E tanto que se continua a escrever sobre o assunto, cá para mim, 2014, 2016, 2022, não sei quando escreverei completamente sob as linhas do novo OA. Duvido mas, pode ser que algum dia num futuro (distante) ao rever um dos meus livros anteriores à polémica pense: "Ena, já nem me lembrava que antigamente se escrevia assim."
Vou sempre escrever como sei, e se escrever "acção" em vez de "ação", ninguém me vai perguntar o que é que eu queria dizer.
Com calma, tranquilidade e prática qualquer dia já ninguém se lembra disso, o hábito faz o monge, nem vale a pena, não há como fugir.
Continuo a achar que é uma descaracterização profunda que se faz com o nosso país (mais uma) e a língua mãe mas, em comparação com os problemas que muitos de nós sentem na pele neste momento, é mesmo os cães a ladrarem e a caravana a passar.
A mim também me faz confusão, mas quando se tem um filho na escola em que os livros e toda a matéria que se dá é escrita e defendida pela professora com o novo acordo eu por imposição tenho-me obrigado a habituar-me. Não lhe posso estar a ensinar algo quando na escola, praticam o novo AO.
ResponderEliminarClaro, é indiscutível, é essa também a minha maior força motriz.
EliminarE não se podendo fugir, começa a fazer parte de nós, um pouco como o euro e o escudo - só foi mais rápido porque a linguagem do dinheiro não permitiu a co-existência. Fazemos tudo com a moeda "nova" mas vamos sempre beber na fonte.
E não foi por causa de anteriores OAs que deixámos de conseguir ler português de outros tempos :)
...desde janeiro (com minuscula) de 2012. Trabalho oblige...
ResponderEliminarPois... os filhos, o trabalho, os professores, o estado :)
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