"Portugal é um dos poucos países do mundo que pode fechar as suas fronteiras porque a natureza lhe deu tudo quanto é necessário para que o seu povo possa viver feliz e em paz!
Portugal possui:
- A maior ZEE (zona económica exclusiva - mar) da UE, tão grande como todo o continente europeu
- 80% de solo arável, quase em completo abandono
- Invejável rede hidrográfica a nível mundial
- Grandes reservas de água doce, em aquíferos subterrâneos inesgotáveis
- As maiores reservas de ferro, da UE, de excelente qualidade
- As maiores reservas de cobre da Europa (segundas no mundo)
- As maiores reservas de tungsténio (volfrâmio) da Europa
- As maiores reservas de lítio da Europa
- As maiores reservas de terras raras
- As segundas maiores reservas de urânio da Europa
- Grandes reservas mineiras de ouro, prata e platina
- Grandes reservas de carvão mineral de escelente qualidade
- E todas as incomensuráveis riquezas que as águas do Atlântico escondem
- Uma das maiores reservas de petróleo da Europa que parace que já vão ser exploradas na costa do Algarve por companhias alemãs e espanholas (a pagar a Portugal 20 cêntimos o barril quando o preço por estes dias anda nos 92 dolares o barril)
- Reservas de gás natural e de xisto na placa continental que dão para pelo menos 100 anos sem precisar de ninguém
Fora tudo o resto que já sabemos!
O e-mail continua depois a explicar tudo o que temos - do outro lado da linha do bom. Fala da gestão dos sucessivos governos, dos vários utensilios de cozinha (metálicos com asas onde se prepara a comida) que se arranjam a familiares/amigos com pretensões a cozinheiros, dos ordenados, da quantidade de gente que ocupa os bancos da cozinha (leia-se parlamento), etc. Achei melhor não colocar aqui porque queria mesmo escrever só sobre as coisas boas que temos e que nem desconfiamos.
Mas faz-nos pensar, não faz? Isto diz muito de nós, diz que não aprendemos com os erros. Porque raio continuamos a teimar em querer que nos (des)governem assim? E mais, porque raio continuamos a insistir tanto na ética e na justiça se depois não a aplicamos?
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