24 de julho de 2012

A criança e os autocolantes

O frigorífico - o local próprio

parede no meu quarto

Outra parede no meu quarto, ao fundo à direita a cómoda no quarto dele, cheia de autocolantes

Porta da rua (lado de dentro, claro - mas do lado de fora passeia por lá um tigre)
Não sei, não consigo definir este interesse... profundo que as crianças têm pelos autocolantes.
Sei que, no meu tempo, padeci do mesmo "mal".
Os autocolantes têm um não sei quê de... muito apelativo, e eu lembro-me de a cada sítio que ía não deixar passar a oportunidade de poder aumentar a minha colecção. Lembro-me de as feiras da Fil serem o espaço de eleição para isso, "stand" que era "stand" tinha que ter o seu autocolante.
Não foi à toa que o Jamie Oliver conseguiu que os miúdos nas escolas trocassem um tipo de alimentação por outro mais saudável, foi a troco de autocolantes!
O meu filho, sendo criança, não é diferente e lá por casa abundam autocolantes como camelos no deserto (não são assim tantos mas também não são tão poucos).
Autocolantes servem de moeda de troca (comes a sopa e ganhas autocolantes), servem para fazer chantagem (se não comeres a sopa, não ganhas autocolantes), servem de motivação (olha, vamos comer uma sopa para ganhar uns autocolantes?), servem de pretexto (apetecia-me tanto brincar com autocolantes, vamos comer uma sopa?), servem para tudo e mais alguma coisa.
Claro que depois, havendo regras (os maiores só podem ser colados no quarto dele - sendo o tamanho controlado quando os compramos), todos em casa "beneficiamos" da alegria que uma composição colorida pode ter onde quer que seja aplicada.

E muita sorte tenho eu que os autocolantes de agora não são os mamarrachos das marcas que eram no nosso tempo.
Também tenho o carro (o volante), o computador no trabalho, o meu telefone (na parte de trás) e a mola do cabelo com autocolantes que o meu filho me ofereceu. Sou mesmo sortuda!
Todas as composições aqui apresentadas são da autoria da minha criança.

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