31 de julho de 2012

Para o L


Os melhores amigos.
Lindos!

O último dia

Uma das tarefas mais difíceis de fazer é encontrar uma escola nova para colocarmos os filhos.
Foi um trabalho hercúleo que empreendi entre Abril e Maio.
Por imposições da vida, o G não vai poder continuar na escolinha onde esteve estes dois anos. Encontrar um local que me agradasse, que cumprisse todos os requisitos que coloquei na minha cabeça e atingisse a fasquia, foi, obviamente muito difícil.
Mas a escolha está feita e para bem da minha sanidade mental, deixei este assunto para trás há muito. Ficou resolvido.

O segundo ponto (e mais difícil ainda) desta agenda, é, deixar os amigos. Toda a gente me diz "custa mais a nós que a eles", acredito, e ainda bem. De qualquer modo não é fácil, vejo o G feliz a brincar com os amiguinhos, a falar deles em casa e a cada dia vai-se partindo um bocadinho mais do meu coração.
Foram dois anos (quase a vida toda dele), foi a primeira escola. Duas das amiguinhas conhece desde os três meses, e ali fez o primeiro melhor amigo. Aquele sítio foi a primeira expansão do seu mundo, a vida dele sem os pais, sem o ninho.
Foi sempre tudo muito tranquilo, muito aberto. A Dita, (a educadora) aturou-me as manias todas, as fotografias a toda a hora, os balões, as minhas permanências desapropriadas (sim, tenho noção...). A Carla (a auxiliar) aturou todas as birras, manhas, manias, palermices durante os dois anos. Sei que os adora e sei que adora o caminho que faz a vê-los crescer, tem um coração doce e eles tiram partido.
E depois, o grupo de pais, o contacto que nos permitimos ter todos, atroca de informação, a disponibilidade, a ajuda. Recordarei sempre os ensaios do teatro de Natal, a contribuição de cada um.
Foi muito bom, foi em tudo uma excelente experiência, acho que fiquei mal habituada e lá anda a fasquia a dançar bem alto...
"E por último", como diz o G, o espaço em si, cheio de natureza por todos os lados, o "jardim da Celeste", tranquilo, com os baloiços e escorregas da praxe, tem uma horta com cebolinho, salsa, coentros, tomates, batatas, etc. O G leva-me sempre lá "tás a ver? tem batatas!"
Tem a caixa de areia, tem as casinhas que eles adoram e habitam a toda a hora.

Estou a esquecer-me do Zé e da Vera, duas pessoas que pelo trabalho que fazem, são as grandes paixões do pessoal pequeno. O Zé é o professor de ginástica, foi a melhor coisa que lhes podia ter acontecido este ano, poder pular, rebolar, cabriolar de todas as maneiras e feitios e ainda por cima com um professor a mandar fazer, é do outro mundo!
E a Vera, a professora de música. É incrível o repertório que uma criança de dois anos consegue ter. E, se por acaso conheço alguma das canções (ou aprendo com ele), não posso cantar porque eu não sei, "não mãe, tu não, é assim olha..." e canta e canta e canta, "tás a ver?".

Como sempre partilhei com o grupo (pais e professora) as fotografias que tirei, ontem à noite fizemos bolachinhas em modo de agradecimento à Dita e à Carla. Sei que é pouco, mas nada que pudesse comprar estaria à altura da situação, e nada poderia dizer mais "obrigado" do que algo feito por nós de propósito e o G fez o desenho dos cartões.

E assim se fecha um ciclo, e por muito que me prepare para cada vez que ele me perguntar pelo L (melhor amigo) e para nos primeiros dias ele me dizer que não quer a escola nova mas a antiga, nada, nada me valerá.
Haja coragem.

Criatividade à mesa


Porque na hora das refeições, todas as ajudas são poucas.
Recebi estas imagens por e-mail, são obra de um designer polaco chamado Boguslaw Sliwinski.
Gostei e  apeteceu-me partilhar.
Mais info aqui.

30 de julho de 2012

A Photo a Day

Por todo o lado vejo o pessoal inspirado no "Photo a Day", eu também quero!
Vai daí, fui cuscar a lista e resolvi que vou tentar. Assim como assim não dou passo sem máquina (ou telefone).
Vou experimentar e se houver por aí mais alguém com vontade e ainda não saiba (o que significa que não fui a última) aqui fica o endereço para as "regras oficiais".
Fat Mum Slim, é só clicar.

