27 de junho de 2014

A qualidade da água que bebemos

Imagem retirada da net

A Comissão Europeia lançou uma consulta pública sobre a qualidade da água potável com a intenção de melhorar o acesso (na União Europeia) à água potável de qualidade.
Esta consulta vem em resposta à iniciativa Right to Water (que o ano passado precisou de reunir um milhão de assinaturas com várias cotas por vários países - e que nós infelizmente não conseguimos atingir).

O Objectio agora com esta consulta é saber o que pensam os cidadãos das necessidades de melhoria do abastecimento de água potável de boa qualidade, e preços.
Esta consulta estará disponível até dia 23 de Setembro, é dirigida a todos. Todos deverão responder.

A partir do ponto 4 as respostas podem requerer o conhecimento da Directiva da Àgua Potável mas não é obrigatório responder a todas as perguntas. 
Reservem uns 15 minutinhos e não deixem de responder ao questionário, queremos tomar parte e ainda que achem que é uma ilusão, não deixem passar em branco. Temos a obrigação de lutar por nós. O ano passado precisávamos de 16500 assinaturas, ficámos pelas 15 800... somos 10 milhões.

A 17 de Maio deste ano o Governo Grego declarou ilegal um referendo popular (ameaçando com ordem de prisão por obstrução ao processo eleitoral)  que se estava a  formar para perguntar ao povo se concordavam com a privatização da água na Tessalónica (segunda maior cidade do país).
Não queremos acordar um dia e perceber que a água passou a pertencer a alguém e, que nos vão cobrar o que bem entenderem para nos dar de beber. 
Acho que já aqui o disse uma vez, logo a seguir será o Sol, o Oxigénio, etc.  Imposto do ar respirável, a taxa da vitamina D... e é melhor não dar mais ideias!

E já agora, se puderem divulgar a consulta pública, deixo aqui um obrigada do tamanho dos oceanos.

"Hamburguers"



Jamie Oliver estava em guerra aberta com a McDonalds (Americana), mostrou-nos como os hamburguers são feitos, abriu-nos (mais ainda) os olhos. Mostrou-nos aquela "papa" viscosa e cor-de-rosa que é adicionada aos hamburguers, o uso de hidróxido de amónio para lavar a carne (para a limpar de micróbios e bacterias). Explicou-nos como as "nuggets" são feitas dos restos não saudáveis e não aproveitáveis (gordura, pele e orgãos internos) das aves.
Jamie Oliver ganhou, a McDonalds cedeu e (diz que) mudou a receita.
Dizem que na América do Sul e na Europa a receita é diferente. Não explicam as diferenças, fica ao critério de cada um.
Por cá a história reza assim, sem grandes explicações para não afastar os clientes:

19 de junho de 2014

Made by Bloop


É minha, veio de Leiria, da Bloop
Uma nova forma de encarar o mundo. We wear what we are.
Nasceu no inicio deste mês, é 100% nacional, sangue novo a investir no país.
À escolha ou por encomenda. Para festas, reuniões, encontros, empresas. Para formar uma equipa, ou para uma familia unida. Para marcar uma posição ou simplesmente para encantar alguém. Para um pacifista ou um contestador, somos o que somos. Mas sempre com um espirito rebelde.
E depois, como me fica perto do coração, partilho aqui. 
E não é uma impressão ranhosa num algodão ranhoso, e  não custa os olhos da cara...
Aceitam-se encomendas.

18 de junho de 2014

O Ambiente

Mais do que nunca passo a vida a "postar" com atraso. Às vezes simplesmente desisto e deixo passar (com muita pena minha) porque a mensagem que pretendia já se perdeu no tempo. A falta de tempo tem destas coisas. Mas desta vez insisto, escrevo com atraso porque não quero mesmo deixar passar em branco o Dia Mundial do Ambiente (e até porque nestas questões de ambiente, estamos sempre a tempo).

