31 de maio de 2011

Street art #3




Nunca fui muito fã de Mimos (mimica, entenda-se, adoro mimos dos outros), não lhes consigo achar piada, não consigo encontrar em mim nenhuma emoção empática na presença de uma "actuação" de mimica.
Para mim, expressão corporal é dança, é teatro, é cinema. Mimica não me atrai nem nos jogos (nem vou entrar por este caminho). Mas aqui, aqui foi diferente, esta senhora-estátua cativou-me. Acho que a diferença pode estar em usar adereços á "altura" da representação, adereços que mereçam o actor (aqui actriz), o que nem sempre é o caso e deita sempre tudo a perder. Muitas vezes é exactamente a escolha ou estado dos adereços que estraga tudo, por muito bom trabalho que a pessoa esteja a fazer.
Não é o caso aqui, e acho até que a fotografia não ajudou porque ao vivo esta senhora era uma autentica estátua de bronze.
Muito bom.

Junho de Festa

Gosto mesmo do mês de Junho, aliás, já gosto quando chegam os "vintes" de Maio, trazem consigo a promessa do bom tempo, dos dias grandes, do Verão, da animação das festas, das férias, do bom humor, da alegria generalizada.
E Junho, Junho é o mês das festas, das minhas queridas sardinhas assadas sem as quais eu não viveria, dos arraiais, da animação de rua, da transformação da cidade.
E começa a sério já amanhã.
No Terreiro do Paço ás 21:30 um espectáculo aéreo inspirado nas obreas de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas e Alice do Outro lado do Espelho, bailarinos, acrobatas e actores com técnicas aéreas, música e imagem. Acho que deve ser a não perder... E continua, depois uma parada na Rua do Ouro e para terminar o primeiro dia, o pessoal junta-se todo no Rossio e leva com uma teia suspensa em cima, para criar o efeito de máscara sobre o público, todos participam.
O mês trará Jazz nos elevadores (ascensores), jardins, largos, alamedas, miradouros,etc. Fado nos eléctricos. Microbailes um pouco pela cidade (velha). Coros nas Praças. Peças de Teatro nos autocarros, metro e comboio. Arraiais aos pontapés, claro. Teatro das Compras nas lojas mais emblemáticas da baixa. O Festival (4º) de bandas de Lisboa. Cinema ao ar livre. Corridas, regatas, etc.
É um nunca acabar, não há desculpa para a má disposição. E claro, em Julho vamos todos de férias porque estamos todos de rastos.
Mas o melhor é ver aqui, está tudo organizadinho e explicadinho, quem faz o quê, onde e quando.
Queria mesmo era uma sardinha assada, já é meio-dia e já não dizia que não.

30 de maio de 2011

Depois da tormenta... do trânsito






E já com calma e capacidade mental para analisar a coisa.
Já respirei fundo 435 vezes.

Vinha eu a pensar logo de manhã, se nos (me) fosse permitido ter um barquito, a remos (mas se puder escolher, preferia com motor), pequenininho 2 a 3 pessoas no máximo (para pelo menos caber a familia), assim como quem tem uma bicicleta ou uma "vespa", chegava ali ao passeio maritimo, enfiava-me na minha embarcação, e era um instantinho enquanto chegava ali ao Terreiro do Paço (e não nos podemos esquecer que era menos um carro na estrada, ainda que só faça o caminho de carro quando há greve).
Claro que depois não teria o "maravilhoso" para-arranca desta manhã que me permitiu as primeiras fotos do dia (é que normalmente o comboio não permite e hoje tinha que aproveitar, e tinha que me entreter, não é?).
E é verdade, há males que vêm por bem e já que não vou à Marginal no próximo dia 12 tirar fotos a todos os centímetros do caminho, fico já com estas.
Das fotos que tirei desde a Rua do Alecrim, fazem parte as do post anterior.
Lisboa é uma cidade muito bonita seja sob que cor fôr.

Marcas de outros tempos #2


A greve e o que ela me traz

Duas horas e meia para chegar a Lisboa.
Só pelo desgaste do stress já estou capaz de ir de fim de semana.

