31 de outubro de 2013

Sweet Halloween



Ficaram assim os doces (bolachas) deste ano da escola. Parece que os fantasmas se zangaram com os morcegos mas não foi nada disso. Eles estavam era fartos de lá estar em casa, queriam meninos para assustar...
O meu filho foi dormir zangado porque queria comer morcegos... (claro que não comeu). 
Eu confesso que sou só apreciadora do efeito final, uma quantidade tão grande de açúcar numa só bolacha deveria ser proibido (e eu bem que estiquei a pasta para fazer uma camada mais fina - não sei é se aguentará bem). A minha esperança é que eles enjoem antes de acabar (e retirem a pasta de açúcar), a tarefa cumpre-se na mesma, aqui o que interessa é alimentar os olhos e causar o efeito.
Desejo-vos um dia "horripilante" (mas num sentido doce).

30 de outubro de 2013

Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama

E porque quando se trata de doenças o melhor "remédio" é a prevenção, ficam duas partes da intervenção da aromacologista (não sei se é assim que se diz) Nadine Artemis na Women's Wellness Conference.
É algo que vale bem a pena ver e tomar conhecimento. Para muitas poderão não ser informações novas mas é importante que todas tomemos conhecimento. E já agora, que se fala de prevenção, talvez valha a pena começar a pensar em mudar de desodorizante, de creme corporal, de detergentes, champôs,  etc. Existem já várias marcas no mercado que se livraram de parabenos e outros químicos associados a desregulação endócrina. Evitar roupa de poliester é outra atitude importante a ter em conta, se as garrafas de água são feitas deste polímero e se é desaconselhada a sua exposição ao sol (por causa do efeito do calor), imagine-se em cima da pele durante mais de 12 horas seguidas... Pronto, já sei, estou a comprar uma guerra com alguém que sabe mais de química (o que não é difícil) e/ou eventualmente com alguém que fabrica garrafas de água. Lamento se os factos científicos não estão espectacularmente explicados, mas já é suficiente para alertar e para quem se interessar fazer uma busca por si, no fundo só detendo a informação é que podemos decidir.
Não deixem de ver, é importante. A cada 23 segundos é detectado um novo cancro da mama.
Parte 1
Parte 2
E o stress também ajuda.

O lado bom do frio

A primeira vez que vi este video foi há uns anos num blog já não sei de quem. Cada vez que quero usar um lenço lembro-me dele (do filme).
Hoje recupero-o para relembrar.

E por falar em coisas boas


Também não podemos ter tudo mau, não é?

Um lado bom da vida

Costumava defender com unhas e dentes a mudança da hora. Mesmo a semana passada, antes do piolho adoecer, mal podia esperar pela mudança de hora, mais uma hora durante a noite e ele ao dia seguinte levantar-se-ía melhor, sem a birra de sono habitual. Mas, a vida tem destas coisas e ele ficou doente. Mudança ou permanência, o resultado foi o mesmo. A única diferença (que não muda em nada a cena do levantar) é que quando saímos de casa já temos luz do sol. 
Podia queixar-me aqui que a luz baixinha do sol para quem conduz a esta hora só serve mesmo para encandear... podia, mas não queixo, o sol é precioso, vem aí o Inverno (que se adivinha bem frio e bem escuro) e vamos ter muitos dias a suspirar por ele (o sol).
E se por um lado saímos de casa já com luz solar por outro chegamos a casa já no lusco-fusco... também me podia queixar por isso... E depois do esforço do levantar a mim e ao piolho e encarar as birras e o transito, chegar ao trabalho com a sensação que o dia já vai a "meio" e constatar que afinal ainda são oito da manhã.... também me podia queixar por isso... E o frio?... (tudo coisas simples).
Respiro fundo.
Está um dia lindo, está um sol maravilhoso, tenho saúde, tenho emprego, tenho um filhote fantástico, tenho casa e comida. Pronto, tenho frio e tenho sono mas bolas, se não tivermos coisas menos boas para comparação, não sabemos dar valor às melhores.
Ontem à noite o meu filho era um super-herói: 
- Mãe, imagina que fazes uma situação e eu apareço e vou salvar-te!
Eu fingi que tropecei 
- Socooooorro, tropecei e vou cair! (mãe faz cada coisa).
Ele "voou" e agarrou-se às minhas pernas para me salvar:
- Pronto, salvei-te!
- Oh, obrigada meu herói!
Ele virou-se levantou os braços em "L" à altura dos ombros (a mostrar os músculos) e disse:
- Super G...! 
E pronto, há lá coisa melhor que ter um super-herói em casa? Queixas para quê? Ele resolve tudo.