A escola do G  leva este tema muito a sério e por lá estas coisas vivem-se intensamente. O Dia da Terra foi vivido em festa, com muitas actividades e jogos todos à volta da reciclagem e do cuidado pelo planeta. Do lixo reciclável fabricaram-se muitos jogos e a diversão viveu muito da aprendizagem.
Foi impressionante perceber o quanto este tema é apreciado pelas crianças. Já desconfiávamos que eles são todos pela natureza e confirma-se que abraçam a causa ambiental mesmo de olhos fechados. 
Se o exemplo e a ajuda em casa for no mesmo sentido, então estamos realmente a criar pessoas melhores para o planeta. Eu sei que não quero deixar para o meu filho e seus filhos, um Ambiente doente, prejudicial à saúde, em que no futuro a vida dos pais se centre na escassez alimentar e nos problemas de saúde dos seus filhos porque a geração dos avós não soube contribuir para este bem estar. 

Assim, tal como a caridade, o exemplo começa em casa, e porque a vida estando mais complicada a nível económico, só beneficia com a poupança que se consegue, e no fim ganhamos todos.
Viver de forma sustentável é estar em sintonia com as boas práticas não só para com o ambiente mas para com o todo. 
Deixo aqui, para quem tiver paciência de ler (assim como à semelhança do ano passado), um conjunto de ideias para quem as quiser aproveitar. O ideal é que aos poucos as tornemos regra em casa, e cada um de nós saberá com toda a certeza, mais umas quantas que aqui não constam.
Não são de minha autoria, foram compiladas por aí (na net, jornais, revistas, experiências, etc).

Em Casa:
- Separar o lixo orgânico do reciclável.
- Pensar as lâmpadas: as fluorescentes consomem menos 75% de energia e duram 6 a 10 vezes mais que as incandescentes. As LED podem economizar até 95% mais de energia e ter durabilidade 70 vezes superior.
- Fechar as torneiras enquanto nos ensaboamos (lavamos dentes, loiça, etc), tomar duches curtos e no fim fechar bem as torneiras.
- Evitar o uso de detergentes e produtos quimicos na limpeza da casa e usar as máquinas na sua capacidade máxima.
- Fazer mais caminhadas e, sempre que possível, usar menos o carro.
- Usar (ou fazer) um eco-bag.
- Evitar abrir o frigorífico a toda a hora e evitar colocar lá dentro alimentos quentes.
- Deixar os aparelhos eléctricos fora da tomada quando não estiverem a ser usados
- Usar (dar prioridade no momento da compra) a electrodomésticos acima de A/A+ em avaliação energética porque permitem o uso mais eficiente de energia.
- Usar o ar condicionado com sabedoria e apenas quando necessário, 2 graus abaixo da temperatura ambiente (é suficicente). Assim evitam-se que cerca de 900 Kg de emissões de carbono subam para a atmosfera anualmente.
- Uso de toldos ou chapéus-de-sol nas varandas/terraços/jardins para ajudar a controlar a temperatura dentro de casa.
- Calafetar bem a casa, tanto para o frio como para o calor.
- Usar pilhas recarregáveis. As pilhas podem contaminar a água e o solo com mercúrio e cádmio e também a atmosfera com vapores tóxicos.
- Reaproveitar a água da chuva (instalar caleiras para direccionar e recolher a água) para rega ou sistemas de irrigação, para lavagem de quintais/entradas, para lavagem do carro.
- Plantar árvores.
- Reutilizar embalagens para armazenamento de materiais.
- Sempre que possível, escolher produtos com menos embalagens plásticas -  ajuda a diminuir o volume de lixo. O lixo organico, no caso de uma alimentação não processada, pode ser usado como adubo natural e muito saudável.
- Preferir produtos de empresas com atitudes sustentáveis.
- Limitar o uso de pesticidas quimicos (alimentos/jardins) são tão maus para a saúde como para o ambiente. Existem plantas que são repelentes naturais de insectos e podem ser cultivadas em conjunto com outras que nos alimentam.
- Não queimar o lixo.
- Recolher os dejectos dos nossos animais de estimação.

