28 de dezembro de 2012

Boas Festas


Atrasadas mas ainda dentro do aceitável.
O tempo não tem sido muito mas os votos (para quem passa por aqui) são os maiores possíveis, do tamanho de toda a nossa vontade em mudar tudo o que não está bem.
Dizem que 2013 vai ser pior, pois vai, vai ser pior para quem acredita que será.  Pela minha parte, gosto de ser capaz de pensar que daremos a volta por cima, que o pior já passou e que a nossa resiliência de algum modo compensará.
Deixem-se de "pés direito", entrar com os dois pés é que é, para haver equilibrio. Bem presentes dentro de nós e cientes de quem somos.
Pensamento positivo (é difícil mas é possivel). Como disse um dia Walt Disney: "se somos capazes de imaginar, somos capazes de fazer", eu acredito.
Boas Festas de todo o coração.

Muito (poucos) abraços


A iniciativa é aquela que já se sabe, louvável. Num momento em que nos resta (!) virarmo-nos para o mais importante - os afectos, a boa vontade, o amor, a amizade - esta iniciativa perdeu-se.
Compreendo que não pretendessem agregar-se a nada nem ninguém porque os patrocínios pecam nas iniciativas pela conotação que lhes dão. A iniciativa queria-se pura, sem apegos ou ligações, apenas com o desejo de se fazer conhecer e chegar a todo o lado. Promessas de divulgação havia muitas mas... ficaram-se por aí. Foi pena.
Eu soube porque a R, pequena atenta a estas coisas (e trabalhadora nestas coisas), lá foi e participou e abraçou quem quis (porque também houve quem não quis).
Nós depois abraçámo-nos em família num jantar demorado e cheio de calor humano. É o que vale.

A prenda mais linda

O embrulho lindo que habitou a nossa árvore de Natal durante uma semana e meia albergava o pauzinho de incenso e o respectivo suporte natalício. Lindo de morrer, claro, ou não tivesse sido feito pelo meu filhote.

Natal é...

...dar



e receber.
 
E tudo aquilo que podemos dar de nós, faz as melhores prendas do mundo.
Adoro receber bolachinhas... adoro as prendas feitas por e para alguém. Tem tanto de quem somos.


20 de dezembro de 2012

As festas

Dezembro não é só o mês do Natal, nestes três últimos dias (hoje ainda não sei) houve três festas de anos na sala do G. Doces todos os dias!
Ontem no caminho para casa a comer um chupa-chupa disse:
- Já estou farto de doces!
"Deve estar algum santo para cair do altar", pensei.
- Também acho filho, dá cá isso.
- Não, depois de comer o chupa-chupa é que eu já não como mais nenhum!
Pois.

São as correrias

São as correrias de deixar tudo pronto a tempo e horas.
De estar com os amigos de quem nos lembramos sempre mas que nestas alturas lembrança é mais sinónimo de presença física, de dizer olá cara a cara, de vir dizer ao outro que a amizade permanece para além da escrita. Os amigos que o tempo ou a distância afastou mas que na memória permanecem imutáveis e  presentes, de quem sentimos falta mas a quem ainda podemos falar, é preciso lembrar que para estes ainda vamos a tempo.
 
As correrias da época e os locais apinhados denunciam também o tal do "consumismo" que a crise se propõe sanar. Mas, principalmente agora, logo agora, dar um presente pode ter todo um novo significado. No meio da luta e dificuldades diárias, poder proporcionar uma alegria a uma criança, é também um acto de amor, porque para quem dá, o amor também está presente no esforço daquela compra, e o amor retorna no sorriso e na alegria.
 
As correrias de preparar tudo, para faltar o menos possível, na casa, na mesa onde a familia alargada se vai reunir, a comida e a bebida que acompanharão a partilha. Casas e mesas de família onde as mãos de quem sabe (ou de quem quer saber) dão formas e sabores que alimentam os sentidos e os desejos.
 
As correrias da antecipação da alegria, do reencontro, do convivio, deixam-nos sem tempo para muito mais. Ficamos sem tempo e ficamos cansados mas esquecemos as coisas menos boas e ficamos felizes.

