26 de junho de 2015

Antes de morrer quero...


Por causa desta publicação (aqui), baseada neste projecto, embora com as diferenças que a idade e história de cada um implicam, foi-me inevitável pensar naquele balanço que de vez em quando fazemos das nossas vidas.

Fazer uma pausa e pensar em que ponto do caminho estamos e, optar por tentar melhorar, é sempre desejável. O problema, é quando andamos a mil, sem tempo nem espaço para carregarmos na pausa.
Ver pessoas com uma idade avançada, ainda com objectivos, aspirações ou mesmo sonhos, é, no mínimo, inspirador. Há muito pouco disso por aí, nos dias que correm. 

Quanto ao projecto original, ler as aspirações pessoais de cada um (maioritariamente gente mais nova), coloca muita coisa em perspectiva.
O que para um poderá ser algo extremamente fácil, para outro poderá ser um projecto ou objectivo de vida mais difícil de atingir. No fim, se nos fizer pensar um pouco, já é bastante positivo.

Por causa disto lembrei-me de algo (alguém ou um filme, não sei) que nos sugeria escrevermos o nosso próprio elogio fúnebre para sabermos como gostaríamos de ser recordados (algo do género "se não o fazemos pelos outros, façamo-lo pelo nosso próprio ego"), e depois, agir em conformidade.  
Parece-me ser um objectivo a considerar, não?

A publicação do Centro Comunitário da Gafanha do Carmo é simplesmente maravilhoso. Espero que todos eles consigam realizar o seu sonho.

Sobre a "tradição"

Não o poderia dizer melhor.

16 de junho de 2015

Ver sem óculos

Em Novembro do ano passado tive que começar a usar óculos, sempre, diariamente. Vicissitudes da idade, já lá vão 44.
Se gosto? não, detesto. É mais uma preocupação, mais uma chatice, mais um cuidado a ter. E quando se sujam (sujam-se facilmente), incomodam mesmo. Não são como os o.b., embora se possa correr e andar a cavalo, não se pode tomar banho com eles. E toda a gente sabe que os estamos a usar...

Mas tinha que ser, não nos curam, servem apenas para nos ajudar a ver melhor e é para já, a melhor solução para não vivermos um pouco à margem do que não conseguimos ver. 
Tudo isto para dizer que há dias encontrei este pequeno filme e, como resulta mesmo, achei que era de partilhar.

Gata escondida

...com o rabo de fora