O G está de férias desde o dia 1.
Como eu só posso ter férias mais para o fim do mês, o pai, para o manter alegre, bem disposto, cheio de animação, longe de casa e da televisão, desdobra-se em actividades pai-filho enquanto esperam por mim.
Ontem quando saí não me queria dar um beijinho, estava zangado comigo, depois passou, claro, é a maneira de ele se manifestar contra o facto de não ter a mãe por perto.
E custa-me sim, mas custar-me-ía muito mais se não tivesse emprego e não o pudesse alimentar e vestir...
Refugio-me nestes pensamentos, nestas lógicas para dar uma continuidade um pouco mais tranquila aos dias que custam a passar.
E falo com ele, o pai telefona quando ele quer falar comigo para me dizer que vai ao "paque". E eu aguardo ansiosamente pelas seis da tarde.
Já somos duas. Mas o meu está com a avó.
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