28 de maio de 2011

O acampamento de Lisboa







Puerta del Sol para aqui, Rossio para ali, confesso que já andava a ficar um bocadinho baralhada. Vai daí, resolvi lá dar um saltinho e ver o ambiente da coisa.
Algo que começou no consulado espanhol em solidariedade com os contestatários de Madrid, foi depois transposto para o Rossio (adoptado por espanhois "residentes" e depois por portugueses).

Concordo e defendo o direito á indignação e ao protesto, assiste-nos a todos (cidadãos livres em democracia), mais ainda se de uma forma pacífica e respeitadora da liberdade dos outros.
Mas há aqui duas questões fundamentais para mim.
A primeira é quando as crianças ("importa assinalar que a dormida de ontem contou, pela primeira vez, com a presença de crianças, que dormiram na Praça juntamente com os seus pais. As ruas, que são nossas, são agora também delas…")  começam a ser usadas como veículo de protesto dos pais (ou de quem for) e colocadas deliberadamente em condições menos próprias de segurança, higiene, e conforto.
E a segunda, se aminha liberdade começa onde termina a liberdade do outro, o recíproco também é verdade. Daí que eu sinta com habitante, cidadã cumpridora de leis, normas e regras que me são impostas diariamente (nomeadamente em termos de impostos) que tenho o direito a ter uma Praça do Rossio, o local emblemático que é, liberta, limpa, habitável, atractiva e segura para um passeio a qualquer hora, para uma caminhada, para o turismo, que no fundo ainda é o que vai valendo aos comerciantes desta zona não tão protegida e intocável como se possa pensar.

As pessoas estão cansadas, estão desiludidas, têm cada vez menos poder de compra e talvez por isso se agarrem a tudo ao seu alcance porque pode ser que de algum lado venha algo de bom. E pode até daqui sair um movimento brilhante de cidadãos, não contesto isso, mas há condições e regras de boa cidadania.
Também me assusta o desemprego, claro que assusta, e é de facto urgente uma reinvenção da política e dos governos, mas acções de "marcha e resistência", trazem  consigo uma conotação de "ir até às últimas consequências", e isso, logo á partida, não me revela preocupação com o próximo.

Numa altura da minha vida em que tive mais disponibilidade, estive ligada a uma campanha de mobilização por um assunto que me é muito caro (a pobreza), e em nome de ajudar o próximo, nunca ultrapassei (nem eu, nem quem comigo estava) limites nem tive comportamentos irreverentes (independentemente da idade). Porque não nos pode ser tudo permitido e desculpado o tempo todo.

Sim, façam-se campanhas, apelos, manifestos, marchas pacíficas, o que fôr, mas respeitemo-nos mutuamente, faça-se valer a palavra e não se perca a razão pelos actos. Há que pensar um bocadinho, nós já vivemos em democracia, e lá porque importámos um movimento, não significa que o tenhamos que importar com todas as suas fraquezas e ameaças. Somos diferentes na nossa maneira de estar, de pensar, e de agir.
Há que levar isso em conta.

Isto não é um Blog político (parte II)

Vinha na edição do Jornal Sol do passado dia 20 uma notícia que tinha por título: "Rejeição anormal preocupa PS" e em subtítulo  explicava que "(...)grande parte dos indecisos jamais votará PS", presumo que por aversão ao "querido líder".
A minha preocupação é: por associação de ideias, será que Sócrates (o outro, o "grego") e o pensamento socrático estão a salvo?

Isto não é um Blog político

Ouvir o "nosso primeiro" acusar os outros de mudarem de ideias, lembra-me aqui há uns tempos o (Dr) Mário Soares dizer que só os burros é que não mudam de ideias.

27 de maio de 2011

Imagens poéticas

Lá vamos nós outra vez


Confesso que estou a ficar um bocadinho cansada disto.
Aquilo que me prejudica é tanto que começo a ficar com vontade de retribuir um bocadinho.
Estou farta de não encontrarem alternativas a prejudicar a população (como se toda  a conjuntura não andasse já a lixar quem só quer trabalhar descansado).
Pronto, era só isto.

