10 de julho de 2013

O preconceito da igualdade

Capa da New Yorker desta semana
Jack Hunter é o artista responsável e eu aplaudo de pé. Esta capa está brilhante!
Não propriamente pelo casamento em si (isso sinceramente é indiferente, quem ama, ama independentemente do casamento) mas por todos os direitos que as outras famílias têm, já não era sem tempo.
 
E é de facto incrível ver a evolução das mentalidades, quando se esconde e recrimina e quando não se traz à luz as questões que devem ser tratadas nunca pode haver evolução, neste aspecto acho que o cinema tem sido indispensável. Muito se evoluiu porque se retrataram histórias verídicas e com grande impacto social. Somos todos humanos e todos temos os mesmos direitos. Não é justo, não é decente e não é humano o preconceito que existe só porque alguém gosta de forma diferente, se fossemos todos iguais gostávamos todos da mesma pessoa.
Sovas deviam levar aqueles que têm preconceitos em relação a outro ser humano, esses sim, esses deveriam ser reeducados para a  humanidade.

O meu filho diz que um dia vai casar com uma princesa, mas não sei se casará com um "princês", não me parece mas o tempo o dirá, e nem que eu, ou o pai, ou o papa nos viremos do avesso ele passará a ter dentro dele a vontade de fazer alguma coisa que entenderá ser contra a sua natureza. E eu como mãe posso lá pensar que o meu filho sofrerá o mais pequeno preconceito ao longo da vida? Que não poderá ter uma vida normal só porque um energúmeno não gosta da forma de ele amar? Porquê perdermos tempo precioso com isso? Façamos coisas boas por nós e pelos outros, concentremo-nos na nossa própria vida, ela já é tão difícil.

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