26 de julho de 2013

A Água de todos nós


Já é para aí a terceira vez que falo disto aqui no blog. Peço desculpa pela repetição mas é que a data limite está já aí ao virar da esquina.
Assinem aqui por favor. Pode não parecer mas é muito importante. Estamos ainda nas 8 mil e poucas, precisamos de 16500 assinaturas em Portugal...
Conseguem imaginar um mundo onde o monopólio da água esteja na mão de privados (o que até acontece nos países mais pobres)? A água vale mais que o petróleo, a água é vida e ninguém pode dispor desse bem comum. Está nas nossas mãos.
E por de trás de notícias destas e destas, há um mundo por se inventar.
Divulguem por favor.

E já agora...

... porque hoje é dia da Sant'Ana, talvez valha a pena ler só um bocadinho de história e ficar a saber porque se celebra o dia dos avós.
Aqui bem resumidinho.
 
Um dia feliz para todos.

Avisos à navegação

Também descaradamente roubada do Facebook
 
Não tive filhas mas o meu pai tem uma.
Não é nem nunca foi um pai de ameaçar os pretendentes da filha, nunca foi pai de se meter nisso. Em compensação tive alguns amigos que chamaram a si essa tarefa (e é com a maior ternura que recordo isso).
Não posso achar que sei o que os pais (homens) sentem em relação às filhas (até porque cada cabeça a sua sentença), sei sim o que as mães sentem em relação aos filhos e no meu caso, até ver, não me parece que ter uma nora seja algo de mau. Acho até que vai ser algo bem recebido e com bastante expectativa (da boa, claro). Mas estamos a anos luz e não vale a pena conjecturar (sim, é um verbo) a esta distância.
No entanto, não sei, se fosse pai e tivesse uma filha e com o que por aí se ouve (e sabendo o que sei hoje).... não sei... não sei mesmo!

Hoje é dia mundial dos avós

Descaradamente roubado do facebook

25 de julho de 2013

Pensamentos e considerações sobre o futuro e o que nos rodeia

Recebi um email com esta divulgação e a ser verdade (não tenho razões para duvidar) é verdadeiramente fantástico, é certo que a partir de agora ninguém vai deitar plástico fora, vai sim é vender. E sinceramente, espero que não aconteça a este senhor aquilo que acontece sempre que um cientista/visionário/pioneiro encontra uma forma de obter energia gratuitamente, o mundo por esta altura já poderia ser bem melhor. Mas adiante, isso se verá com o tempo.
A principal razão deste post é não só a divulgação da "descoberta" mas a justificação pela qual  eu me indigno e não consigo compreender cada vez que se faz um grande alarido com notícias de se terem produzido mais não sei quantas mil t-shirts e calças e sei lá mais o quê (de vestir) a partir de não sei quantas toneladas de plástico...
 
Sou completa e totalmente a favor da reciclagem, separo "lixo" há mais de 20 anos mas bolas, estamos a adoecer cada vez mais por causa destas coisas, cada vez mais o que se consome é geneticamente modificado ou quimicamente cultivado e se formos ver as etiquetas da roupa, quantas delas não dizem "acrílico" e "manter afastado do fogo"?
Queremos realmente estar dentro dessa roupa durante 16 horas seguidas (se o pijama também não fôr de acrílico)?
 
O pior é que por causa disso a roupa de algodão biológico (por exemplo) tem os preços a escalar por aí a cima. Essa é outra, "use porque é bom/biológico/saudável mas passe para cá um balúrdio porque nós queremos é lucros (à custa da sua preocupação com a sua saúde e a da sua família)".
 
Como podem ver, são considerações muito próprias e verbalizações de pensamentos muito meus.
É o que faz escrever os posts directamente aqui ao mesmo tempo que as ideias vão surgindo. 
Valem o que valem.

Coisas de sempre mas diferentes


Aqui há uns anos (muitos) não vivia sem pastilha elástica na mala. Talvez para descarregar o stress da vida académica, não sei bem. Depois, de um momento para o outro simplesmente acabou. Sem razão, não sei o que aconteceu, devo ter-me esquecido que existiam.
No outro dia, numa das minhas deambulações pelas prateleiras do supermercado encontrei "isto". É proveniente de agricultura biológica, é tudo natural, é biodegradável e é bom. Não faz balões do tamanho do mundo nem mantem o sabor durante horas, e convenhamos que também não é isso que alguém que já passou dos 30(?), 40(?) procura. Eu pelo menos, abri agora uma só para ver se parava de comer compulsivamente um pacote de crakers que tenho (tinha) à minha frente.
Fica a sugestão. E já agora, não esquecer de embrulhar num papel antes de deitar fora, não queremos passarinhos cheios de curiosidade a bicar pastilhas do chão.

