30 de setembro de 2013

Do nevoeiro e da humidade



Não percebo de meteorologia, aprendi aquilo que todos aprendemos (ou aprendíamos, sei lá) sobre altas e baixas pressões e massas de ar e ... não sei mais o quê (a memória já lá não vai). Lembro-me, mais tarde de falar de calor específico e humidade relativa, mas da humidade do ar, não percebo mesmo nada, para mim faz sentido que humidade a cem por cento seja estar dentro de água mas, a meteorologia diz que a humidade hoje está a 96% e realmente, sinto-me como se vivesse num aquário.
Às sete e meia da manhã o meu filho dizia:
-"Mamã, hoje o nosso mundo está todo branco!"

A chuva lá fora





Valha-nos a temperatura amena. 
Para fugir da televisão e para fugir de centros  comerciais, inventam-se formas de distracção. 
O G sempre gostou dos livros de actividades mas à velocidade a que ele os despacha... não há orçamento que chegue.
Descobri estes "exercícios" aqui, várias actividades à escolha de acordo com as várias idades e diferentes graus de escolaridade (escolher a opção "printables" para actividades em papel). Vale a pena dar uma vista de olhos. 
Este fim de semana foi dedicado à tesoura que ainda exerce o seu fascínio e ao sempre presente desenho. E graças a isto a mamã pode despachar uns trabalhos manuais só dela. É como eles dizem, "keeping kids busy", é o que se quer e ainda por cima satisfeitos.

24 de setembro de 2013

Qualquer dia assim estamos nós


Primeiro as sementes, depois a água e quando estivermos habituados, privatizam o oxigénio. 

Esta gente não tem vergonha na cara, são recursos naturais. Qualquer pessoa que compre uma peça de fruta tem o direito de plantar a semente. A sério, até tenho medo de pensar no futuro. E o pior é que nós estamos tão entretidos com a crise e dizer mal da politica que nem damos por nada.

20 de setembro de 2013

Beijinhos que curam

O G só meu viu de óculos no trabalho (ainda antes das férias). Normalmente nunca tenho tempo em casa para o computador por isso os óculos habitam permanentemente a minha secretária no escritório.
À noite nas despedidas de boas noites, ele já deitado puxa-me para me dar um beijinho num olho (na pálpebra, claro) e depois no outro, e disse:
- Pronto mamã, assim já não precisas mais de usar óculos!

Oh não, a Lua outra vez!...



Eu sei, sou uma chata mas gosto mais desta fotografia (de ontem à noite) do que da de ante-ontem (3 posts atrás)...
E pronto, é só.

Lisboa e o Verão

A previsão para hoje aponta para temperaturas acima dos 30 graus em grande parte do país.
Sei que já deve haver quem esteja farto de calor, sei que por estas alturas já começamos a desejar um fresquinho para variar o guarda roupa. É natural e é desejável que assim seja é a nossa ligação à terra e à natureza. 
"Talvez" esteja a ficar velha, sou friorenta (sempre fui) e noto que me agarro a certas nostalgias, por isso, estou numa de Verão, quero é tempo quente e sol, muito sol. Acho que se vivesse num qualquer país mais a norte, já me tinha dado o badagaio com a falta de horas solares.
Temos quase 9 meses entre tempo frio e tempo fresco, e ainda por cima este ano já andavam para aí umas teorias malucas de um Verão invernoso (para lembrar os mais esquecidos do prolongamento que este inverno teve), quentinho que é bom só mesmo nestes três meses. E por muito que ache que a coisa devesse ser mais equilibrada, não há voto na matéria, não há presidente de junta que a ser eleito consiga chegar à fala com S Pedro.
Mas, só tenho a acrescentar que não sou só eu, ou aqui em Benfica andam coisas estranhas no ar ou estou bem em sintonia com a natureza. A bananeira aqui do jardim está a ficar cheia de bananas... imagine-se, em plena Lisboa.
Fica a prova.


