8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher


Correndo o risco de fazer este blog parecer mais sério do que é, não posso deixar de escrever algumas palavras sobre o tema.
Talvez em algumas culturas e em alguns meios estejamos muito longe da marcha "Pão e Rosas" de 1908, mas a verdade é que a condição feminina, um pouco por todo o mundo, continua a necessitar de estabilidade económica (Pão) e melhor qualidade de vida (Rosas).
De certa forma quase que compreendo as mulheres para quem a data nada signifique, porque trabalharam e construíram a sua vida e vivem num meio que as respeita, mas são só uma parte.
Mesmo em Portugal, país da Europa do séc. XXI, existem mulheres ainda a viver sob algum tipo de opressão, porque nem todas tivemos a sorte de nascer num meio livre com a liberdade de escolha para para hoje sermos o que escolhemos.
Continuamos a ouvir falar de violência doméstica, assédio, tráfico ou exploração sexual, discriminação, remuneração inferior, desemprego, etc.
É por isso que aparecem cada vez mais organizações e movimentos pela mulher, porque quanto mais tempo passa, menos aceites e mais chocantes essas situações se tornam. É que infelizmente não são poucas ainda as casas, famílias, etnias e principalmente mentalidades que não conhecem a palavra integridade e onde o Séc. XXI está longe de chegar.
É por essa mulheres que existe um dia internacional da mulher, e para lembrar todas as outras que a data não é uma ofensa, relembra também as mulheres que lutaram e abriram caminho para todas as que conseguiram vencer. E celebra a condição feminina, acima de tudo.
Para todas, as alfazemas da minha varanda.

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ideias caídas das nuvens