7 de fevereiro de 2012
Escrito na pedra
Ponderei muito sobre publicar esta imagem, afinal trata-se de um blog familiar, e não quero ferir... os mais sensíveis...
No entanto, esta frase vista pelo chão da baixa lisboeta durante bastante tempo e bastantes ruas, vem sempre "à baila", o sacrifício, esforço e privação de uns é cada vez mais a comodidade e a ganância de outros.
Faz hoje oito dias a abertura do Ano Judicial, foi uma parada e tanto de carros de luxo e carrinhas de canais de televisão e aparato policial, na passada 3ª feira à tarde no Terreiro do Paço.
Quando no meu regresso a casa me deparei com todo aquele aparato tratei de enfiar a mão na mala para "sacar" da máquina fotográfica mas os olhos (nos óculos escuros) dos senhores engravatados eram tantos cravados em mim que quase me senti uma bandida, a máquina manteve-se na mão mas a sensação de que me saltariam em cima no momento em que a ligasse não me abandonou até que me encontrei a uma distancia "segura" de tudo o que se passava.
Talvez tenha sido impressão, talvez tenha sido cobardia da minha parte ou simplesmente talvez tenha sido a minha intuição a proteger-me.
Parece que já não se sabe com o que se pode contar hoje em dia. Todos estão acima da lei, todos estão acima do cidadão comum. Até quando? Até que os Velhos (velhos mesmo, aqueles que não conhecem nem se abrem a ideias novas, aqueles que nada mais de novo têm a acrescentar) do Restelo morram e deixem finalmente a energia fluir? E é preciso esperar que morram? Porque não mostrar-lhes em vida aquilo que estão a perder e a impedir?
Bom, este post era só para dizer que os sacrifícios são apenas para alguns e já me alarguei a "inaugurações" políticas, intimidação, abuso de poder, lugares cativos, etc, coisas que não têm nada a ver...
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ideias caídas das nuvens