14 de dezembro de 2012

Para o fiel amigo

Para muita gente, o melhor amigo continua a ser o eterno bichinho de quatro patas que desde sempre acompanhou o homem ao longo da sua evolução.
Manteve-se fiel, resistiu a abandonos e maus tratos. Resistiu a apuramentos de raça, resistiu a "freak shows" e combates. E permaneceu.

Adoro cães, tive o privilégio de os ter como companhia ao longo de grande parte da minha vida, tive casos de verdadeira dedicação e amizade (deles para mim). Foram os melhores companheiros daquela viagem de infancia/adolescência que eu alguma vez poderia ter tido.

Acho maravilhoso sempre que encontro  mostras de dedicação do homem para com o cão (na verdade, acho maravilhoso sempre que encontro mostras de dedicação do homem seja para o que fôr).
Nestes tempos "interessantes" em que vivemos, com o número de animais abandonados a aumentar porque há cada vez menos condições para os manter, são obviamente também, cada vez menos os mimos (leia-se compras) que se destinam ao fiel amigo. Por isso, quando encontro coisas simples que nos fazem investir apenas algum tempo, cuidado, criatividade, carinho e bons momento passados em família (caninos incluidos), maravilho-me e fico grata por poder testemunhar.

Sem preço de qualquer espécie, AQUI (escolher por arquitecto) é só fazer o download da habitação que mais agrade ao amiguinho/crianças/dono e depois é só construir o projecto em familia, a várias mãos e patas. Sem preço mas com muito valor.
Perfeito para o tipo de época em que estamos.

12 de dezembro de 2012

Boas ideias


Dívidas


Lá vamos nós...
Se uma empresa "normal" dever 400 milhões de euros o que é que acontece? Ah, é futebol, e futebol é para entreter as massas. Mas (e o que eu vou dizer é discutível) uma familia por muito apaixonada que seja por futebol, quando perde tudo, quando deixa de ter comida para alimentar os filhos, preocupar-se-á com isto? Se calhar sim! Ah então, ok, mais um "aumentozinho" de impostos é aceitável.

11 de dezembro de 2012

As incríveis crianças


Não raras vezes, sempre que chegamos ao destino, o meu filho salta para o lugar do condutor e diz que vai ele a conduzir. Outras vezes (mais raras) só quer ir à frente ao meu lado.
Numa das muitas (muitas mesmo) vezes que vimos o filme "Os Incríveis" ele virou-se para mim e perguntou-me se a mãe do "Flecha" ía buscá-lo à escola.
- Sim filho, a mãe do Flecha vai buscá-lo e levá-lo à escola como a mãe faz contigo.
- Mas olha, vês, ele vai ao lado da mãe dele!
(!)

Dias de terra



São os melhores dias do mundo!

10 de dezembro de 2012

7 de dezembro de 2012

I, Pet Goat II


By Heliofant

O simbolismo no seu melhor.
Para amar, odiar, comentar, interpretar, mas principalmente para pensar.
 aqui uma interpretação e aqui uma entrevista do realizador Louis Lefebvre ao Infowars.

6 de dezembro de 2012

Conforto em dois minutos


Não sou muito de usar o microondas para grandes cozinhados. Reconheço-lhe a utilidade e rapidez para aquecer tudo (ou quase tudo) e para descongelar, principalmente, o pão (foi a isto que ao longo de 10 anos o nosso microondas ficou reduzido).
No outro dia, estava assim necessitada de qualquer coisinha... doce, como a outra senhora, apetecia-me algo mas nada de que um Ambrósio me pudesse valer.
Arrumava eu revistas velhas quando não foi o meu espanto que nas 2 ou 3 folhas  que algumas revistas reservam para o capítulo de culinária, dei de caras com o bolo de 2 minutos. Não me lembro qual foi a revista, normalmente herdo-as da minha mãe e às vezes vêm 4 ou 5 todas juntas lá para casa. Por isso, não posso deixar aqui os devidos créditos mas qualquer coisinha avisem e eu ou retiro o post ou faço aqui a devida referência.
Dizia eu que dei de caras com uma receita para um bolo individual feito numa caneca e que coze em 2 minutos na potência máxima do dito aparelho. Bolos em microondas deve ser coisa que não falta na net mas, nunca me tinha lembrado disto.
Se bem me recordo, a fórmula de preparação rezava assim:
4 colheres sopa açucar, 3 c. sopa leite, 3 c. sopa óleo (acho muito), 1 ovo, 4 c. sopa farinha e meia c. chá de fermento (se o bolo for de chocolate deve-se ainda juntar 3 c.sopa de cacau e colocar chocolate derretido por cima - depois de feito). Bater  os primeiros 4 ingredientes muito bem e juntar depois a farinha. Numa caneca untada vai ao forno e é vê-lo crescer. Cuidado porque obviamente, sai a ferver.
Para um daqueles momentos serve lindamente, não é preciso batedeira, faz-se tudo bem rapidinho à mão. E mal começamos temos logo o bolo feito.
Este bolo da fotografia é de laranja por isso substituí o leite pelo sumo e raspa de meia laranja. Pode-se comer à colher dentro da caneca ou cá fora à dentada ou à fatia, etc. Não é a melhor coisa do mundo, até porque cada cabeça, cada sentença e cada receita mas, cai na categoria-mais-que-perfeita de "Confort food".
Fiquei fã.