28 de outubro de 2013

Fazer ou não fazer


Chegaram-nos cá a casa uns marmelos lindos, alentejanos.
Tirando aquelas vezes que as nossas avós nos deixaram mexer na colher de pau e depois dissemos à família toda que fomos nós que fizemos, acho que nunca me meti a fazer um doce ou uma marmelada.
Adoro marmelada e o meu pirulito também, quase que me sinto tentada... 

O ponto alto desta "férias" forçadas foi quando fizemos um bolo de maçã para o papá e o G partiu os ovos. Não o via tão excitado com uma coisa como com quando partiu os ovos para o bolo. Foi um passo na escada do crescimento, acho que para ele foi um ponto marcante, até ficou logo melhor da gripe.
Diga-se de passagem que se aos 4 anos me deixassem partir ovos, eu ía achar aquilo a melhor coisa do mundo. E hoje de manhã depois de ver o urso Oso a ajudar as meninas a fazer sumo de laranja, quis, claro, fazer sumo de laranja. Fizemos e não fosse a laranja mais azeda que já provámos, ele tinha bebido o sumo todo que fez.
Agora estou tentada a experimentar a marmelada. Acho que ele no mínimo vai delirar.
De qualquer modo para esta semana já temos os doces horripilantes... vamos ver como corre.


Dias nossos



O começo e o fim do dia.
Quando em casa a dar em doida, fotografo as nuvens... a chuva, as flores da varanda, os bonecos do piolho, sei lá. Basicamente qualquer coisa que me dê um pequeno momento de fuga.
A gripe finalmente abrandou, a tosse também e amanhã já voltaremos à vida normal. O que me custa é não sair de casa, é não falar com gente cujas conversas evoluam para além do Jake e os Piratas, do Harry o monstro feliz, da Doutora Brinquedos, do Urso Oso...
Aproveito e adianto algumas tarefas domésticas. Ganho muitos beijinhos e abraços que retribuo em dobro ou triplo. Amanso o bichinho no momento do banho e cantamos, cantamos muito com os Little Einsteins. Respondemos às dúvidas dos desenhos animados e por momentos esqueço-me da idade, do trabalho, da vida e somos os dois pequeninos. Deito-me no sofá para descansar da risota e ele atira-se para cima de mim, nunca está a menos de um ou dois metros de distância.
Comemos melancia e queques de chocolate.
Quer todos os brinquedos que anunciam nos intervalos, digo-lhe que que não tenho dinheiro para tanto e ele diz que não sou eu, é o Pai Natal! 
Vibra com as apresentações da semana do Halloween e pergunta constantemente as horas, sabe a programação de cor.
Diz-me que sou a melhor mãe mundo, que sou a mamã gira e sempre que fala comigo chama-me mamã querida.
Eu interiorizo tudo, sei que nada me tirará o que já é nosso mas por antecipação temo os dias em que isto terminará. 

27 de outubro de 2013

Alfaces ( e cebolas)


Diz o Borda D'Água que Outubro é mês para resguardar do gelo e preparar canteiros para a sementeira de alface e cebola.
Por aqui já semeámos, já colhemos e já comemos as alfaces da nossa horta (leia-se varanda). Não me lembro quando as plantámos - Setembro seguramente.  E hoje, porque o Borda d'água disse, já replantámos tudo.  Também temos salsa. E recomendo não só porque temos as plantas frescas quando precisamos, mas porque para eles, é uma aventura segurar na semente, plantar e ver crescer. Pode ser feito num qualquer pequeno vaso dentro de casa (para a alface o vaso tem que ser um bocadinho maior senão não cresce) e já agora, um alerta para o tipo de terra, já se vendem sacos de terra própria para cultivo de alimentos, a planta absorve tudo o que o solo contiver - caso não tenham por perto sitio onde ir buscar um bocadinho de terra sã (a terra para flores tem químicos específicos para flores).
Boas sementeiras caso queiram arriscar.

