6 de agosto de 2012

subterfúgios infantis

O meu filho já percebe que se pode rir dos outros (pois!), coisas que se aprendem na escola.

Invariavelmente, quando alguém cai ou tropeça ou se engana de modo a produzir algum movimento involuntário, o meu filho desata-se a rir e a chamar a vítima de "Bebé-chulé"!
A vitima pode ser uma pessoa, um boneco, um desenho animado, um animal, o que for, e pode nem sofrer de maus odores corporais.

No fim-de-semana estava eu a fazer uma sopa e ele passarinhava á minha volta. Às tantas começou a cheirar muito mal,  "G, deste um pum?", ele olhou-me sério sem responder (calculo que estivesse a pensar nos prós e contras da resposta), "és um bebé-pum!" Ele desatou-se a rir e pisgou-se.
Mais tarde, eu e ele no sofá (o pai na cozinha) e começa de novo um aroma forte a encher o ar, "G, não acredito, deste um pum? És um bebé-pum?" - perguntei fingindo um ar  incrédulo. "Não mãe, não fui eu" e olhou em volta, "foi o pai!"

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