19 de setembro de 2013

Em tempo de eleições



Em tempo de eleições não se limpam argumentos, arranjam-se estradas, pintam-se passadeiras, refazem-se calçadas inteiras, arranja-se a iluminação, replantam-se jardins, penduram-se cartazes, limpam-se paredes e consulta-se a população.
Por acaso foi o PS, podia ter sido outro qualquer. Chegaram pelas 11 da manhã e foram-se pelo meio dia.
As pessoas eram convidadas a escrever a sua sugestão. Não fosse sabermos no que a coisa dá, até seria uma ideia interessante.
Percebi que que maioritariamente as pessoas sentem falta de sinalética, árvores ou o seu arranjo/poda e cães com trela. 
Não moro aqui, apenas trabalho e como tal, passo mais horas diurnas por aqui do que na freguesia onde moro e gostaria de fazer uma sugestão (ainda que ninguém destas lides a venha alguma vez a ler).
É um bairro grande, eu sei, mas Benfica precisa urgentemente e em grande escala de limpeza. Limpeza urbana massiva. Maior frequência de despejo de contentores de reciclagem, é uma porcaria e um mau cheiro que não se pode. E depois, os cães, ou os donos. Os donos que vão levar os cãezinhos a fazer os cocós e deixam ficar o presente para o peão mais distraído o levar agarrado à sola do sapato. O meu filho foi um deles.
É toda uma nova dimensão de porcaria, não me lembro de ver tanto cocó de cão em toda a minha vida.
Por isso, peço ou proponho limpeza e multas aos donos, muitas multas. A legislação existe mas ninguém a cumpre. Assim não vale a pena.


E porque ontem foi dia (e noite) de lua cheia


Aqui fica um registo. Não estava tão escuro (quase oito da noite), o contraste é que foi necessário para a lente focar a lua no céu.


E às 7 da manhã, quase a desaparecer nas nuvens, ainda estava assim. Linda!

Os trabalhos para a escola

Com a aproximação do Dia Internacional da Paz, com o prazo de entrega do trabalho para hoje e a faltar ainda a frase sobre o tema, ontem voltei à carga:

- Então G, afinal sabes ou não o que é a Paz?
Ele receptivo à conversa explicou-me:
- Olha, é assim, quando dizemos [e colocou a sua melhor cara de zanga] "Deixa-me sossegado! Deixa-me sozinho!" - virou costa como se se fosse embora e simulou uma saída brusca. Depois voltou a virar-se, sorriu e disse:
- É assim!
- Mas isso é zangado, a Paz é uma coisa tranquila, e a pomba o que tem a ver com essa Paz? - perguntei.
- A Paz é uma coisa para fazer a pomba no dia da Paz!
Não é mentira, por causa da Paz temos que decorar a pomba para o dia da Paz. Não estava a conseguir nada.

Insisti.
- Mas a A [educadora], na sala, falou convosco sobre a Paz. Sabes dizer o que ela disse?
Ele fez uma cara embaraçada e disse que não se lembrava.
- E se eu perguntar ao D [melhor amigo] o que é a Paz o que é que achas que ele me responde?
- Não sei! - Disse encolhendo os ombros.
Bolas!
- E se eu perguntar à A [educadora] o que é que achas que ela me responde? 
Ele abriu muito os olhos e fazendo aquela cara de quem descobriu algo fantástico disse:
- Boa mamã, a A sabe de certeza o que é. Podes perguntar no dia das perguntas!

Resolvi abordar o tema pelo outro lado.
- Olha, e a Guerra? Sabes o que é a Guerra?
- Sei, Guerra é uma palavra que começa por G.
Confesso que nesta altura já não conseguia fazer cara séria mas se começasse a rir estragava tudo.
- Guerra é quando as pessoas lutam, e para haver Paz não se pode andar à luta.
- "Não andar à luta" é regra da sala e é a minha especialidade! 
- Então e quando há Guerra?
- Se houver Guerra, se alguém portar mal, não há Paz!  - Disse.
E eu comecei a ver uma luzinha ao fundo do túnel.
Ele continuou:
- Paz é para todos ficarem amiguinhos e falarem uns com os outros, mas, - espetou o indicador- um de cada vez! E ficam todos em Paz quando deixam de lutar.
- E porque é que achas que "Não andar à luta" é regra da sala?
- Para a sala ficar em Paz!

Trabalho cumprido!