E por falar nisso

Por falar em releituras e no fundo do baú, este fim-de-semana encontrei estas três maravilhas. Mesmo sem andar à procura.




Tenho/tinha muitos mais, mas estes estavam no meio dos livros da Anita, se calhar por isso é que ainda cá andam (os da Anita estão "religiosamente" guardados).
O mais engraçado disto tudo é que de tanto os ler me lembro das histórias até em pequenos promenores. :)

Ainda o AO

Pois é, esta coisa do Acordo Ortográfico é lixada mesmo, pareço o D. Quixote a lutar contra os moínhos de vento. Não que seja uma luta, ainda não me habituei a escrever "excepção" sem "p" ou qualquer uma das outras, a questão é, que de tanto andar por aí e ver tudo escrito com a leveza de quem não se importa com a ortografia (eu sei que não é isso, mas parece) quando olho para a minha "escrita", parece tudo muito... esquisito, muito saído do baú.
É assim que eles nos vencem, é pelo cansaço, é pelo "és a única parva que te preocupas com isso"...
Bolas, quando o meu filho tiver idade para ler (quando e se se interessar minimamente pelo blog materno), partindo do principio que o blog ainda existe, não vai perceber nada e ainda me vai chamar de velha ou qualquer outra palavra que entretetanto surja para a substituir.
Uma pessoa aqui a fazer valer a língua mãe...

Releituras

Não sei, deve ser da idade, ando numa de reler.
Fui ao fundo da prateleira buscar este livro que li há... 12 anos.
Aqui há uns tempos reli "A cabana". Ando lamechas, ando com vontade de me rodear de coisas boas, simples, leves, de ler coisas que me inspirem. Estou cansada de tudo o resto.
Talvez esteja a precisar de férias (faltam 3 semanas).

Continua a ser um excelente livro, creio que ainda não o tenha relido pela última vez.
A vida a três gerações de mulheres, as relações familiares que podem ser difíceis mas sempre tão ou mais difíceis quanto o permitirmos que elas se tornem.
E não é a partir de certa idade que se faz uma introspecção e de repente se faz luz, de repente nos tornamos detentores do sentido da vida.
Não nos tornamos naturalmente sábios com os anos... não seria bom?
A compreensão dos anos nasce com o caminho e com a humildade de conseguirmos parar para recolher a lição. Não nasce da arrogância e do orgulho do saber.

"É natural cometer erros, partir sem os ter compreendido é que torna inútil o sentido de uma vida. As coisas que nos acontecem nunca são definitivas, gratuitas, cada encontro, cada pequeno acontecimento tem um significado, a compreensão de nós mesmos nasce da disponibilidade para os aceitar, da capacidade de mudar de direcção em qualquer momento (...)"

E não conhecemos nós tanta gente tão insuportavelmente teimosa até ao fim?

É claro que não sou excepção, tenho as minhas teimosias qb mas acho que faço de vez em quando uns exercicios que me permitirão adquirir qualquer coisa para passar à geração seguinte, acho eu, espero eu.

Uns contra a corrente, outros a favor

Devo andar distraída.
Só dei por esta campanha hoje.
Interessante
Vivemos, sem dúvida, tempos muito interessantes!

29 de julho de 2012

Domingo de festa

O melhor bolo do mundo, o bolo arco-íris feito pela R (mãe da J)

Brincar a contar


A aniversariante em momento criativo
A J. fez cinco anos.
Estivémos no parque da Parede no primeiro aniversário da J, hoje voltámos para o quinto.
Pessoalmente adoro festejar os aniversários nos parques, tem sido sempre assim, dá para experimentar ideias que fazem sempre muito sucesso com os mais novos e depois, os baloiços são sempre a melhor opção para o divertimento total porque há escolhas para todas as idades.
É um piquenique em festa, há mesas corridas e bancos, há lago com patos, há baloiços, há alegria e gargalhadas a rodos. Quem mais se pode querer?

Sábado ao Sul

Um dia que começou cinzento


E que nem por isso privou o alentejano da sua sesta



Onde os passarinhos bebem água

Descobrir promessas que se formam

Passear com o avô
Por tudo o que vejo, por tudo onde me perco, quando volto à cidade parecem sempre que se passaram semanas. Volto de cabeça leve e corpo tranquilo.
É por isto volto sempre.
Desde que me conheço que me reparto por estas terras, não imagino que alguma vez deixe de o fazer.

