28 de maio de 2014

Histórias com coração


Não conhecia a AJUDARIS, fiquei a conhecer porque me ofereceram o livro "Pequenos gestos, grandes corações" (2013). Todos os anos a AJUDARIS se junta a uns quantos ilustradores e dá cor e vida a histórias escritas por crianças, para crianças.
A AJUDARIS é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) que luta contra a fome, pobreza e exclusão social. Fica no Porto e intervem em toda a sua área metropolitana. Vive de parcerias, doações e voluntariado.
A ideia dos livros é muito boa. Ilustradores de nome ajudam a dar vida a histórias que vão ajudar a vida de quem mais precisa. 
Um monte de histórias, um monte de sorrisos, por 5€. Acho que vale a pena.

Só coisinhas boas


23 de maio de 2014

Como nos sentimos

No editorial da revista Prevenir do mês de Abril vem um link para uma TED talk brilhante sobre a depressão.
É um tema difícil mas um acto corajoso, uma conversa não só na primeira pessoa que nos dá a conhecer um pouco mais desse mundo estranho que são os caminhos da mente e o esforço sobre-humano que todos os dias é necessário enfrentar.
Andrew Solomon, um escritor nova-iorquino que conheceu a fundo a inacção, a tristeza, a falta de vitalidade, e tudo o mais que a caracteriza. 
Simplesmente a não perder. Aqui.

O começo do fim-de-semana

A semana de trabalho parece ganhar todo um novo sentido quando chega a sexta-feira ao final do dia, quando muda aquele último minuto que nos dá a permissão de nos levantarmos mesmo antes de desligar o computador, arrumamos a secretária a correr e saímos porta a fora. Há dias em que me esqueço das horas mas à sexta-feira é imperdoável, a tarde já pesa tanto que literalmente nos arrastamos de um lado para o outro, o silêncio que reina naquele escritório à sexta à tarde, denuncia a dormência colectiva que se apodera de nós. É penoso, a sério!
Adoro chegar a sexta à noite e saber que posso (se quiser), ver um filme ou uma série sem ter que me preocupar com o número de horas que (não) vou dormir. Levanto-me sempre muito cedo e normalmente às 10 da noite já caio para o lado. À sexta à noite é rara a vez que não adormeço em frente à TV. Hoje já cabeceei várias vezes, mas é sexta-feira, é dia de inabalavelmente me manter acordada só porque sim, ir para a cama é dar o braço a torcer e perder  estas tão desejadas primeiras horas. É ponto de honra, é sexta-feira e é dia de ficar sentada no sofá nem que seja para dormir.

20 de maio de 2014

O Martelo do Thor


Somos fãs da Rádio Comercial e o piolho é super-fã do "hoje é dia de...", canta o "jingle" ou o indicativo, como eles dizem, e vibra com a informação que faz questão de repetir exaustivamente para não se esquecer de dizer na escola.
Hoje então foi o delírio, de acordo com a mitologia Escandinava, hoje é dia do Martelo do Thor, e se há fã do martelo do Thor, mais do que do o próprio Thor, é o meu filho!
E lá veio ele o resto do tempo no carro a fazer efeitos sonoros enquanto na sua imaginação empunhava e lançava a "ferramenta"  poderosa em direcção a monstros imaginários

Desde que me conheço que adoro heróis de animação, BD e ficção -  Disney, Marvel, venham eles, quantos mais, melhor e vou adorar poder partilhar isso com o piolho (quando ele crescer mais um bocado). Mas, quando nos tornamos mães (e se calhar pais também) avaliamos as coisas por outro prisma, e ainda bem. Não querendo entrar na parte da "Psicanálise dos contos de fadas" (que é um livro fantástico escrito por Bruno Bettelheim e que recomendo - mas só a quem tem paciência para este tipo de literatura), quando pensamos ou transpomos um pouco daquela realidade para a nossa é que nos apercebemos da quantidade de violencia que carregam, e se sonhamos em andar ali de um lado para o outro a fazer o mesmo que o herói, vale a pena pensar no stress que realmente seria, um mundo hostil, cheio de inimigos com capacidade estranhas para nos lixar a vida, que só querem o que nós temos e muitas vezes só nos querem matar porque sim . Gostamos de ver porque o herói dá uma carga de pancada aos maus e no fim vence sempre. E nós vibramos porque na nossa imaginação também damos cargas de pancada e vencemos sempre - somos heróis.  
Paralelismos à parte, porque também vivemos num mundo lixado onde a pancada que damos e levamos é um pouco diferente (embora faça por vezes mais mossa), e há "seres" com quem interagimos que parecem mesmo de outro mundo, pelos "poderes" que têm. Talvez não seja tão mau deixar as "ferramentas" e os seus donos nos mundos a que pertencem, assim como assim a vida já é tão complicada e se todos pudéssemos ser heróis, era uma confusão desgraçada. Diz-se que em terra de cegos, quem tem olho é rei, e nós somos assim, quem é grande é quem tem o poder, a única diferença é que não somos como os seres invasores, não nos atrevemos a fazer frente. Somos seres pacíficos, e pancadaria mesmo, só em sonhos, ali ao lado do Chris Hemsworth...

