31 de janeiro de 2012

As resoluções que nos acorrentam

E eis que termina o primeiro mês do ano.
Que tal estamos de resoluções de ano novo? Muita coisa em prática ou caiu tudo no poço do esquecimento e da falta de vontade?
E que tal fazermos resoluções de "mês novo"? Sempre se dilui um bocadinho a lista e já não assusta tanto.
Este mês é um bom mês para... sei lá, aprender uma coisa nova, tirar um curso de costura e fazer a máscara  para a criança/cão/periquito lá de casa... vem aí o carnaval...
Talvez seja mais fácil assim.

Às vezes damos por nós a querer mudar, a querer fazer tanta coisa que, quando juntamos tudo quase desistimos só de olhar para a lista. Quem disse que temos que fazer tudo ao mesmo tempo?
Cada tarefa que nos propomos é uma corrente que nos prende ao chão (sei por experiência própria). Enquanto não terminarmos, não libertamos o espaço interior que essa tarefa ocupa.
Não faz mal termos várias correntes, tudo o que escolhemos para nós vem para nos ensinar algo, é preciso é não nos permitirmos ficar acorrentados uma eternidade, é preciso ir soltando uma corrente de vez em quando. E, principalmente, saber quando não acrescentar mais nenhuma porque esse também é um ensinamento.
É bom parar, voltar atrás e recuperar uma tarefa antiga, mesmo uma tarefa nunca começada, porque a intenção, essa também vive lá, naquele cantinho da nossa cabeça, a ocupar espaço e energia e ás vezes até, vontade.
Mas dizia eu, é bom recuperar uma tarefa antiga, é como recuperar coisas perdidas e, depois de completa, é a satisfação de cumprimento.
Talvez valha a pena parar um bocadinho, e devagar, com calma, que tal começar com uma por semana? Pronto, uma por mês, assim não há desculpas.
Mas a sensação é tão boa que uma por mês vai saber a pouco, aviso já.

2 comentários:

  1. Eu vou ter que te ligar para falarmos deste post... inadmissível cara amiga. Inadmissível... ;)

    ResponderEliminar
  2. Caríssimo amigo, obrigada pelo teu alerta, ninguém está livre de no meio da pressa, teclar mal uma(ou mais) letra(s). E a erros de palmatória, tenho aversão mas não sou imune, não sou perfeita. Acontece que aqui foi mesmo mal teclado, o "á" não era de "haver", era suposto ser "é", já está emendado. Tenho por aí outros posts onde por vezes as palavras se colam... têm esse terrível hábito, ou às vezes a barra de espaços resolve não colaborar, há por aí umas coisas assim. Peço desculpa por isso. E obrigada pelo alerta.

    ResponderEliminar

ideias caídas das nuvens