Fã a roçar o vício


São nacionais, são bons, fazem bem e eu adoro.
Vieram mesmo da Madeira mas tenho que ver onde os encontro por cá.... porque estes já eram.
Nós temos mesmo coisas boas!

26 de maio de 2011

Compreendam

Senhoras de Lisboa,
Compreendam que um dia como o de hoje, cinzento e chuvoso, nesta altura, com este calor, é bom, refresca, limpa o pó do ar, é saudável e é só um dia (ou dois) de chuva, não é um Inverno inteiro que aí vem. Por isso, voltem lá a pôr os casacos e roupas escuras de malha nos armários que dias assim só nos lavam a alma e refrescam-nos o corpo.

25 de maio de 2011

Importas-te de repetir?

Ontem á tarde, o G entra pela cozinha a dentro a empurrar o carrinho (um que ele tem onde costuma andar sentado em cima) na minha direcção.
-"Mamã, poscênça".
- (!)
(tradução: - Mamã, com licença)

Educação e Educação

É de facto abismal a diferença que 30 anos provoca em tudo, quanto mais no ensino. Lembro-me de a minha mãe dizer, quando eu era miúda e estudava ainda no (que é hoje o) ensino básico, e ela falava no que aprendia: os rios, as serras, as 11 provincias de Portugal e as suas capitais, coisas que nós aprendemos também. Falava na quantidade de exames que fazia, que para começar tinham logo a admissão ao liceu. E era a doer (em vários sentidos).

Hoje em dia, vamos vendo e vamos ouvindo falar do que se vai passando. E fico... siderada.
Este post fez-me lembrar Aldo Naouri que no prefácio do livro Educar os Filhos (Livros D'Hoje), diz:

"...[no panorama Francês] no seio do qual o louvável ideal democrático entende dar a mesma oportunidade a todas as crianças, sem excepção. A questão que, desde logo, importa levantar é a de saber se devemos manter no ensino um nível de qualidade que produza forçosamente excluídos, ou se o devemos nivelar por baixo(...)". 
Mais à frente ele acrescenta:
"É a experiência que dá a reposta certa, pondo em relevo que o que é comum a todos os casos é uma falha de educação precoce (...) da bagagem que a criança dispõe para encontrar o outro, e os outros, sem medos e sem surpresa, e fazer a experiência do vínculo social com as suas vantagens, mas também com as suas contrariedades, à cabeça das quais se apresentaria a relação com o esforço."

Provavelmente utilizarei este livro para futuras referências. Acho que qualquer pai/mãe que tenha crianças pequenas, lhe deveria dar uma olhadela. Põe em perspectiva uma série de pontos interessantes. Ainda que fale no exemplo Francês, está muito actual e também muito ao nosso alcance. Assim haja por cá quem se preocupe e se proponha alterar as coisas. Estamos mesmo a precisar.

Tudo isto engloba também a questão da agressão das "miúdas" que faz agora a manchete das notícias e anda aí por todo o lado. Devo confessar que como mãe, não consegui ver o filme até ao fim  (nem sei se o vi até meio) e digo e afirmo que não sendo já a primeira, nem a segunda, nem a terceira, nem a "por aí adiante" vez da violência deste género e passividade de quem observa, espero sinceramente (com toda a força, e faço muitas figas por isso) que seja aplicado um castigo exemplar, mas exemplar mesmo!
Não há direito que com medo de magoar, e melindrar, e traumatizar os meninos, se perpetuem comportamentos destes. Umas boas "galhetas no focinho" que deveriam ter tido a tempo e horas teriam evitado tudo aquilo que se passou e se está a passar. E os pais deveriam também ser responsabilizados, as escolas são o complemento da educação que se dá em casa (e vice-versa), não pode haver demissão nem responsabilização das escolas pela parte dos pais (até porque sabemos todos muito bem o estado em que as escolas andam). Há "trabalho" que tem que ser feito em casa. Por acaso também se chama educação, mas de outro tipo.
E se pareço "dura", só tenho a acrescentar que me estou a conter (muito).
Estas coisas revoltam-me, estou tão zangada!