16 de maio de 2014

Cem dias felizes


Dizem que são necessários 28 dias para mudar um comportamento. É o tempo que o cérebro necessita para quebrar um hábito.
E já que a felicidade vem de dentro, bora lá ser feliz!
Tudo aqui.

Modas há muitas


Não sei com que velocidade as modas voam de escola para escola mas, parece-me que há por aí uma epidemia (pandemia?) de pulseirinhas de elásticos. E claro, de tão coloridas que podem ser nem os mais pequeninos ficam imunes. É vê-los a querer fazer, e a não conseguir, e sobrar sempre para quem? Claro, os pais - as mães que isto é coisa de gaja, pai que é gajo não é apanhado morto a fazer pulseirinhas coloridas.

A modos que lá fui à "loja do chinês" e comprei mais dois pacotes de elásticos... um deles de elásticos que mudam de cor ao sol. Já sei que vai querer uns que mudem de cor dentro de água e uns que mudem de cor à noite e outros que mudem de cor quando o rei fizer anos... mas não há, só mesmo na imaginação deles.

À conta disto já revivi neste últimos dias algumas modas que vingaram nos meus tempos de escola. Daquela que mais memórias e saudades me deixou é o lemon twister (um anel - que se colocava no tornozelo - ligado por um tubo a um limão - tudo de plástico -  fazia-se rodar com um pé e saltava-se com o outro), adorava aquilo. Lembro-me também do Aquaplay com os botões para tentarmos com a força da "corrente" enfiar os aneis nos espigões. Lembro-me do Vai-vem, um género de limão grande com duas pegas de cada lado e duas cordas que o atravessavam, ao abrirmos de um lado, o limão deslocava-se nas cordas para o outro jogador...  O 4 em linha...  Do cubo mágico não se esquece até porque nunca deixou verdadeiramente de existir. Ah, e tive um "jogo electrónico" e mais, ainda funciona! Mas este, o meu filho não vai conhecer já até porque nem deve achar piada nenhuma, é a preto e branco...

Mas agora é mais pulseiras e mãe fixe deve ter e usar uma pulseira feita pela, ou igual, à da sua cria. Chama-se empatia, há quem lhe chame orgulho, há quem lhe chame mariquice. Cá por mim chama-se abraçar a ideia e aproveitar porque tenho a desculpa de ser mãe e posso sempre dizer que o piolho insistiu, e ele bem que insiste. É aproveitar.

13 de maio de 2014

O melhor de dois mundos

"No dia 16 de Maio nasce uma nova marca. A Optimus e a ZON juntam-se para lhe dar o melhor de dois mundo. Mas não se preocupe: para si, tudo se mantém." 

Esta foi a mensagem que alguns milhares de pessoas receberam hoje nos telemóveis, fazendo parte da campanha de lançamento da junção das duas operadoras.
Mas há algo de estranho, ou eles ficaram de repente demasiado honestos ou qualquer coisa de muito estragado os senhores da publicidade comeram ao almoço.
Que eles não dão nada a ninguém, já nós sabemos, que eles dizem ter o melhor de dois mundo, todos dizem, mas, prometer que vão dar o melhor e depois dizer a cada um que tudo se manterá, por mais pura verdade que seja, é... desconcertante, é demasiado frontal, é demasiado honesto, nós não estamos habituados a isto.

De qualquer modo, obrigada, agradeço a honestidade, mesmo, nem estou em mim de surpreendida. E ironias à parte, sei que falam a verdade.
Pela parte que me cabe, e com toda a honestidade, prometo que também tudo se manterá.

Na escola

Por estes dias aprende-se sobre o corpo humano.



