14 de fevereiro de 2012
O dia dos namorados
Para o dia dedicado a quem ama e é amado, Robert Doisneau traduziu-o em imagens de forma brilhante. O segredo está em pegar na vida como ela é, juntar um pouco de encanto, um toque de esperança e um desejo de entrega. Colocar tudo muito bem posicionado de forma a não misturar demasiado, e por fim, adicionar um "pó", muito leve, nada forçado, de surpresa, de modo a fazer acreditar que é tudo obra do destino e principalmente do acaso.
Ah, e deixar no ar uma sugestão de... "felizes para sempre", já me estava a esquecer.
Claro que tendo presente que coincidências não existem e trazendo todos os ingredientes deste amor orquestrado (o das fotografias) para a "vida real" é a cereja no topo do bolo, certo?
Não me interpretem mal, adoro estas fotografias, adoro, venero Doisneau, a carga emocional que coloca em tudo o que fotografa, quem me dera... Mas estou a afastar-me do assunto, se deixarmos um pouco de lado o cinismo em relação à vida e nos deixarmos preencher de um sentimento de entrega sem qualquer tipo de pretensão, então tudo se simplifica, tudo se transforma, o mundo muda e tudo se torna tão mais leve.
É só o que é preciso, que a humanidade inteira queira isto, ao mesmo tempo.
Quanto ao meu pequeno mundo, aquele onde se namora a 3, em casa, a mamã e o "bebé" esperam que o papá fique bom da gripe logo logo.
Feliz dia papá, daqui a pouco estamos todos aí para te atazanar a paciência e impedir de descansar, por isso, aproveita agora.
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