27 de julho de 2012

Condicionantes

Imagem do Google
É verdade, gostava de "arranjar as mãos" mais vezes do que aquelas que o faço mas, ás vezes não há tempo, outras não há paciência e outras não há mesmo dinheiro...
A última vez que o fiz, fui eu que o fiz e fiquei-me só pela pintura das unhas. Não é a mesma coisa mas já dá um empurrãozito à vaidade e lá nos sentimos um bocadinho melhor.
Foi há quase duas semanas, pintei as unhas de azul claro, meio turquesa, o meu filho adorou. Quem tem crianças pequenas sabe bem o fascínio que as unhas coloridas exercem sobre eles.
Passados dois dias a pintura estava uma miséria e substituí-a por um alfazema suave, lindo. O meu filho adorou, ele gosta de me ver de cor-de-rosa.
Segunda-feira voltei ao azul e quando nos vimos ao final do dia mostrei-lhe:
- Olha amor, a mamã pintou a unhas!
- O mãe, nãããããão!
- Então? Não gostas? É azul, no outro dia gostaste!
- Mas tu és "côrrórrósa"!
Rendi-me!

26 de julho de 2012

Dia dos Avós

A vó e o vô
A vovó é gande e o casaco dela é pêto.
A vovó faz puzels e binca às condidas, toca o xilofone e a vovó lê os livos e veste o pijama ao G.
O vovô é mais gande e gosta de tocar musica
O vovô tá cansadinho e dome, o vovô pica na baba (pica com a barba).
A vovó é amarela e o vovô é vemelho.
O vô e a vó dão moedas.
O vovô e a vovó vão jogar à bola
O vô e a vó dão muitas pendas
Eu gosto muito da vó e do vô.
G.            

Os avós

Os avós são seres humanos com todas as virtudes e defeitos inerentes à qualidade humana.
E tantas serão as opiniões quantas as pessoas a quem se perguntar "o que é ser avó/avô?"
Ficará bem dizer que são seres brilhantes, fiéis depositários da história e conhecimento de gerações, que são agregadores, conciliadores, exemplos de trabalho e sacrifício pela família, etc. E muitos serão certamente, já outros, serão outras coisas.
Para mim, são/foram realmente grandes pessoas que muito lutaram pela família, à sua maneira, e à luz do conhecimento que tinham ou lhes foi permitido adquirir. Tenho para mim que os elementos mais agregadores são os que mais dificuldades passaram... certo ou errado, é a experiência que tenho.
Praticamente não conheci dois dos quatro "elementos", o pai do meu pai acho que só o vi uma vez - no meu baptizado. A mão da minha mãe deixou-nos muito cedo, tinha eu três anos. Dela guardo no entanto uma memória muito vívida já perto do final. Por tudo o que contam dela, tenho a certeza que adoraria tê-la por perto. Sinto desde sempre umas saudades inexplicáveis. Sinto que me fez e faz muita falta. Sinto que me compreenderia na perfeição.
Tanto a mãe do meu pai, como o pai da minha mãe, foram a minha ligação ao passado. Tive a sorte de conviver com eles ainda durante bons anos, e através deles conheci melhor a história da família, de onde venho, do que somos feitos.
Se do avô adquirimos noções sobre a sociedade e o trabalho que se fazia, já da avó fica-se a saber das relações familiares quem era como era e de quem tinha a audácia de fazer ou dizer o menos aceitável.
Seja como for, tenho muitas saudades de todos, do que tive e do que nunca cheguei a ter, gostava de ter sabido mais, de ter conhecido melhor. Gostava de ter apreciado mais, de ter reconhecido com mais entrega aquilo que eles nos quiseram dar. Gostava de ter tido a noção de que por muito que o meu pai ou mãe tivessem partilhado muitos dos momentos, não é nunca a mesma coisa contado de outro ponto de vista.
Fazem-me falta, tenho tantas saudades. Estejam onde estiverem, amo-vos muito, aos quatro.
Obrigada por tudo o que foram, tenho muito orgulho por ser a vossa continuidade, só espero estar à altura.

25 de julho de 2012

Diferentes perspectivas


Sempre achei piada a ver (e fotografar) as coisas simples de diferentes perspectivas.
Lembro-me de há uns anos andar à coca para apanhar os cães e os gatos distraídos quando se sentavam simplesmente a olhar para o horizonte. Costumava dizer que estavam absortos nos seus pensamentos e depois, como era no Alentejo, havia sempre uma calma inerente a este acto como se em mais lado nenhum do planeta os animais pudessem ter tal vontade.
Com as plantas é igual, apesar de diferente, não é própriamente uma escolha, é a posição tranquila em que vivem, e nós, vamos lá atrás, posicionamo-nos e descobrimos a razão do seu florir.
Pronto, hoje deu-me para isto!

