27 de março de 2015

Os ciclos

Desde que o ano lectivo começou, em Setembro, que o meu filho delira por já estar no 1º andar (do edifício da escola, que é o da primária). As conversas sobre a escola vão todas invariavelmente dar ao mesmo, o facto de estar quase a ir para o primeiro ano.
Lá para Janeiro comecei a ouvir-lhe uma palavra nova: "finalista".

Ontem na reunião de pais, no meio de muitas novidades sopradas por alto para o começo do próximo ano (a apresentação da futura professora, novas disciplinas curriculares, etc), lá se falou na festa de fim de ano e, na festa (só deles) de finalistas. Só para aquela turma, só para os pais, só com as surpresas que estão a ser preparadas, só para as despedidas.
Foi-nos dito que são precisas fitas, fitas de finalistas (é verdade). Azuis claras para os meninos e cor de rosa para as meninas.

A última vez que usei/comprei fitas foi na faculdade, há 20 anos (Céus!)
Acho que nem sei bem onde se vendem as fitas.
Uma amiga falou-me de uma loja de trajes académicos e fitas que há no CC Colombo. É pertinho do escritório e dei lá um saltinho à hora do almoço. 
Pedi fitas, azuis claras.
A senhora perguntou-me qual era o curso... nem sei bem o que me apeteceu responder, o meu filho é realmente finalista, mas, do infantário...  sorri e optei pela verdade. Ainda nos rimos um bocadinho.

Falta escrever qualquer coisa bem bonita, bem inspirada para lhe ficar para o futuro. Sei que todos vão assinar nas fitas uns dos outros, sei que os professores também vão escrever e não sei mais nada. Não quero pensar muito no assunto, a não ser nas partes que nos fazem rir. 
Está quase, mais um ciclo que se completa. No outro dia lia numa parede que a vida é o que nos acontece quando estamos ocupados a fazer planos, e não é que é verdade?



25 de março de 2015

Do ensino

É bom "abrir"o jornal/revista e ver que o mundo, apesar de muita coisa, avança no bom caminho.  É bom ver que o sistema se adapta às necessidades. E mesmo longe, mais no tempo que na distância (infelizmente), a esperança fica que as mentes (menos brilhantes) que tomam as decisões por cá, se inspirem e permitam às nossas crianças usufruir das inovações de modelos vencedores. Há que abrir os olhos e deixar de ser pequenino.
Ou isso, ou pôr o puto a aprender finlandês rapidamente.

A noticia da visão: aqui
A notícia do The Independent (mais elaborada): aqui

Quando o Inverno já chateia


Só para me lembrar que, por vezes, mesmo contra todas as probabilidades, de um momento para o outro, tudo pode mudar para melhor.