A nossa própria energia é a melhor

 
Em escolas por aí, os agentes da Escola Segura andam a fazer pequenas intervenções de prevenção, distribuindo documentação importante e informando sobre os vários "perigos" que espreitam os adolescentes. Não foi na escola do meu filho, foi na escola de um colega de trabalho, por isso, não sei há quanto tempo estas "apresentações" são feitas, nem com que frequência, nem em que escolas.
Acho interessante e pelo folheto (e pela acção) fiquei a saber de muita coisa que desconhecia.
Como em tudo, também estes produtos e formas de chegarem aos miúdos "evoluem" mas, neste momento, o que se conhece está aqui. Sei que esta documentação muitas vezes serve mais para assustar os pais do que propriamente os informar a eles, mas pais informados é meio caminho andado para uma prevenção vantajosa.
aqui

5 de dezembro de 2012

Cápirane (a solução)

Então "Cápirane" pode ser um substantivo masculino ou algo como um nome próprio...
E assim foi. Ontem mal nos pusemos a caminho, de rádio ligado (claro), começa ele:
- Olha, é este!
- Este o quê?
- o Cápirane!
- Quem? Este? Este que está a cantar? Este é o Cápirane?
-Sim!

"Sim", tão simples. A mãe é que nunca lá chegaria porque por muito que revisse (e revi) não há nada na letra, mesmo dito muito depressa que se assemelhe a "Cápirane". Ora vejam lá:

"Somebody That I Used To Know"(feat. Kimbra)
[Gotye:]
Now and then I think of when we were together
Like when you said you felt so happy you could die
Told myself that you were right for me
But felt so lonely in your company
But that was love and it's an ache I still remember

You can get addicted to a certain kind of sadness
Like resignation to the end, always the end
So when we found that we could not make sense
Well you said that we would still be friends
But I'll admit that I was glad it was over

But you didn't have to cut me off
Make out like it never happened and that we were nothing
And I don't even need your love
But you treat me like a stranger and that feels so rough
No you didn't have to stoop so low
Have your friends collect your records and then change your number
I guess that I don't need that though
Now you're just somebody that I used to know

Now you're just somebody that I used to know
Now you're just somebody that I used to know

[Kimbra:]
Now and then I think of all the times you screwed me over
But had me believing it was always something that I'd done
But I don't wanna live that way
Reading into every word you say
You said that you could let it go
And I wouldn't catch you hung up on somebody that you used to know

[Gotye:]
But you didn't have to cut me off
Make out like it never happened and that we were nothing
And I don't even need your love
But you treat me like a stranger and that feels so rough
No you didn't have to stoop so low
Have your friends collect your records and then change your number
I guess that I don't need that though
Now you're just somebody that I used to know

[x2]
Somebody
(I used to know)
Somebody
(Now you're just somebody that I used to know)