23 de julho de 2013

Coisas que não esperamos ouvir da boca do nosso filho de 3 anos e 3/4...

"- Deixa-me ver o relatório de contas!"

"- [Vovó] Dá-me as chaves do carro que eu quero ir ter com a mamã!"

Por terras do Algarve

Quem tiver a sorte de se encontrar por terras do Algarve nestes dias talvez queira aproveitar.
Comprar comidinha naturalmente saudável sem químicos ou pesticidas, aproveitar as Oficinas Culinárias ou provar as iguarias no Arraial.
A não perder.

Apoio às vítimas de tráfico

A Oikos faz parte da Rede de Apoio e Proteção às Vítimas de Tráfico, passo a divulgar.
 
 
O tráfico Humano representa, depois do tráfico da droga, a segunda fonte ilegal de lucro no mundo, e envolve cerca de dois milhões e oitocentos mil Seres Humanos (traficados para trabalho escravo, exploração sexual e venda de órgãos e tecidos). Esta rede, formalmente criada no dia 21 de junho, reúne ONG e Entidades Oficiais, num total de 22 parceiros, entre os quais a Oikos.

A RAPVT - Rede de Apoio e Proteção às Vítimas de Tráfico é uma rede de cooperação e partilha de informação, coordenada pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) , que tem como finalidade a prevenção, a proteção e a reintegração das vítimas de tráfico.
 
Esta rede, formalmente criada no dia 21 de junho de 2013, através da assinatura de um protocolo, reúne Organizações não-governamentais e Entidades Oficiais, num total de 22 parceiros, entre os quais a Oikos.

Tendo em conta que o tráfico Humano representa, depois do tráfico da droga, a segunda fonte ilegal de lucro no mundo, e envolve cerca de dois milhões e oitocentos mil Seres Humanos (traficados para trabalho escravo, exploração sexual e venda de órgãos e tecidos), e tendo ainda em conta que o seu combate requer uma intervenção integrada, não só no que se refere à aplicação da legislação, mas também no que diz respeito à prevenção e proteção das vítimas, a RAPVT terá a importante missão de disponibilizar uma resposta de intervenção em rede que integre as diferentes componentes do processo.

Com efeito pretende-se criar uma metodologia de intervenção multidisciplinar e especializada, nas vertentes do apoio jurídico, psicológico e social, de acordo com a área de trabalho de cada entidade parceira, proporcionado ainda o adequado encaminhamento das vítimas para outros serviços de apoio previamente identificados.

A ação da Oikos centrar-se-á fundamentalmente no desenvolvimento de ações de (in)formação destinadas, tanto ao público em geral, como a grupos específicos, nomeadamente jovens em idade escolar e profissionais que trabalham na área da prevenção e do combate ao tráfico de Seres Humanos.

A Exploração Laboral das populações mais vulneráveis e o Tráfico de Seres Humanos permanece em Portugal como uma realidade relativamente oculta. Reconhecendo a importância de tornar este tema cada vez mais presente enquanto objeto de reflexão por parte da sociedade, a Oikos tem vindo a trabalhar nesta questão desde 2003.
 
 
É incrível o que não sabemos sobre este tema. E o tráfico de seres humanos não está tão longe assim das nossas portas, não é uma realidade só de outros países ou economias ou sociedades, está bem perto e às vezes à distância de um anúncio de emprego, de um atalho no caminho, da hora errada no sitio errado.
Estarmos atentos e sermos informados é o melhor que podemos fazer para ajudar a prevenir. Por isso, para acções de informação, principalmente junto de jovens/escolas, é só contactar oikos.sec@oikos.pt .

21 de julho de 2013

O espaço sideral




Muito por culpa dos desenhos animados e das suas viagens a Marte e outros sítios do universo. O G andava a pedir-me para ver os espaço sideral e Marte e Júpiter. Quando descobriu o telescópio arrumadinho num cantinho deixou de haver desculpa e lá foi então a mãe montar a traquitana para o piolho ver a lua. Pois, é que temos um telescópio mas para ver Marte e Júpiter só mesmo quando visitarmos o observatório.