O dia para os Jornalistas da Paz

Hoje é Dia dos Jornalistas pela Paz. 
Quando era miúda cheguei a querer ser (entre muitas outras coisas) jornalista. Talvez um pouco impressionada com filmes e séries da década de 80 em que jornalistas heróicos salvavam o mundo. A minha ideia, no entanto, não era salvar o mundo (!), o que me motivava era escrever. Escrever, escrever, escrever de forma limpa e clara. Ter ideias brilhantes e mover montanhas com elas. Nunca me ocorreu que os jornalistas dos filmes eram personagens moldadas cujas vidas e sucessos são pensados a várias cabeças.

A vida levou-me por outros caminhos e hoje basicamente embora me continuem a impressionar as ideias brilhantes e bem escritas, aprendi que todos nós quando temos algo de bom a transmitir e se com isso pudermos ajudar alguém a perceber melhor a vida, fazemos um pouco jornalismo pela paz. Que me perdoem os Jornalistas-jornalistas, não quero de forma alguma menosprezar o seu trabalho nem apropriar-me do seu esforço. E perdoem-me a comparação, só acho que se divulgando informações que podem ser úteis aos outros (e a até para connosco - tendo em conta que muitas vezes encontramos as nossas respostas enquanto tentamos ajudar outros a encontrar soluções) e os ajudamos a encontrar caminhos para a vida, fazemos um pequeno "trabalho" em prol da Paz, é a tal eterna história de trazer à luz, de mostrar o caminho.

Mas os Jornalistas, aqueles que se focam em perseguir histórias onde o ser humano não é entendido como tal, em defender o seu trabalho,em expor situações, pessoas, países, culturas, religiões. Jornalistas que arriscam tudo para que a verdade se saiba, têm todo o meu respeito e admiração. Talvez na próxima vida faça parte das vossas fileiras. 
E sendo o Nobel da Paz o único (dos prémio Nobel) que (de acordo com a wikipédia) "pode ser atribuído a pessoas ou organizações que estejam envolvidas num processo de resolução de problemas, em vez de apenas distinguir aqueles que já atingiram os seus objetivos em alguma área específica"*, não é curioso que nenhum jornalista que tenha exposto uma situação de violação de direitos humanos e com isso tenha ajudado a salvar seres humanos de uma vida miserável - de uma morte certa, nunca tenha ganho este prémio? Ou será que ando a ver demasiada televisão?

De qualquer modo, a todos os jornalistas que trabalham para um mundo melhor, a todos os jornalistas isentos de influencias e cores políticas, a todos os jornalistas que conseguem ver no seu semelhante razão suficiente para lutar por um amanhã em paz, feliz dia e votos de muito sucesso.

26 de outubro de 2013

Mensagem para o Bruno


Bruno, és um homem de sorte, não só porque ela (ele?) te ama de uma forma diferente como te ama sem medos. E no fundo isso é o mais importante.

Constipações, gripes e virus


Para onde quer que me vire, só vejo, leio ou oiço falar de crianças doentes.
À excepção da ida ao médico de ontem, não saímos de casa desde quarta feira, parece-me que "frio" só hoje é que deu um pequeno ar da sua graça, não imagino como será quando se instalar de vez.
A sério, são assustadores os relatos, é só crianças em hospitais, mas o que é que se passa? Parece que com eles é sempre tudo mais assustador. Custa sempre mais quando são os pequeninos.

Sei que a vitima que se segue sou eu, sou de momento o  melhor caso para estudo de desenvolvimento de vírus de constipação. Foram gafanhotos, espirros, tosse directamente na cara, dia e noite. Foram beijinhos de esquimó, foi nariz a ser limpo na minha camisola, no meu pescoço, nos meus braços (no fundo, no meu tudo o que estivesse à mão) nos momentos de colo...
Sempre fui uma esponja quando se trata de vírus, é apanágio meu, por isso, na próxima semana, em que na escola se esperam bolachinhas e bolinhos e festas de Halloween, ar de morta-viva já não será problema, o resto, logo se vê.
E quanto a manter o blog actualizado, espero conseguir, sinceramente, já não há paciência para vir ao blog e ele sempre no mesmo sitio, imagino quem me lê.

E vamos ver se as crianças melhoram, o meu está com Clavamox e singulair e mucosolvan e parece que o estamos a matar cada vez que tem que tomar algum deles. E o pior é que já desconfia que o iogurte leva qualquer coisa a mais.... o que é que vai ser de mim esta noite?

