18 de fevereiro de 2013

Mezinhas



E lá ía eu direitinha em velocidade de cruzeiro quase quase a cruzar a linha da meta e vencer a constipação quando um gope de frio me enviou para onde eu não queria ir, a cama, e mais um dia em casa.
A tosse é o pior de tudo porque a tosse tira-nos as forças e a tranquilidade.
Quando era miúda, no alentejo, a minha tia-avó fazia-me o remédio que ainda adoro, rodelas fininhas de cenoura em açucar ou então, "esculpia" um buraco num nabo, transformava o nabo numa taça e colocava-lhe açucar, algum tempo depois, o xarope aparecia e no caso das cenouras, tomava xarope com cenouras e tudo.
Nunca me lembro de fazer estes xaropes, quando estou aflita recorro logo ao meu super-chá: em água a ferver coloco sabugueiro (flor), perpétua roxa, camomila, alecrim e carqueja (e às vezes gengibre e equinácea mas hoje não tinha), apago o lume e deixo repousar. Junto mel para adoçar. Por norma nunca adoço o chá ou o café excepto nestas alturas, recorro a tudo. Se não morro do mal, morro da cura.
Já agora, se alguém por aí estiver a sofrer do mesmo, juntar cerca de uma colher de chá de açafrão-das-indias a uma colher de sopa de mel, enrolar e comer aos bocadinhos como se se chupasse um rebuçado, parece que é uma grande ajuda para as inflamações da garganta.

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