Assim têm sido os nossos dias III





Foi uma visita muito rápida, o pirulito não estava muito para aí virado e fartou-se depressa. A intenção era visitar um sítio semelhante à Ilha do Jake e os Piratas. Quedas de água, vegetação luxuriante tipo selva, caminhos de pedras dentro de água... mas não, a vontade não estava mesmo lá.
No entanto, foi um passeio lindo, tinha muita vontade de lá voltar, há muitos anos que lá não ía.
Ficam as imagens para sugerir e quem sabe inspirar uma visita... vale mesmo a pena.

Assim têm sido os nossos dias II

A Igreja do Murtal funciona há anos numa construção temporária feita de contentores.
Agora um Arraial marcou o fim do tempo dessa construção, tentam angariar-se fundos para andar com o novo edifício em frente... Aqueles que pouco têm precisam da fé mais para os ajudar no dia a dia e a suportar as dificuldades em que vivem. Precisam da sua Igreja porque precisam sentir-se perto de Deus.
A Igreja precisa deles porque são a força e o trabalho e muito à custa deles a fé católica vai sobrevivendo. A Igreja podia ter outra atitude.
Eu prometo que não vou falar da "falta de dinheiro" que a igreja tem e de serem sempre os mesmos,  os que menos têm que se juntam e dão mais um pouco do pouco que têm... eu juro que não vou falar de mais uma vez os grande se servirem dos pequenos, da riqueza dos que muito têm e da pobreza dos que trabalham.... e como prometi e jurei que não ía falar nisso, não tenho mais nada a dizer.

Assim têm sido os nossos dias

 
O Gi (amiguinho do G) fez anos e foi uma festa de meninos.
Não há muitas meninas na sala e mais ainda agora em tempo de férias. A modos que a "testosterona infantil" andou para lá ao rubro. Chegaram a ser 7 no trampolim, volta e meia dasatava tudo à bofetada. Os pais ficavam meio sem jeito, mas, o melhor é serem eles a resolver os sarilhos em que se metem. Cabeçadas, tropeções, pisadelas e birras (muitas). Entre muito ranho e muitas lágrimas a tarde foi super divertida.
E estas festas em que os pais ainda participam são o melhor meio para que possamos também ter aquele convívio são e troca de ideias e truques (tão necessários por estas alturas).
Foi cansativo mas foi bom.

16 de julho de 2013

Perceber o mundo

Com crianças tudo muda.
Com crianças o imprevisto torna-se frequente e se algumas vezes nos fazem rir à gargalhada noutras alertam-nos para o que se passa à nossa volta ou para a forma como vivemos e levamos a vida.
 
No domingo o meu filho disse-me muito sério:
-"Mãe, eu vi uma senhora morrida!"
- "Viste uma senhora morrida?" - estava mais preocupada em perceber para onde a  conversa se dirigia do que a corrigi-lo.
-"Sim, no sítio Buraca!"
 
E assim percebemos que o mundo não se pode mudar de um momento para o outro, bem ou mal as pessoas vão sempre morrer, os canais divulgam as notícias como querem, é certo que não os podemos ter numa redoma, podemos aos poucos "trabalhar" para construir um mundo melhor enquanto a televisão se mantem (nestas idades) no canal Disney/Panda.

12 de julho de 2013

Um post

Gostei muito deste post.
As pessoas estão ainda demasiado acomodadas. A crise veio trazer mais gestos solidários, mas também trouxe acomodação. É mais fácil pagar para ajudar (afasta um qualquer sentimento de culpa) do que realmente envolvermo-nos.
É bom fazer algo em que se acredita.

Já não há desculpas

Aprender a desenhar a sério.
E como em tudo, a prática faz... o hábito!
Aqui para começar e seguir até ao 21 (no mínimo).

Mini "maxi art-attack" doméstico

 
E depois não me venham cá dizer que os pais não promovem nem fomentam a criatividade. Quem nunca viu a minha casa (principalmente a sala) e o estado permanente de completo caos não me pode dizer (quase) nada.
E não me perguntem o que é, não se vê logo que é um auto-retrato?
Tive que me empoleirar em cima do sofá para fotografar a obra em toda a sua plenitude.

Boas Notícias!

Conheço alguém que vai adorar saber disto.
Foi a notícia que andou a correr "mundo" na semana passada.
Por isso, nada de desesperos. Por alguma razão as crianças o fazem e mais vale não saberem de nada senão ainda querem que os pais o façam também...