24 de maio de 2011

Conversa matinal

Por norma, enquanto tomo banho e me despacho de manhã, o G fica com o pai em cima da nossa cama a ver as notícias.
Num destes dias, andava eu na minha azáfama matinal quando passa uma notícia com imagens sobre um qualquer discurso do nosso primeiro ministro. O G aponta para a televisão e diz:
- "Xôle"!
Ao que o pai responde:
- isto não é um senhor, é um... um gajo!
E o G assentindo com a cabeça e sem tirar a chucha diz:
- "Gajo, xôle"!
Educação acima de tudo.

Street Art #2




Marcas de outros tempos


23 de maio de 2011



Estas duas fotografias têm quase um mês de diferença, sendo a segunda desta manhã.
Costumo encontar esta pessoa quase todos as manhãs. Uns dias passo eu primeiro e ele não está lá, outros, eu passo e vejo-o na sua contemplação.
Esta manhã, foi diferente. Podia jurar que chorava, os carros não deixavam ouvir mas os movimentos das mãos e o sacudir do corpo quase não me deixaram dúvidas.
Parei, mas, o receio, o achar que me intrometia, a incapicidade de poder dar uma resposta levaram a melhor. Esperei, vi-o discutir com ele próprio.
Virei costas e segui com a minha vergonha.
Ele tem com certeza alguma lição a aprender e eu, eu também.

Porque tudo aquilo que tomamos como certo, todas as bases e todos os suportes que sempre lá estiveram podem desaparecer um dia, e de um momentopara o outro.
A vida é tão precária e tratamo-la como se fosse a mais sólida das construções, achamos que suporta todo o peso que lá quisermos colocar.
E trazemos tantas, tantas lições para aprender.

Notícia de última hora


Correndo o risco de parecer a "maluquinha das esplanadas", informo a chegada de mais uma (mini) esplanada à Praça do Comércio. Tem o quisque para o café, para a água e para os postais. Há bocado ainda não estava aberta ao público e tem pinta de ser agradável durante a manhã porque este lado da praça está à sombra.
É ali mesmo no cantinho mais próximo do inicio da Rua da Prata.
A não ser que comecem a brotar esplanadas como cogumelos, penso que tão cedo não valterei a este assunto.
Será?

22 de maio de 2011

Sábado de Natureza







Apanhar morangos, ver as cebolas na terra, cheirar a hortelã, descobrir um pinheiro do seu tamanho e ao final da tarde, encher a barriga de amoras.
Eu sei, é um privilégio.
Espero que ele sempre possa ao longo da vida, ter este contacto com a natureza.
Deviam todos poder.

20 de maio de 2011

Serviço de Informação

Para quem alguma vez (ou sempre) usou o "parque de estacionamento" da Ribeira das Naus, saiba que  acabou, desde ontem. Para quem encontrava algum "alívio" na carteira em estacionar ali por um bocadinho ou por dias e dias, "chapéu"!
O começa / não-começa das obras na frente ribeirinha que permitia contornar um bocadinho as coisas e estacionar num espaço "selvagem", optou por permanecer começa / não-começa mas sem dar "borlas" ao pessoal, afinal temos uma dívida para pagar.

Maré Alta



Fotos de 4ª feira dia 18

Tem estado maré cheia a meio da tarde (pelas 17h +/-), maré demasiado cheia (4 metros) para o meu gosto, o que torna o "galgar das paredes do cais" do post do terramoto um pouco.... despropositado.
Não gosto especialmente de marés cheias, nunca gostei, nem na praia e nem quando miúda adorava nadar e a maré cheia me proporcionava um mar sem rochas e cheio de água para eu encher a barriga de natação. E não gosto da maré cheia não por oposição a maré vazia, acho que são tão distintas uma da outra que não tem que haver a primeira sem a segunda ou vice-versa.
Não sei se é porque a praia fica mais pequena, ou porque o mar fica mais "gordo", e forte, e "selvagem", e mostra um pouco mais da sua enorme força... não sei explicar, não gosto.

