez um grande sorriso.

Foi bom, foi bom pela festa e foi bom pela etapa. Estar num ambiente quase desconhecido, ter amigos, partilhá-los e perceber (ou ver) que a amizade não pode ser exclusiva, que a vida também tem outros caminhos, não gira à volta dele.
Resta-me acrescentar que a Carla e a Dita (e mesmo as outras educadoras que o conheciam) lhe fizeram uma grande festa, todos gostaram de o ver, fomos muito bem recebidos, foi muito bom.
O G não se mascarou, desde o primeiro Halloween da vida dele que nunca permitiu sequer uma teia de aranha pintada na cara, ainda levou um chapéu de bruxa, perdão, de feiticeiro que colocou por um ou dois minutos, depois, voltou a ser ele mesmo. Escusado será dizer (apesar de não parecer possível) que não tenho fotos do evento... estava mesmo muito escuro e os pais não estavam convidados.