30 de janeiro de 2014

A (pouca) vergonha

Nós já sabemos que só mesmo neste país, nesta sociedade, é que idiotas chegam a "responsáveis máximos".

Lendo este artigo da Visão, questiono-me como é que um idiota destes tem o desplante  e a pouca vergonha de demonstrar tanta falta de respeito pelas vitimas e pela dor das famílias?
É que não foi um acidente como outro qualquer, não foi o barco que se virou por força da natureza, foi um acidente que aconteceu por força de estupidez humana.
E só mesmo um idiota com a mania da perseguição acha que o mediatismo que se gerou em volta destas mortes foi por manipulação dos pais da vitimas e alguém com interesses contra a Lusófona.
Claro que sim, e só falta mesmo dizer que os jovens morreram de propósito só para a Universidade ficar mal vista.

Ó senhor, vá-se curar, quem tiver interesses contra a Lusófona só precisa de ficar quietinho a observar, o senhor já faz o suficiente sozinho.

28 de janeiro de 2014

Entre eles

Não apanhei a conversa toda, ouvi de passagem o meu filho a explicar ao pai enquanto apontava para a própria cabeça:
-...eu tenho muitas ideias na cabeça e nunca me engano!

Onde é que eu já ouvi isto? Ainda vai para presidente da república.

O pai de saída.
-Pai, quando voltares vens mais lindo?

Não há palavras!

Naturalmente doce


Desde a passagem de Ano que me ando a conter, não tenho feito bolos nem bolachas nem doces de qualquer espécie, estou outra vez numa de alimentação saudável, e já que perdi dois quilitos, mais vale aproveitar o embalo e fazer a coisa como deve de ser. Mas hoje apeteceu-me... algo, não tanto como em certas alturas em que se instala a fúria do açúcar, nada disso, até tem sido extremamente fácil lidar com a falta de doce. Mas como  me apeteceu e eu andava com uma vontade de experimentar vai daí convenci-me que mais valia ceder antes que a vontade crescesse...
Vi há uns tempos, já não sei onde uma receita de panquecas de banana. Uma banana madura (fiz uma banana e meia para aproveitar um restinho) e dois ovos. Apenas. Mexer bem os ovos, esmagar a banana, juntar os dois e frigideira com a mistura. Convém pôr um fiozinho de azeite ou qualquer gordura a gosto para que a panqueca não pegue (usei óleo de côco). E pronto, fica fantástico. Parece quase um pudim de banana e para matar a vontade é perfeito, não há cá açucares, nem gorduras nem farinhas, é algo simples. E fica bem doce.
Demora um bocadinho a cozer mas para quem for mais apressado pode sempre juntar um pouco de farinha (umas duas colheres) e a coisa coze melhor.
Enfim, não é gourmet mas come-se sem culpas o que vale bem mais.

Dias de muita tosse e muito ranho

É difícil mantê-lo tranquilo nestes dias. A constipação quer descanso mas com crianças pequenas e enérgicas, tranquilidade é sonho de mãe muito cansada.
Lembrei-me da prenda que o tio R ofereceu no Natal, aliás, quem se lembrou foi ele e em dois dias montámos um puzzle de 1000 peças. No fim faltou uma peça e havia outra repetida por isso, alguém por aí está também com um puzzle incompleto.
Quanto à experiência, foi uma ideia genial, evitou que andasse tanto aos saltos e acalmasse mais, deu umas boas ajudas e no fim ficou com a fama toda.
Depois diz que é o Manny Mãozinhas, coloca a lupa no bolso e chama-lhe o ajudante João. Aterroriza a gata, corre atrás dela com um camaroeiro (é verdade, um camaroeiro). Traz os brinquedos para a sala. Nos livros de actividades recusa-se a fazer o 4. Junta missangas e quer fazer-me uma pulseira mas ao fim de 10 peças já está cansado. Gosta de ver o 24 Kitchen que é o outro canal cá de casa (só "temos" dois) e pergunta-me o que leva amanhã para os amigos comerem na escola... 
Foram dois dias de intenso combate à constipação, amanhã descanso no trabalho!

Tempos de mudança


Um artigo muito interessante. Com um ponto de vista muito americano mas pronto, nós desculpamos.

21 de janeiro de 2014

O amor dos filhos


"Mãe, fiz este desenho para ti, és tu e tem o coração para ti pendurado nas letras."

Ontem à noite quando lhe fui dar um beijinho de boa noite à cama estendeu-me os braços disse-me:
- Amo-te mamã - e com um sorriso comprometido abraçou-me.
- Também te amo meu amor.
- Sabes, eu às vezes falo a verdade e outras não!
Resolvi nem fazer perguntas.

Petiscos improváveis


Domingo à tarde a comer Tomate Cherry enquanto vê desenhos animados. Um avanço do outro mundo em relação aos doces.  
Eu também era assim.