22 de outubro de 2013

E vão quatro

Nem sei muito bem por onde começar.
O tempo não tem sido muito, primeiro porque queria deixar tudo pronto para ter os dois dias de férias para me dedicar de corpo e alma à festinha, segundo porque foram três dias completamente caóticos e finalmente porque de volta ao trabalho tinha uma pilha de quase dois centímetros de papel em cima da secretária.
Mas quem corre por gosto não cansa e para ver o filhote feliz, com os olhinhos a brilhar no momento de desempacotar o tão pedido bolo do Mickey, vamos à lua se preciso fôr
Não o faço porque sou maluca (como nos dizem nestas alturas) faço-o porque gosto e faço-o porque ele gosta. E não tenho técnicas (nenhumas) especiais, vou às apalpadelas, literalmente, ou tudo teria corrido de uma forma bem mais rápida.

Comecei quinta feira depois do almoço e com a interrupção da tarde de sexta feira para cantar os parabéns na escolinha, foi dia e meio (tudo somado) de pé na cozinha. Sábado não cabia nas calças, de inchada que estava. Parece mentira mas eram dois quilos, dois quilos que desapareceram por artes mágicas só porque no Domingo dormi até me fartar. Não me venham cá dizer que o cansaço emagrece... a mim e aos 40s já não.
Mas pronto, antes que comece para aqui a deambular por temas que nada acrescentam à história, aqui fica um pouco do "Making of". Foi o típico caso de não olhar a meios para atingir os fins. A pontaria é o resultado final, acho que consegui acertar no alvo, naquelas linhas mais afastadas do centro, mas no alvo.
E adorei, faria tudo de novo com aldrabice e tudo, é que no fim, o Mickey parecei que sofria de uma qualquer doença estranha, começou a ficar mole e enrugado... 

O bolo que foi para a escola (antes de completar o nome...).  



O primeiro bolo (da Casa do Mickey) foi o da escola, na sexta feira. O que o fez sentir-se o rei da festa porque tinha um bolo que não só era do Mickey mas que tinha estrelinhas e tudo...  E deu-me uma satisfação especial porque arrancou um "Ah" geral de admiração infantil dentro da sala.
O segundo era para a família que cá está mais perto e dois ou três amiguinhos mais especiais. Este Mickey, teve tantas mas tantas festinhas (não sei se teve beijinhos mas não me admirava nada) que acho que se a ASAE lá tivesse passado teria de certeza interditado a festa. Ah, e de casa já levava um buraco na orelha (da direita) porque o meu filho não resistiu.



16 de outubro de 2013

Bananas

A flor antes de ser o fruto.



Para quem como eu não faz/fazia a menor ideia da beleza da banana em flor.

15 de outubro de 2013

Entender a greve

Ontem a caminho de casa ía eu já a antecipar e a recordar os efeitos da greve do Metro da semana passada e estava com a minha lengalenga para  meu filho:
- Amanhã temos que acordar bem cedinho [levanto-o todos os dias à 7:00] para sair cedo porque há greve.
E começa o senhor da rádio com as notícias a dizer que a greve foi desconvocada e eu digo:
- Olha, afinal já não há greve.
- O que é greve?
- Então não te lembras, a mamã já te explicou [há uns meses], é quando por exemplo tu vais lavar a loiça e reparas que não tens detergente, então, ficas ali ao pé do lava-loiça e dizes que não podes fazer o trabalho que te mandaram porque não tens condições, não tens tudo o que é preciso por isso não consegues trabalhar.
- Ah eles não querem trabalhar não é?
...

Quebrando barreiras



Dia 10 de Outubro foi dia Mundial da Saúde Mental. 
Não tenho nenhum caso de Alzheimer na família, tenho dois casos de Parkinson. Mas doença mental é doença mental e ver um ser humano degenerar diante dos nossos olhos é, no mínimo, esmagador.
Conheço um caso de Alzheimer que me é próximo de alguém que conheci toda a vida e que hoje não é nem uma sombra do homem que foi.

Este "filme" é de 2009, será difícil de ver para quem lhe faz impressão a velhice e a degeneração física do ser humano mas será uma preciosidade para quem quer perceber e para quem se debate diariamente e quer ajudar e quer encontrar respostas e procura incessantemente o ser que ficou algures pelo caminho que não consegue sair nem para um lado nem para o outro. 