A força e a coragem

Tenho a sorte de pertencer a uma família (directa e alargada - onde se incluem aqueles amigos especiais que nos acompanham a vida inteira) com muitas mulheres cuja força e coragem são, no mínimo, inspiradoras.
Umas mais que outras mas por norma, todas elas com grandes exemplos e feitos ao longo da vida.

Já aqui falei na G que teve a surpresa da vida dela há pouco mais de um mês. As surpresas continuam a surgir e a força - tanto a dela como a de todos que com ela partilham estes tempos - teve e tem que se reforçar e reinventar a cada momento.
Muitas vezes o cansaço foi tanto que achámos que não conseguiríamos fazer o caminho a seu lado, mas conseguimos sempre, o nosso cansaço, por maior que fosse, nunca teve comparação com o dela.

Dentro do possível continua a correr tudo bem, e, não posso deixar de admirar e exaltar a condição feminina e a coragem das mulheres que passam por estas mutilações e continuam com as suas vidas porque têm filhos, netos, pais, maridos, irmãos que delas precisam.
Talvez venha daí, o facto de olharmos para fora, para os outros, para quem precisa de nós que nos dá aquela força suficiente para continuar sem sequer parar um bocadinho e lamber as feridas. Aquela força que os actos de entrega desprovidos de egoísmo de quem vive para os outros, tão bem sabem dar.
Mas o contrário também existe,  de quem tem tanto por que viver, multidões de gente em volta que se preocupa e luta e ajuda e mesmo assim não chega, e definham e rebentam com tudo ao seu redor.
Ou talvez o meio termo, talvez a grande maioria tenha um bocadinho de ambos cá dentro. Seja como for, a verdade é que a escolha que fazemos é que vai ditar o caminho que se abrirá à nossa frente.

Por muito que queiramos que as pessoas sigam determinado caminho, a escolha é sempre de quem caminha. A nós resta-nos ir ao íntimo de nós buscar força e apoiar seja o que for. Opinar apenas quando nos for pedido e abrir espaço (mental e emocional) para ajudar a decidir (nunca condicionando) em consciência a quem de direito.

A Viagem completa-se com os vários caminhos que se trilham, as etapas sucedem-se. Por aqui avizinham-se uma quantas bem difíceis, nós, permanecemos.
Mulheres corajosas é o que é.

Actualização ao post dos autocolantes


Composição efectuada ontem à noite na parede do corredor... Comeu a sopa toda, ganhou autocolantes!

24 de julho de 2012

Duas pequenas curiosidades...

...a propósito do post anterior:
A primeira
A segunda

A criança e os autocolantes

O frigorífico - o local próprio

parede no meu quarto

Outra parede no meu quarto, ao fundo à direita a cómoda no quarto dele, cheia de autocolantes

Porta da rua (lado de dentro, claro - mas do lado de fora passeia por lá um tigre)
Não sei, não consigo definir este interesse... profundo que as crianças têm pelos autocolantes.
Sei que, no meu tempo, padeci do mesmo "mal".
Os autocolantes têm um não sei quê de... muito apelativo, e eu lembro-me de a cada sítio que ía não deixar passar a oportunidade de poder aumentar a minha colecção. Lembro-me de as feiras da Fil serem o espaço de eleição para isso, "stand" que era "stand" tinha que ter o seu autocolante.
Não foi à toa que o Jamie Oliver conseguiu que os miúdos nas escolas trocassem um tipo de alimentação por outro mais saudável, foi a troco de autocolantes!
O meu filho, sendo criança, não é diferente e lá por casa abundam autocolantes como camelos no deserto (não são assim tantos mas também não são tão poucos).
Autocolantes servem de moeda de troca (comes a sopa e ganhas autocolantes), servem para fazer chantagem (se não comeres a sopa, não ganhas autocolantes), servem de motivação (olha, vamos comer uma sopa para ganhar uns autocolantes?), servem de pretexto (apetecia-me tanto brincar com autocolantes, vamos comer uma sopa?), servem para tudo e mais alguma coisa.
Claro que depois, havendo regras (os maiores só podem ser colados no quarto dele - sendo o tamanho controlado quando os compramos), todos em casa "beneficiamos" da alegria que uma composição colorida pode ter onde quer que seja aplicada.