18 de setembro de 2013

Um debate em que todos concordam

Da Paz e dos Sorrisos

Na escola prepara-se o tema da Paz, para casa vem uma mão recortada em branco para decorar sob a mesma temática e escrever uma frase.
No ensaio da frase perguntei-lhe:
- G, o que é a Paz?
- A Paz é uma pomba branca!
- A pomba é o símbolo da paz, é o desenho que representa a Paz. Mas a Paz, sabes o que é?
Ele pensou um pouco e sem muita vontade respondeu:
- É assim, por exemplo, quando alguém diz "deixa-me em paz"!
Pronto, mensagem recebida.

Ontem na escola mostrou-me o desenho que fez do T e o desenho que o T fez dele.
No desenho que ele fez, por baixo da cabeça, junto ao pescoço estavam duas semicircunferências (uma de cada lado). Perguntei-lhe o que eram.
-São os ombros! - (óbvio!)
- Ah, e fizeste os olhos clarinhos, boa, o T tem olhos claros!
Ele aproximou-se apontou para o desenho e disse:
- E o sorriso [um sorriso enorme de orelha a orelha] é como tu!
E já não precisei de perguntar mais nada.


16 de setembro de 2013

Ontem foi dia Internacional da Democracia

A propósito disso, junto aqui um email que recebi há dias e que reza assim:


"Cruzei-me há pouco com um colega na rua e parámos a comentar os recentes acontecimentos.
Dizia-me ele que já não acreditava em qualquer solução democrática.
Perante essa desilusão , perguntei-lhe porquê e a resposta deixou-me a meditar:
-Porque a primeira consulta democrática de que há memória foi a de Pôncio Pilatos ao povo:
- "Quem quereis que vos solte, Cristo ou Barrabás?"
E o povo escolheu o ladrão..."

A campanha eleitoral, lá para os meus lados, ontem esteve ao rubro. Andaram todos pelas mesmas ruas, com o mesmo aparato, com a mesma conversa e quase ao mesmo tempo.
Sinceramente nem sei se vou votar. Longe vai o tempo em que não perdoava uma, votar era um direito pelo qual muita gente tinha lutado e não podíamos tomar como garantido um acto que custou a vida a tantos e que com ele fazemos valer a nossa escolha e o nosso papel de cidadãos activos.... blá, blá, blá.
É verdade, blá, blá, blá!
Seria tudo muito bonito se fosse assim.
 Mas hoje está lá Fulano e amanhã quando para lá for Sicrano, os donos dos partidos, e do dinheiro, e dos bancos e de sei lá mais o quê vão-lhe cobrar os favores todos (aos partidos porque só os partidos é que contam cá na nossa democracia) por terem ajudado à eleição e porque chegaram alto para poder mandar, e lá se vai a democracia, e Sicrano lá vai ter que cumprir com tudo o que acordou e desfalcar mais um bocadinho o povo, e afinal um novo resgate/empréstimo/o que for é que é, porque não estava a ver bem a coisa e porque o Fulano deixou aquilo num buraco sem fundo... E com Beltrano a mesma coisa!

O que eu acho, é que eles precisam todos de um susto, um bom castigo, como se faz aos miúdos, para eles aprenderem, é preciso educar esta gente, só não sei como, ainda estou a descobrir como se faz com o meu filho mas que vejo algumas semelhanças de comportamento, isso vejo, principalmente nas birras ( e até acho que o puto se porta melhor).

Lisboa ao 7º dia (em imagens)













Caparica



O pai chama-lhe o "mano-velho" porque foi o seu primogénito e porque a diferença entre eles é maior do que alguma vez imaginaria.
Foi um fim de tarde na Caparica que nos deu ainda muito do seu persistente Verão.
A alegria foi muita principalmente porque encontrou no mano um companheiro de brincadeira. A C é uma ternura, cativou o piolho assim que o viu, de tal forma que só queria ela ficasse ao pé dele.
É bom vê-lo assim, com família alargada, com mais referências, com a enorme alegria de quem é querido por todos.
Não estamos juntos muitas vezes até porque temos um país pequenino de distâncias mas grande, imenso ainda na falta de infraestruturas. Para quem tem o modo de vida de Lisboa parece estranho que noutros locais se viva de maneira diferente, mas a verdade é que na cidade grande se vive loucamente a velocidades vertiginosas e o bom da vida passa muitas vezes ao lado. 
Mas na calma de um fim de dia junto à praia, não se pensa muito nisso. Ficam "algumas" fotos para marcar um dia muito especial.