A Doença de Alzheimer é a  principal causa de demência a partir dos 60 anos. 
Há que perceber que em média o intervalo de tempo entre o diagnóstico e a ultima fase é de cerca de 8/9 anos. Que tem um tratamento mas é incurável.
Sofrer de Alzheimer é perder todo o contacto com a realidade, deixar de se lembrar para que servem os objectos de todos os dias, de como se executam certos movimentos e de saber como se dizem certas palavras. 
Esta é a explicaçãogeral e há doentes cujos sintomas diferem. É apenas uma ajuda para a compreensão do filme.

Tenho todo o respeito e admiração por quem se dedica a ajudar.
Se puderem não deixem de ver.

Sem palavras

É como diz a expressão: "há coisas que não lembram ao menino Jesus".


11 de outubro de 2013

Repet 1

Desde que o fui buscar hoje à escola que não para (com sotaque e tudo):
- pi pi ri pi "piradjinha", ela tá "máluca", ela tá "doidjinha"...
E repete.

Conversas de avó e neto

Ontem ao final da tarde o G foi com a avó ao supermercado. A alguma distância ainda da hora do jantar a criança já com um ratinho a roer ou talvez alguma gulodice pediu bolachas. A avó com a condição de ele só comer uma ou duas lá lhe fez a vontade.
Quando saíram da loja quis abrir o pacote e a avó pediu-lhe uma bolacha. Ele deu a bolacha disse:
- Tu ficas gorda, não podes comer! - as bolachas apesar de pequeninas parece que tinham chocolate num dos lados.
E o G continuou a comer umas a seguir a outras. A  avó vendo o caso mal parado começou a pedir mais:
- Dá cá outra.
- Não, gorda! - atirou o G
- Não me importo, dá cá. Eu fico gorda e tu? tu não ficas?
Ele respondeu imediatamente, defendendo-se:
- Eu estou a crescer!

Ele aprendeu por estes dias a chamar gorda(o). Não sei com quem, ainda não tive hipótese de descobrir. No entanto já o alertei para o facto de apesar de ser verdade, porque é constatação, há pessoas que não lidam bem com essa verdade pura. Já lhe expliquei que as pessoas não são gordas porque o escolham ser(!), ou tão pouco se sintam felizes assim. Tentei explicar-lhe que não o deve fazer porque magoa.
Não tenho conseguido chegar ao objectivo até porque se para nós a explicação racional não é plausível, quanto mais dentro da cabeça de uma criança de 3/4 anos.
Para ele existe a verdade (a "coisa boa") e começa a existir a mentira (a "coisa má"), haverá alguma coisa no meio?

E não é?


Mas todos temos as mesmas teorias, o pior é aplicá-las.

10 de outubro de 2013

Honrar quem nos honra



A marcha de homenagem aos bombeiros era (só) isso mesmo, uma marcha de homenagem aos bombeiros.
Foi assim que me cruzei com "ela" na Avenida da Liberdade. Calhou, nem sabia. No entanto, chocou-me ou entristeceu-me ver tão pouca gente. Acho que ninguém ficou indiferente aos acontecimentos deste Verão, ao número de bombeiros que deu (que deram) a vida no combate aos incêndios, na protecção ao próximo.
E desiludiu-me, desiludiram-me as notícias das guerras entre a Liga (LBP) e Associação Nacional (ANBP). 
Desiludiu-me o facto de as pessoas (que são no fundo o mais importante) de nada valerem nestas guerras, da troca de galhardetes, das acusações, dos (não) reconhecimentos, da credibilidade.
De tudo isto que saiam ensinamentos, que se apurem as razões destas baixas, as faltas de meios, as condições de segurança, a prevenção e vigilância. E depois, que se regulem as penas de uma vez por todas, que penas serão aplicadas e como. Que não caia tudo em saco roto. Que não tenha sido em vão.
Valerão isso pelo menos?

4 de outubro de 2013

Dia Mundial do Animal


Parece triste. Mas talvez esteja apenas absorto.
Habita um segundo andar.
Conheço-o aqui das redondezas e encontro-o a passear algumas vezes.
Acho que aprendeu a aceitar esta vida se é que alguma vez conheceu ou desejou outra.
No fundo, envelheceu. E assim como nós, aprendeu que se encara a vida conforme a idade. Talvez nesta fase as suas prioridade sejam apenas comida no prato e um sitio quente para dormir. E já não é nada mau.
Algum carinho e o conforto de um telhado. Assim o pudessem ter todos. Assim o pudéssemos ter todos.