E muita sorte tenho eu que os autocolantes de agora não são os mamarrachos das marcas que eram no nosso tempo.
Também tenho o carro (o volante), o computador no trabalho, o meu telefone (na parte de trás) e a mola do cabelo com autocolantes que o meu filho me ofereceu. Sou mesmo sortuda!
Todas as composições aqui apresentadas são da autoria da minha criança.

23 de julho de 2012

(As)pirar


Foi um dia chato chato chato, em todas as frentes.
Cheguei com uma neura a casa e tratei logo de aspirar para me despachar depressa.
Ele chegou a casa logo a seguir, a brincadeira no jardim atrasou-os e eu sem ninguém em casa adiantei-me.
Quando passei de um lado para o outro o G pergunta:
- Mamã  "piraste"?
- Sim filho, completamente!

Coisas por aí

"E o que é que eu faço?"

Nenhuma de nós te pode dizer o que fazer, nenhuma de nós te deve dizer o que fazer. Nenhuma de nós poderá alguma vez decidir por ti.
O corpo é teu, qualquer decisão que a ele diga respeito, só tu podes tomar.
"Se fosse eu...", "no teu lugar...", mas não somos, e nenhuma de nós está no teu lugar, por muito que para alguns uma decisão assim possa parecer rápida e certeira, a verdade é que ninguém está no teu lugar, com tudo o que te aconteceu, com tudo o que sentes, com tudo o que pensas e te envolve.
Só te posso sugerir que deixes de pensar, ouve a tua intuição, é a tua melhor aliada. A tua intuição nunca te deixará decidir em falso.
E nós, o que é que nós fazemos?

22 de julho de 2012

A esquerda e a direta

Temos uma brincadeira muito gira que fazemos no carro, eu vou a conduzir (do lado esquerdo) e o G vai atrás na cadeirinha (do lado direito). Aqui há umas duas semanas (muito espaçado porque agora, infelizmente, raramente o vou buscar à escola) comecei a tentar que ele fizesse a associação, vamos virar para o lado do G - direita, ou para o lado da mamã - esquerda e dou uma bocadinho de "ênfase" mais à curva e ele adora quando não se equilibra e se deixa levar conforme a estrada.
Normalmente eu até me esqueço e é ele que pede para virar para a "esquêda" da mamã ou prá direita do G.
Quando chegamos a casa, a brincadeira acaba e eu nunca mais me lembro.
Na 5ª feira à noite andava eu a arrumar roupa de um lado para o outro e estava ele a brincar com o Mickey: "Mickey pá esquêda e Mickey pá direita." Eu parei e perguntei-lhe:
-G, qual é a tua mão direita? - e ele levanta a mão direita e faz-me adeus:
- Esta!
- E a esquerda? - levantou a outra.
Elogiei e deixei passar.
Hoje ao pequeno almoço voltei à carga:
- G, qual é a tua mão esquerda?- ele pensou um segundo e levantou a mão esquerda, continuei:
- E qual é o teu pé direiro - outro segundo e levantou o pé direito - e o olho esquerdo?  e o cotovelo... joelho, etc (tudo o que me lembrei). Quando parei disse-me:
-Mais, "pegunta" mais!
Devo dizer que passou com distinção :)
Sou uma mãe completamente babada, o meu filho de dois anos e meio já sabe qual é a esquerda e qual é a direita. E logo logo sabe mas é mais que eu!

O fim-de-semana na cidade

Começámos no sábado com o FunCenter (para variar).




Ainda que muito pequenino, é dos sítios onde ele mais gosta de ir.

E domingo, começámos no alto da Serafina...










...e acabámos a manhã a ver os "bacos".
Mesmo do que eu estava a precisar, umas boas horas com a máquina e o meu modelo favorito. Um bocadinho disto e estou pronta para tudo, mesmo a semana de trabalho que aí vem e que se adivinha longa e difícil...
Um dia vou mesmo fazer só aquilo que gosto!

20 de julho de 2012

Brincadeiras

Dia de aniversário no escritório.


Começámos com uns recortes de flores.



Colocámos uns "aramitos"e....
Voilá!

Jardim instantâneo em volta da aniversariante.





Querida Amiga, Muitos Parabéns mais uma vez!
Que a vida seja um jardim cheio de flores sempre.






18 de julho de 2012

O calor que esteve ontem

Aviso afixado ontem na escolinha do G
Hoje como eu queria ter sido pequenina e ter ido para a escola com o meu filho...
Envolveu uma mangueira e parece que foi um sucesso, de certeza que o calor se suportou muito melhor :)