15 de abril de 2012

Ursinhos do nosso (des)contentamento


Juro, juro com todas as forças do meu ser que gostava de não gostar de gomas!
Adorava não gostar de gomas, aliás, adorava detestar gomas. Por todas as razões e mais alguma.

Não sei, não tenho memória de quando comi a primeira goma, nem onde, nem quando, nem coisa nenhuma. Lembro-me apenas há muitos anos, era eu miúda, a minha mãe me comprar no Califa uns tubinhos de quadradinhos coloridos de gelatinas (não me lembro da marca) embrulhados num celofane incolor. Penso que ainda existam no mercado hei-de inspeccionar.

Dizia eu que queria nunca ter comido nenhuma (goma).
Assim sendo, é natural que afaste o meu filho pequenino (enquanto acho que consigo controlar) de todo esse mundo. Sempre que exista a minima possibilidade de se lhe vislumbrar algo que seja de parecido, levo-o no sentido oposto. Até mesmo evitando que tal coisa entre cá em casa.

Por isso, pode-se imaginar a minha surpresa, aminha admiração, pasmo, horror até, quando ele, ontem de manhã chegou ao pé de mim todo sorridente e disse:
"- Mamã, quelo gomas!"

3 comentários:

  1. Ah ah ah! Estás tramada, Comadre! ;)

    As nossas gomas eram da Heller e, na verdade, não eram gomas mas geleias de fruta, o que é bem mais saudavel. Dessas acho que podes dar ao principe! :)

    Ui! Agora, dessas, comia um pacote inteiro. Do que me foste lembrar!

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  2. Amigos bem informados é o que é.
    E na Hussel, há cada uma...

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ideias caídas das nuvens