A nova campanha da National Geographic


Demorou cerca de dois meses a campanha que Silvio Medeiros criou com a Diomedia stock Images.
Aproveitando o balanço da moda das "selfies" e o facto de hoje em dia quase toda a gente ter acesso a telefone e máquinas digitais, criaram uma campanha divertida para apelar à utilização de boas imagens de animais. Cá para mim acho que resultou na perfeição. Está brilhante. Se puderem, não deixem de ver.

9 de maio de 2014

As aparências




Uma experiência social.
Dois homens numa rua de Paris. Um vestido como sem abrigo, outro como "homem de negócios". 
A diferença de quem aparenta ser.
E o pior são todas as pessoas que passaram com crianças, nem se lembraram de dar o exemplo ou de pelo menos lhe explicar o que quer que seja.
Já sabemos que o mundo e as pessoas não são perfeitos mas daí a serem indiferentes... todas elas.
Nem tenho palavras. Parece-me ser urgente que actuemos em formar cidadão mais sensíveis ao próximo, senão daqui a pouco tempo estaremos todos em muito maus lençóis. Empatia, altruísmo, cuidado pelo nosso semelhante são valores urgentes e necessários para criar um mundo do qual a guerra, a indiferença, o egoísmo comecem a não fazer parte.
É o nosso mundo, são as nossas crianças, é o nosso futuro. Não me parece que esteja a pedir muito.

4 de maio de 2014

Dia da Mãe


Descaradamente "roubado" da escola da criança, este desenho enche-me as medidas todas.

Tenho a promessa do meu filho de logo pela manhã me levar o pequeno-almoço... não fala noutra coisa. E a minha "filha" mais nova, a gata, não dá um passo sem "insistir" que a "mãe" vá com ela, curiosamente é mais dependente.

Não sei se verei a minha mãe hoje, os dois (quase) nonagenários da família ocupam-lhe o tempo todo (e a cabeça) e não estão cá com contemplações sobre o que quer que seja, mas isso, isso é pano para mangas. Talvez um dia escreva um post sobre... o assunto.
Mas gostava que ela tivesse uma vida mais tranquila, que tivesse finalmente a vida que ela merece depois de trabalhar o que trabalhou (e trabalha), já merecia ter uns miminhos, ter tempo para se dedicar à colecção de selos, passear, ir ao cinema, descansar.
É curioso como quando somos mães fazemos "rewind" a uma série de situações e tentamos percebe-las sobre um (o) outro ponto de vista. A vida é sábia e ensina-nos todos os dias. Não é que não reconhecesse o papel da minha mãe antes, mas agora compreendo-o melhor. Provavelmente não concordarei nunca a cem por cento com ela mas acredito que é exactamente assim que deva ser, perceber, ou tentar, e retirar as lições que melhor nos servem para "melhorarmos" o papel da maternidade na geração que se segue. Os tempos também são outros e o que nos une a todas desde a primeira mãe que existiu até à última que existirá, é que fazemos o melhor que sabemos e o melhor que nos é possível.

É inquestionável o amor que temos pelos filhos e tudo o que fazemos pela família, não é justo que quase diariamente nos vejamos confrontadas com situações que nos obrigam a escolher ou nos fazem sentir culpadas por sermos obrigadas a negligenciar um lado em favor de outro. Não é justo que nessa escolha diária, o nosso esforço valha muito pouco. Não é justo que em pleno séc XXI uma mulher valha muito menos do que um homem, e que uma mulher que escolha construir uma família passe a valer ainda menos só por causa dessa escolha. Todos conhecemos alguém... não é?

A todas as super-mães, um dia muito feliz! Tão brilhante e colorido como o desenho que me encanta. A tarefa não é fácil mas é com toda a certeza compensadora.
E um beijinho muito especial para a minha mãe.
Feliz dia.

LEGO Fun Event - Oeiras Brincka 2014










Acaba amanhã (domingo), para quem gosta mesmo é a não perder e as crianças vão adorar. Em Porto Salvo - Oeiras (1ª saída da A5, sentido Lisboa-Cascais, depois da área de serviço). 
Procurar o Pavilhão dos Leões de Porto Salvo (perto do mercado).

3 de maio de 2014

E os dias passam

À falta de presença da minha parte, ficam as imagens, muitas, dizem que valem por mil palavras.
E assim têm sido os nossos dias, com muito trabalho à mistura e com muita falta de tempo (para grande pena minha).
Abril passou num abrir e fechar de olhos parece-me que se passaram meses. Tenho a estranha sensação que tudo está diferente... Não sei, pode ser que seja só uma sensação.

Abril em Imagens II










Abril em Imagens I