Vestidos para a mamã

Há um anúncio na rádio que começa assim: "a minha mulher adora vestidos".
Ontem de manhãzinha vinha com o G no carro a caminho da escola, começou o anúncio e ele, imediatamente:
- A minha mamã adora vestidos. Não adoras mãe?
- É verdade, adoro vestidos. Não tenho é muitos.
- Porquê?
- Porque não tenho dinheiro para os comprar.
Ele pensou um segundo
- Mas o pai tem!... E eu e o papá vamos comprar roupa p'a ti.
- Vão? Tu e o pai? E tu tens dinheiro?
- Tenho olha, até tenho um cartãozinho - e mostrou um cartão de desconto da Repsol que terminou o mês passado e o pai deu-lho para ele brincar, ele guarda religiosamente o cartão no carro (para ir às compras).
 
Achei giro que ele tivesse oferecido tão prontamente a sua assistência. Noventa e nove por cento (98, vá) das vezes ando de calças mas, no verão, com o calor, adoro mas adoro vestidos. Provavelmente por me ver mais "menina" ele goste de me ver de vestido e ache que devo usar mais, talvez. Sei que quando calço umas sabrinas/botas/ténis coloridos ou floridos ele elogia-me, diz "uau mamã, que sapatos tão giros!"
É o sentido estético, isso ou a esperteza galanteadora, o tempo o dirá.
 
"Papá" leste este post?...

Nas notícias de hoje

Li esta notícia e fiquei mesmo satisfeita, grande Juiz, adorei que ele tivesse tido tão genial ideia. Gosto quando as pessoas se empenham (nem que seja só um bocadinho) em ajudar os outros, gosto de ler notícias destas, gosto de ver o mundo a caminhar numa boa direcção.
Depois fiquei com pena, só uma marca, só uma, concordou. Talvez as outras achem desprestigiante que os pobres vistam roupa com os seus logos - que até nem tem referências nenhumas porque serão retiradas (as referências). E já agora se são retirados os logos, não sei porque é que as marcas ainda têm que autorizar o que quer que seja, mas pronto.
E por fim estraguei tudo, estraguei porque fui ler os comentários (na esperança de descobrir que marca teria sido a que concordou), e achei que estava noutro mundo, noutro país, numa realidade alternativa daquelas tipo filme série B, num planeta de...   nem tenho palavras, e até senti vergonha!
Será possível que as pessoas não entendam as dificuldades por que certas famílias passam nestes tempos?
Roupa que vai para destruir, que nem é fabricada pelas marcas (as marcas não têm prejuízo nenhum)... o prejuízo vai para quem as contrafez que é o que se quer...
Se calhar sou eu, só posso ser eu!

10 de julho de 2013

E se...?

Quando li esta notícia pensei cá com os meus botões o quanto os "cofres" (públicos) perdem quando querem tudo.
O país está a perder em todos os campos, o país está a perder tanto que se está a esvair, e quem trabalha e arca com o peso às costas também está a chegar ao limite. Ás vezes, pequenas decisões que podem à partida parecer impensáveis, são as melhores soluções. É preciso ter a capacidade de ver e perceber que às vezes meia volta - 180º - não é o recuo mas a continuação do caminho. O "quem tudo, quer tudo perde", é muito bonito mas não às custas da vida do cidadão comum, de ordenado mínimo ou pouco mais.
A ideia não é ajudar quem ajuda o país (Deus me livre), a ideia é cortar no gordura, fazer uma dietazinha em prol da saúde geral (da economia) - cortar nos gastos!
Mas é claro que algo assim é impensável neste país, só seria/será uma realidade se fôr uma imposição, e tenho pena, tenho pena que não haja uma única cabecinha pensadora num qualquer lugar de topo que não tenha ideias destas. Só o peso que os transportes públicos causam na economia...  
Mas depois acabava-se o tacho para muita gente, temos "gente de topo" muito ligada à cozinha.
E eu só tenho é ideias tristes.

O preconceito da igualdade

Capa da New Yorker desta semana
Jack Hunter é o artista responsável e eu aplaudo de pé. Esta capa está brilhante!
Não propriamente pelo casamento em si (isso sinceramente é indiferente, quem ama, ama independentemente do casamento) mas por todos os direitos que as outras famílias têm, já não era sem tempo.
 
E é de facto incrível ver a evolução das mentalidades, quando se esconde e recrimina e quando não se traz à luz as questões que devem ser tratadas nunca pode haver evolução, neste aspecto acho que o cinema tem sido indispensável. Muito se evoluiu porque se retrataram histórias verídicas e com grande impacto social. Somos todos humanos e todos temos os mesmos direitos. Não é justo, não é decente e não é humano o preconceito que existe só porque alguém gosta de forma diferente, se fossemos todos iguais gostávamos todos da mesma pessoa.
Sovas deviam levar aqueles que têm preconceitos em relação a outro ser humano, esses sim, esses deveriam ser reeducados para a  humanidade.