13 de setembro de 2013

Portugal e os relatórios Internacionais

"A Europa devia aprender duas lições importantes com as crises de dívida anteriores noutras regiões: que uma dívida insustentável é uma dívida impagável, que exige um processo de arbitragem justo e transparente que possa incluir uma reestruturação alargada ou o cancelamento da dívida, e que quanto mais cedo a espiral de crescimento da dívida for atacada pelos Estados-membros e pela União Europeia melhor", alerta a Oxfam.
Além disso, a instituição considera que são precisas "intervenções públicas corajosas que ataquem as verdadeiras causas da crise, com o objectivo de ter um mundo mais justo e mais igualitário". Neste sentido, a Oxfam deixa quatro recomendações aos governos europeus: investir nas pessoas e no crescimento económico, investir nos serviços públicos, reforçar a democracia institucional e construir sistemas fiscais justos.

O relatório "A Cautionary Tale(...)" com os links todos, aqui
E Portugal - o case study,  aqui

10 de setembro de 2013

Obrigada a todos



Quase dois milhões de pessoas na primeira iniciativa de cidadãos europeus. O mundo está cada vez mais próximo.
Exactamente, exactamente, conseguiram-se 1 857 615 assinaturas. Em Portugal apesar de tudo ainda se conseguiram 15677.  Obrigada a todos pelo esforço!
Agora é fazer figas para que este envolvimento de dois milhões de pessoas traga (bons) resultados.
Sempre que precisarem de informação, está tudo aqui.

Toda a ajuda é bem vinda

Talvez já tenhamos passado por situações em que bem cientes, bem conscientes de nós próprios e da situação em que estamos, temos uma melhor capacidade para lidar com as circunstâncias. Talvez já tenhamos passado por situações em que sentimos que controlamos uma parte importante. Não me refiro a situações simples geradas por nós, refiro-me a momentos da vida que nos marcam pela revelação interior que sentimos e não sabemos de onde vem. 

Dizem os entendidos que com meditação diária e uma organização mental e emocional da nossa parte, é um investimento que traz o melhor dos retornos. E investir em nós próprios deveria sempre ser uma prioridade. Se estamos bem, fazemos o bem, e contagiamos os outros. 

Talvez por isso, algumas pessoas queiram ou sintam que têm que levar o investimento mais longe. As emoções geram forças poderosas e quando orientamos ou dirigimos essa emoção por vezes conseguimos resultados brilhantes.  É verdade que quando temos uma claque  grande e sentimos o apoio bem perto de nós, conseguimos feitos grandiosos, lembro-me do Europeu de futebol cá em Portugal, para dar um exemplo bom.

Assim, grupos de pessoas se juntam para ajudar amigos, familiares, causas em que acreditam ou mesmo populações.
 Recebi o seguinte apelo/convite por email e conforme pedido, passo a divulgar:

Tod@s sabemos que quando algo está mal, não ajuda criticar. Ajuda sim; ter uma nova visão, investigar uma alternativa, ver possibilidades de melhoria, enviar bons sentimentos, boas energias, centrar a nossa atenção numa solução mais perfeita.

Todo@s sentimos que a classe política está numa situação delicada entre os grandes grupos económicos e a população.
Em vez de achincalharmos todos os que estão num cargo politico tornando-o(a)s mais pesado(a)s pela densidade da energia enviada; porque não mostramos a Humanidade que reside em Tod@s Nós ao enviarmos votos de Clareza, Visibilidade, Luz, Amor, Paz, Fraternidade e Consciência.

É esta a proposta para esta meditação coletiva:
- Enviar boas vibrações para tod@s aqueles que estão no sistema politico ou em seu torno apelando a uma maior visibilidade sobre as reais necessidades de tão soberano País;
- Apelar ao voto por parte de todo@s nós como forma de exercermos o nosso poder pessoal. Se não acreditamos ou confiamos nos partidos políticos que tenhamos a consciência de que o voto em branco é sem sombra de dúvida a forma de demonstrarmos o que sentimos, não passando para outros o nosso poder pessoal, exercendo desta forma a nossa responsabilidade pessoal.