No trabalho:
- Sempre que possível usar bicicleta ou transportes públicos.
- Partilhar carro/boleia.
- Pensar antes de imprimir, usar ambos os lados da folha.
- Fazer blocos de rascunho.
- Fazer reuniões à distância (usar Skype, etc).
- Nas pausas (café/reuniões/hora do almoço) desligar a luz e/ou monitor do computador.
- Não usar copos descartáveis, ter uma caneca, garrafa de vidro para água, etc.
- Desligar a impressora quando não é necessária.
- Poupar tinta de impressão usando uma ecofont  ou uma fonte de letra mais pequena/fina.
- Ventilador/ventinha é mais económico que o ar condicionado.
- Reciclar tudo o que for possível (cartuchos de tinta, papel triturado, plástico das esferográficas, etc).
- Utilizar/adquirir produtos reciclados (papel/cadernos/canetas/cartões de visita,etc).
- Colocar plantas no escritório, ajudam a melhorar a qualidade do ar.
- Abrir todas as cortinas para ter mais iluminação natural.
- Dar preferência às cores claras nas paredes para tornar o ambiente mais fresco e iluminado.
- Levar um lanche, é mais saudável do que comer no café.
- Alongue-se várias vezes ao dia.
- Sente-se com postura correcta.
- Negociar a possibilidade de trabalhar um dia por semana em casa/evitar deslocações (=emissões de carbono).
- Sempre que possível substituir equipamentos mais antigos que consomem mais enrgia.
- Colocar aparelhos avariados no depositrão para que sejam reaproveitadas as peças.
- Reciclar CDs (de onde se extrai também a prata).

É muita coisa, parece muita coisa,é verdade, mas na prática não é nada de especial, não custa nada, e o bem que se faz e mais que muito.
Obrigada a quem conseguiu acompanhar o post até ao fim, num mundo cada vez mais rápido, que vive cada vez mais do imediato, manter a atenção por mais de 5 minutos, é um feito.
E finalmente, parece que ao fim de quinze dias consegui escrever um post.



3 de junho de 2014

1 de junho de 2014

A festa da criança



A festa de todas as crianças (acho até que de todas as idades - a julgar pelos brindes que as famílias carregavam).
Este ano em vez de rumarmos aos jardins do Museu da Electricidade (como no ano passado), resolvemos ser diferentes - "Ah não, vamos antes para o jardim Marechal Carmona (Cascais), deve ser mais sossegado... não há tanto sol e a entrada é gratuita..." - pensámos nós, e pensou o resto do país.
Muita muita gente, mais que muita, muitíssima, uma multidão (ou várias!). O tempo esteve bom, o local é agradável mas com menos gente, é que às tantas não há regras, não há cuidado, não há educação. E quando as ofertas são muitas, resulta em muita coisa estragada pelo chão. 
As minhas queixas não são mais do que estas, porque a ideia é boa, eles merecem ter dias assim onde podem brincar e divertir-se em coisas diferentes, o pior é o caos instalar-se, o pior é serem muitos miúdos entregues a si próprios nas brincadeiras... e num sitio tão cheio, em menos de um segundo perdem-se todos de vista, é complicado. É um bocadinho assustador. Já nem tivemos coragem de descer à baía para ver o resto da festa. Talvez para o ano.

Sábado de livro





Há dois anos lá estivemos para ver nascer um novo projecto. Hoje o projecto continua.
"O meu nome é..." o nome de todos nós. Um livro pensado para crianças não tão pequeninas, cheio de "tesouros" para descobrir. Do site(blog) descarregam-se uns selos/cromos para compor a história. E as próprias páginas do livro formam um desenho inteiro, como um puzzle mas sem direito a arrancar as folhas.  
Eu sei que sou suspeita mas, é tão bonito, os desenhos da nossa Ritinha são tão, tão, mas tão lindos! E a ternura que passa em cada um deles, e a emoção de cada linha, perdoem-me (os outros ilustradores) mas não há como ela.

Foi uma tarde soalheira, cheia de amigos, família, brincadeira, gargalhadas, estávamos a precisar. E descobrir coisas novas e bonitas é sempre bom.

Ah, é verdade, fora de publicidades ou patrocínios (que não existem) porque este espaço permanece o meu espaço de partilha, se alguém por aí estiver interessado, é por aqui que se consegue adquirir o livro, e autografado ainda por cima.
Esta menina vai longe.

PS - a miúda gira de máquina fotográfica em punho é daqui.