O meu filho diz que um dia vai casar com uma princesa, mas não sei se casará com um "princês", não me parece mas o tempo o dirá, e nem que eu, ou o pai, ou o papa nos viremos do avesso ele passará a ter dentro dele a vontade de fazer alguma coisa que entenderá ser contra a sua natureza. E eu como mãe posso lá pensar que o meu filho sofrerá o mais pequeno preconceito ao longo da vida? Que não poderá ter uma vida normal só porque um energúmeno não gosta da forma de ele amar? Porquê perdermos tempo precioso com isso? Façamos coisas boas por nós e pelos outros, concentremo-nos na nossa própria vida, ela já é tão difícil.

Um pastor diferente


Há muito que me afastei deste caminho.
Tenho para mim que a fé quando existe é inabalável e a minha fé há muito que não passa por aqui. O Deus em que acredito é um pai/mãe amoroso que ama os seus filhos acima de tudo, como eu amo o meu filho, que lhes transmite ensinamentos como eu transmito ao meu filho. Porque se eu fui criada à sua imagem, aquilo que sou quando amo não será muito diferente daquilo que ele/ela é porque nos ama. O meu Deus não destrói, não causa tremores de terra, não castiga. Ama e sofre com a nossa dor do mesmo modo que sofremos com a dor dos nossos filhos. O meu Deus está dentro de mim, manifesta-se através de mim e eu faço parte dele, eu e todos os seus filhos. Não preciso de estar num templo qualquer para falar com ele, posso fazê-lo em qualquer momento, porque eu sou o meu próprio templo e porque ele está sempre presente para mim como eu estou para o meu filho. Criou-nos por um acto de amor como nós quando engravidamos, não nos criou por acidente.
E estou em crer que se outros valores mais altos não se sobrepuserem e não lhe "tratarem da saúde" pode ser que seja este o pastor a restaurar a minha fé nos homens (nestes homens), nestes homens que se dizem a Igreja e que são a principal causa de afastamento dos fiéis. Tenho fé. Tenho fé porque gosto dele e gosto do que está a fazer. E até tenho uma leve sensação que a cúria não sabe bem no que se meteu no dia que o elegeu.

9 de julho de 2013

Neuro-decisões

Correr só porque sim

Gostava de conseguir correr, gostava de ter a resistência necessária para conseguir correr pelo menos uma meia hora seguida. Mas sou completamente pés de chumbo. Não sei se é coisa de organismo (uns conseguem e outros não) ou se é preciso uma educação necessária nesse sentido, provavelmente será.
E depois há aquele bónus de se perderem uma montanha de calorias só num bocadinho...
Vinha a ouvir na rádio o anúncio da Urban Trail, e fiquei mesmo com vontade, as imagens são fantásticas e os desafios (circuito com provas) devem ser giros. Também se pode participar em caminhada, é uma hipótese quem sabe? Vou pensar no assunto.
Alguém por aí?

8 de julho de 2013

Desejos para o futuro

Já o ouvi dizer:
"Quem me dera ser professor!"
 
Também já disse:
"Quando for grande vou ser bombeiro."
 
Mas ultimamente tem insistido que:
"Quando crescer quero ser uma ferramenta!"
 

G-cionário

Bloqueado
"é quando alguma coisa não passa no ralo"

4 de julho de 2013

E começa a praia

Costumava dizer que o meu filho não conhecia uma otite... agora já tem uma leve ideia.
Digo leve porque a coisa foi apanhada muito no inicio, e não foi bacteriana, e não houve inchaço, nem febre, nem corrimentos, nem coisa nenhuma, não quero nem imaginar o que teria sido se os tivesse havido.
 
Mas já passou e ontem lá foi então (com dois dias de atraso) iniciar a época balnear da escola. E foi de tal modo que o meu pisco - porque come como um passarinho (ou seja, quase nada) - à noite jantou uma posta de pescada cozida, uma cenoura e meia batata, depois meia pêra e um pudim de chocolate. Mas não te ponhas com ideias mamã, ontem foi um dia sem exemplo.
Bendita praia!
Hoje lá foram com dose reforçada de protector - " é como um escudo de super-herói, os raios do sol não conseguem entrar e voltam para trás" - e com o bónus de ir fotógrafo com eles. Mal posso esperar.