(I used to know)
(That I used to know)
(I used to know)
Somebody
 
Letra retirada daqui

4 de dezembro de 2012

O corte dos feriados e a tolerância de ponto

Não me interpretem mal, adoro feriados. Adoro aquele diazinho de bónus numa semana de 4 dias. Ficar um dia em casa (sem ser por doença) se fôr no Inverno então, não há nada melhor.
Agora com tanta austeridade e dificuldade para a esquerda e dificuldade para a direita, até os feriados se vão. Pronto, é para evitar que o país perca os tais não sei quantos milhões por cada dia parado.
Por isso, foi com grande surpresa que ouvi a notícia dos dois dias de tolerância de ponto que o Estado vai dar aos funcionários públicos.
Nas empresas não-públicas (algumas) é dado a escolher, ou o dia 24 ou o dia 31. Quem trabalhar num, pode tirar o outro. Quem quiser ou tiver que tirar os dois (que é o meu caso porque a escola da criança fecha), tem que meter um dia de férias (idem), e já é uma sorte porque a empresa não tem que dar coisa nenhuma. E se a empresa perder dinheiro, problema dela e dos seus funcionários. Já por outro lado, o Estado se perder dinheiro aumenta os impostos ou corta na educação.
Que país é este senhores? Que gestão é esta?
Chico-espertice, é o que é.
Ah, e já agora, neste tipo de coisa, nunca ouvi dizer que era inconstitucional...  mas eu até ando meia distraída.

Comentários

É a ler os comentários às notícias dos jornais on-line que se percebe bem o país/mundo em que vivemos.
É triste quando se usam estes instrumentos de opinião para debitar veneno, para incitar guerrinhas e expôr ódios de estimação. É claro que são opiniões, mas não raras vezes os espaços de comentários se transformam em campos de batalha entre "comentadores". As trocas de galhardetes são altíssimas, o que é que se ganha? Nem juízo, nem vergonha. Aceitemo-nos um pouco mais. Cresçam deixem-se disso!

Carta ao Pai Natal

 
E pronto, carta feita e é só esperar pelo dia. Para quem está sempre a pedinchar por qualquer coisa, até achei que pediu pouco (em quantidade).
No fim quis fazer o desenho do Pai Natal por cima da carta. "Posso, mãe? Posso?" claro que pode, o Pai Natal gosta é de receber desenhos dos meninos pequeninos.

Cápirane

Tudo começou ontem, no caminho para casa. No rádio Travie McCoy e Bruno Mars começavam e a mamã acompanhou: "I wanna be a billionaire, so f*****g bad, to buy all the things I never had..."
- Não mãe, eu não gosto dessa música! - Interrompeu ele.
- Não gostas?
- Não, não gosto dessa. Gosto da ôta do senhor.
- Qual outra?
- A ôta do cápirane que tu cantas!
Pois!... E de nada valeu até ele ir dormir todas as sondagens que fiz, se era nome de música ou de cantor, se era inglês ou português, que mais a mamã cantava quando dava a música do cápirane... Se era mesmo cápirane, "Cá-pi-ra-ne!" - insistiu ele de todas as vezes que perguntei, mesmo passado horas, ele ainda dizia a mesma palavra. Já percorri mentalmente todas as músicas que ouvimos - normalmente a Comercial - ele gosta de Gotye, também já pensei nas "mixórdias" de todas as manhã mas ele sabe bem a música, o jingle do Palmeirim do "hoje é dia de quê"... nada. Não conseguimos chegar a nenhuma conclusão.
Ainda não estou a dar em doida mas como não dei (nem vou dar tão cedo) o assunto por encerrado, é provavel que para lá caminhe.
Assim em tom de ajuda, aceitam-se sugestões.
Muito grata.

3 de dezembro de 2012

É tão bom


Encontrar amigos a cada esquina.

Cartas

E por falar em correspondência, a sala do meu pirilampo, fez uma visita de estudo ao uma estação dos CTT, foram todos enviar uma carta aos pais. Cada um à vez, foi "elevado" até à ranhura do marco e colocou a sua carta especial.


Nós recebemos a nossa na sexta-feira!


Dezembro chegou

e trouxe...
 
...árvore de Natal...

 
... e biscoitos de gengibre.
 
Confesso que a disposição não se anunciava grande para estas coisas do Natal, de alegria, de festa. Mas, a vida prega-nos umas partidas e de um momento para o outro, não conseguia deixar de pensar na árvore de Natal e nas cores e no quentinho da lareira, até vimos desenhos animados do Natal até mais não. Aquela casa está mais imbuída de espírito natalício que o Polo Norte.
Hoje vamos escrever a carta para o Pai Natal.