Mas a maré cheia faz-me sempre regeressar aos tempos de escola, a um "poema" cujo autor desconheço, que aprendi ainda bem pequena e que nunca consegui esquecer:

Baixa-mar, Alta-mar
Baixa-mar, Mar morto
Baixa-mar, Alta-mar
Baixa-mar pai a outro.

Adoro-te

Adoro o meu filho!
Gosto tanto, tanto, tanto, tanto do meu "bebé".
Às vezes, assim do meio do nada, a meio do dia, seja porque vejo uma foto ou porque me lembro da carita ou alguma coisa que o meu pirilampo fez, "batem-me" umas saudades... Ai, ai...
Pronto já desabafei!

PS - De vez em quando vão acontecer assim uns posts, não consigo controlar.

-Mãaaaaaaeeeee, mamãããããããã.
-Sim, amor.
-Cu-cuuuuuuu!

19 de maio de 2011

Dia 22 de Maio, walk the world


Maio é um mês profícuo em Marchas e Caminhadas. Faz sentido, já não está "aquele" frio e ainda não faz "aquele" calor.
É já no próximo domingo 22 a Marcha Contra a Fome. É uma iniciativa anual de vários países. O objectivo é reunir fundos para as acções do Programa Alimentar Mundial (das NU). Pretende-se melhorar a alimentação e a saúde das crianças em idade escolar que vivam em situação de pobreza extrema. A inscrição é de 5€ e assim cada participante já está a assegurar 25 refeições a crianças dos países mais pobres do mundo.
Dia 22 de Maio ás 10:00h na Torre de Belém.

E no domingo seguinte, dia 29 também ás 10:00 mas no Parque das Nações, há a 2ª Caminhada  a Favor da Cura da Diabetes, vi no blog "Cocó na fralda", não sabia. A inscrição é de 10€ e a caminhada de 5 Km.

Manhã agradável?


Claro que não! Onde é que já se viu?
Ambiente péssimo, cheio de turistas, gente sem pressa, a disfrutar do espaço (em vez de estarem a trabalhar). Não há transito, temperatura amena, tranquilidade em plena Baixa Lisboeta.
Pfff, desocupados, é o que é.

18 de maio de 2011

Já são três...




... as esplanadas da Praça do Comércio.

Ainda a arte, street art







E porque estou numa de arte, não posso deixar de homenagear os nossos artistas de rua que por aí andam.
Porque temos excelentes mostras da criatividade que por estas partes abunda.
Começo com o "José e Pilar" (ali em frente à Casa dos Bicos), e não posso deixar de pensar que teríamos todos muito mais a ganhar se muitos dos muros e paredes desta cidade fossem aproveitados assim, com trabalho, cor, diversão e emoção. Porque é isso mesmo, a arte desperta emoções e para além da música, onde mais é que o ser humano (a esta altura da evolução) consegue absorver mais do que uma coisa ao mesmo tempo? Dizem os entendidos (e com razão) que só conseguimos ter uma conversa de cada vez, não conseguimos ouvir duas conversas ao mesmo tempo e não conseguimos ouvir e falar ao mesmo tempo. Só numa sinfonia (e acho que qualquer outro tipo de música) conseguimos ouvir centenas de sons ao mesmo tempo e só na pintura conseguimos ver ("processar") centenas de cores ao mesmo tempo. Somos assim, somos humanos e ainda bem pois temos a música e a pintura para nos maravilhar e emocionar. E obrigada a quem "transpira" tanta criatividade que tem que a espalhar pelas paredes. Nós, os que passamos é que disfrutamos e ganhamos.

17 de maio de 2011

Urban Sketching Symposium


Para quem sofre do mesmo mal que eu, ou simplesmente para quem gosta.
O segundo simpósio internacional de Urban Sketchers vai ser em Lisboa. 21, 22 e 23 de Julho com workshops pela cidade. As conferencias vão ser na Faculdade de Belas Artes. Informações aqui. E há bolsas USKP aqui, no blog. E vale a pena passear um bocadinho por lá, é outro mundo.