9 de dezembro de 2013

Da maturidade


No outro dia vi esta imagem no facebook (e infelizmente não sei de quem é...) e fiquei a pensar. Às vezes debitamos mesmo as nossas raivas (com mais ou menos força) nas redes sociais.
Não costumo ir muito ao facebook, já por outro lado, não vivo sem o blog e tenho a perfeita noção que não sou propriamente a santidade em pessoa. Tenho ideias fixas, e às vezes sou quase fundamentalista a defender alguma ideia em que acredito piamente. Sei que quando há certezas, o espaço para crescimento é nulo, se nada é certo como posso eu defender certezas? Fez-me pensar, é verdade, fez-me pensar no rumo que às vezes dou ao que escrevo e o pior é que quando o faço nem dou por isso. Talvez me falte tranquilidade na escrita, ponderação, maturidade. E às vezes é difícil, como não sou de letras, não me habituei a ser politicamente correta  e muito menos ambígua na escrita mais ainda quando o mundo da blogosfera  nos permite quase ser quem somos de uma forma muito frontal, sem grandes preocupações.
Mas gosto de defender as minhas ideias, as minhas crenças, todos temos que ter algumas verdades a que nos segurarmos, sejam elas deste mundo ou do outro. Cresci a defender a vida e a condição humana, revoltam-me as injustiças, revolta-me a falsidade, a hipocrisia e a falta de integridade e fervo, fervo muito com estes temas. Fervo tanto que às vezes passo das marcas ou pelo menos é essa a noção que tenho porque não me dissocio das emoções enquanto escrevo. Por isso, aqui fica desde já o meu pedido de desculpas a quem me lê, não sei se vou conseguir mas vou tentar ter mais maturidade naquilo que escrevo (porque em relação à vida talvez já seja tarde).
E agora se me dão licença, tenho que ir num instantinho ver que notícia é essa que diz que o INE confirma o fim da recessão em Portugal. E isto sim, é pura imaturidade.

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