Acreditamos que o rumo do Futuro está na mão de cada Ser.
Cada um é uma peça importante e decisiva na engrenagem global.
Vamos deixar de lado as queixas, as criticas, as desculpas e vamos arregaçar a Alma e mostrar que este mundo pode ser um sítio melhor para Tod@s.
Não é necessária experiencia em meditação ou noutras técnicas. De ressalvar que esta meditação é GRATUITA.
Basta aparecer e deixar fluir do Coração Amor, boas intenções, aquilo que cada um sentir indicado.
Agradecemos a sua presença no próximo dia 22 de Setembro pelas 11horas em Lisboa nos Jardins de Belém (em frente aos Pasteis de Belém).

Bem Hajam,
José Martins & Sandra Justino

Pessoalmente acredito que temos um poder pessoal que precisamos todos de resgatar, é necessário que acreditemos e que façamos bom uso dele. Quanto à classe politica, quem sou eu para achar que outro ser humano merece ou não merece seja o que fôr? Não estou dentro da pele de outra pessoa para fazer estes juízos de valor, mas que eles (assim como todos nós) se deitam na cama que fazem, que sofrem o stress que sofrem porque não prescindem de certas mordomias, que devem favores à direita à esquerda, a cima, a baixo, a trás, ao meio, etc, temos a certeza e também sabemos que é por causa de tudo isso que o país e as pessoas não andam para a frente. Temos uma classe política que só vive para si própria, fazem as leis para se protegerem, enaltecerem e favorecerem e a si próprios, tudo o resto não interessa porque ninguém gosta de estar nem perto do trabalho árduo, nem da miséria, nem da ignorância.

Por isso, desejo com muita força que todos eles tenham a clareza da incapacidade que têm e que permitam a acção a quem é capaz, percebam que as leis estão mal feitas para o progresso, que na lei da justiça poética ou divina do "cá se fazem cá se pagam" (porque tudo tem um retorno) não podem abusar muito mais. E em última instância, todos têm descendentes, há que ter clareza a esse ponto, pai que é pai não quer um futuro difícil para os seus filhos.

Enfim, que em boa hora essas boas vibrações lá cheguem e façam o seu trabalho.
Fica a divulgação.

9 de setembro de 2013

Hoje é o último dia

copiado da página da Oikos

Não vamos morrer na praia. 
Se não conseguirmos as 2300 (+-) assinaturas que faltam o esforço foi em vão.
Aqui pela última vez, por nós e por todos. Porque a água é um bem mais que essencial, e tem que ser acessível a todos. Privatizar a água é tão absurdo como privatizar o oxigénio.

Muito bom com distinção


O casamento traz-nos, para bem ou para mal, a família alargada e em versão instantânea. O "mal" a que me refiro é a falta de tempo para maturar os feitios, é levar com não sei quantas maneiras de ser enraizadas, assim de chofre, sem tempo para crescermos com elas e nos habituarmos ao modo de ser de cada um. Quando atingimos uma certa idade resolvemos que já não temos paciência e que simplesmente já não estamos para isso.
Às vezes vale bem a pena o esforço, às vezes as pessoas surpreendem-nos e quando menos estamos à espera e nos permitimos descobrir, podemos encontrar ali um grande e verdadeiro amigo para a vida.
Não sei se foi sorte, mas o casamento trouxe-me uma família fantástica. A X, prima por afinidade defendeu hoje a sua tese de doutoramento. Logo desde que saí de casa, o orgulho foi a minha companhia constante, não pela tese, mas pela pessoa, pelo esforço, pelo trabalho e dedicação, por tudo o que é.
 E não é só ela, são todos. Há famílias fantásticas, pai, mãe, filhos, maridos, netos. Há pessoas assim. Sinto um orgulho e um privilégio enorme em fazer parte deste círculo. Por causa deles tenho conhecido muito mais da vida e das pessoas (ou não viesse eu de uma família pequena), poder testemunhar certas etapas com a mesma alegria ou apreensão como se se tratasse da minha própria vida. Poder crescer com eles. Ter uma aprendizagem assim com distinção.
Há famílias fantásticas e a minha é uma delas.
Parabéns X, o céu é o limite!