30 de julho de 2012

Releituras

Não sei, deve ser da idade, ando numa de reler.
Fui ao fundo da prateleira buscar este livro que li há... 12 anos.
Aqui há uns tempos reli "A cabana". Ando lamechas, ando com vontade de me rodear de coisas boas, simples, leves, de ler coisas que me inspirem. Estou cansada de tudo o resto.
Talvez esteja a precisar de férias (faltam 3 semanas).

Continua a ser um excelente livro, creio que ainda não o tenha relido pela última vez.
A vida a três gerações de mulheres, as relações familiares que podem ser difíceis mas sempre tão ou mais difíceis quanto o permitirmos que elas se tornem.
E não é a partir de certa idade que se faz uma introspecção e de repente se faz luz, de repente nos tornamos detentores do sentido da vida.
Não nos tornamos naturalmente sábios com os anos... não seria bom?
A compreensão dos anos nasce com o caminho e com a humildade de conseguirmos parar para recolher a lição. Não nasce da arrogância e do orgulho do saber.

"É natural cometer erros, partir sem os ter compreendido é que torna inútil o sentido de uma vida. As coisas que nos acontecem nunca são definitivas, gratuitas, cada encontro, cada pequeno acontecimento tem um significado, a compreensão de nós mesmos nasce da disponibilidade para os aceitar, da capacidade de mudar de direcção em qualquer momento (...)"

E não conhecemos nós tanta gente tão insuportavelmente teimosa até ao fim?

É claro que não sou excepção, tenho as minhas teimosias qb mas acho que faço de vez em quando uns exercicios que me permitirão adquirir qualquer coisa para passar à geração seguinte, acho eu, espero eu.

2 comentários:

  1. Este livro é daqueles que guardo na estante. Na altura lembro-me que adorei e até sublinhei algumas linhas.

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  2. Acho que é um livro que nos pode ensinar muito sobre a viagem que fazemos. E desde que fui mãe, preocupam-me muito (acho que a todas nós) os passos que damos e aquilo que pode ficar para o futuro... tantas preocupações :)

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ideias caídas das nuvens