O frigorífico - o local próprio |
parede no meu quarto |
Outra parede no meu quarto, ao fundo à direita a cómoda no quarto dele, cheia de autocolantes |
Porta da rua (lado de dentro, claro - mas do lado de fora passeia por lá um tigre) |
Sei que, no meu tempo, padeci do mesmo "mal".
Os autocolantes têm um não sei quê de... muito apelativo, e eu lembro-me de a cada sítio que ía não deixar passar a oportunidade de poder aumentar a minha colecção. Lembro-me de as feiras da Fil serem o espaço de eleição para isso, "stand" que era "stand" tinha que ter o seu autocolante.
Não foi à toa que o Jamie Oliver conseguiu que os miúdos nas escolas trocassem um tipo de alimentação por outro mais saudável, foi a troco de autocolantes!
O meu filho, sendo criança, não é diferente e lá por casa abundam autocolantes como camelos no deserto (não são assim tantos mas também não são tão poucos).
Autocolantes servem de moeda de troca (comes a sopa e ganhas autocolantes), servem para fazer chantagem (se não comeres a sopa, não ganhas autocolantes), servem de motivação (olha, vamos comer uma sopa para ganhar uns autocolantes?), servem de pretexto (apetecia-me tanto brincar com autocolantes, vamos comer uma sopa?), servem para tudo e mais alguma coisa.
Claro que depois, havendo regras (os maiores só podem ser colados no quarto dele - sendo o tamanho controlado quando os compramos), todos em casa "beneficiamos" da alegria que uma composição colorida pode ter onde quer que seja aplicada.
E muita sorte tenho eu que os autocolantes de agora não são os mamarrachos das marcas que eram no nosso tempo.
Também tenho o carro (o volante), o computador no trabalho, o meu telefone (na parte de trás) e a mola do cabelo com autocolantes que o meu filho me ofereceu. Sou mesmo sortuda!
Todas as composições aqui apresentadas são da autoria da minha criança.
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