16 de janeiro de 2014

Alimentação global

O mundo é hoje mais pequeno e cada vez mais o global é onde pertencemos. As vantagens são muitas, a começar pela informação. Somos hoje mais informados do que alguma vez fomos, mas nem por isso as nossas escolhas reflectem um comportamento mais a par com toda essa informação.
Um terço dos adultos em todo o mundo tem excesso de peso ou é mesmo obeso, as dietas tendem a seguir na linha da carne, gorduras e açucares, e estamos (globalmente falando) a braços com um problema grave de saúde pública.
Se a vontade politica (até aqui) seguiu na direcção dos lobbys das grandes empresas alimentares, talvez este problema de saúde pública que mostra já alguns contornos, e os gastos que se adivinham sejam suficientes para as mudanças de opinião.
É claro que existe sempre a argumentação do auto-controle de cada um, mas não me parece fácil, o vício da comida, principalmente do açúcar, é como outro qualquer, é um vício. A resposta estará provavelmente na prevenção e na oferta ao público.



Mas para conhecer um pouco mais a fundo como anda a alimentação do mundo,  aqui, o trabalho com muita informação onde fui buscar os gráficos. Vale bem a pena ler.

14 de janeiro de 2014

Ainda a Coroa do dia de Reis

Confesso que estava indecisa se deveria ou não escrever este post ou colocar aqui estas fotos  mas depois pensei nos blogs que sigo e pensei como nos ligamos às pessoas que seguimos e como nos emocionamos com o que lhes acontece (mesmo não conhecendo pessoalmente, o que tem ainda mais encanto) e pensei também(!) como gostaria que partilhassem estas coisas boas. Então lá me resolvi, e o post reza assim:

Depois de termos feito a coroa a tal eco-coroa em materiais reciclados, lá foi então a dita para exposição na escola. Claro que adorei fazer a coroa com ele (mesmo só se interessando por fases, pelo menos percebeu de onde vinham os materiais) mas aquilo deu um bocadinho de trabalho e quando acabou, acabou. Não se pensou muito mais no assunto. Era giro passar junto à exposição e ver o número a aumentar.
Ontem à tarde o puto vinha eufórico, ganhou o segundo lugar, trazia certificado de participação e o prémio - um livro sobre os números. A alegria foi de tal ordem que hoje de manhã até se levantou sem birras... e durou. Bendito concurso, bendito prémio. Melhor estímulo não há. O pior agora é que quer fazer coroas todos os dias.



A coroa que o meu piolho mais gostou desde o inicio, foi a das rolhas, e eu, se fosse menina agora, votava na coroa de cristal, claro, a que ganhou.

Vacinas e gravidez

A terrível verdade sobre as vacinas contra a(s) gripe(s) durante a gravidez.
Na realidade todas as verdades relacionadas com os fármacos são assustadoras, esta então deveria fazer-nos pensar seriamente sobre o que ouvimos em comparação com o que na realidade se passa.
Tocou-me especialmente porque 2009 foi o ano em que o meu filho nasceu e tenho bem gravadas na memória todas as notícias que diariamente se ouviam sobre a gripe, as mortes, as hospitalizações, etc. Lembro-me de levar o recém-nascido ao pediatra e ficarmos numa sala isolados das crianças mais cresciditas por medo da gripe. Lembro-me de amigas que na altura estavam grávidas e optaram por levar a vacina... Lembro-me de tudo. E penso na justiça, na injustiça, penso nos pais que se roubarem comida para alimentar os filhos, vão presos e penso nestes sacanas todos que para terem lucros desmedidos colocam milhares de vidas em risco e matam outras tantas e vivem as suas vidas riquíssimas com a única preocupação de saber como multiplicar as fortunas.
Um artigo muito bom, apoiado em estudos feitos por várias equipas internacionais. 
Aqui

12 de janeiro de 2014

Mudar os olhos com que vemos o mundo

Criatividade


Quem estudou na área de artes sabe que entre amigos se trocam mais desenhos do que qualquer outra coisa. Desenhar ou pintar era a nossa forma de comunicar com os outros e com o mundo. A vida era doce e cheia de promessas. Íamos criar um mundo de cor e imagens à nossa medida.
Trocámos muitos desenhos que guardei religiosamente. A felicidade assentava naquilo que fazíamos com a intensidade com que o fazíamos.

Acho que quem tem o bichinho da criatividade não se consegue manter quieto por muito tempo. E se o meu tema de eleição se alterou, o bichinho da criatividade quanto muito, cresceu.

De tempos a tempos tenho uma vontade ou ímpeto, sei lá, avassalador de criar coisas novas. Normalmente é dentro da escrita ou da fotografia. Não sou perita em nenhuma. longe disso, nem tão pouco tenho a pretensão de achar que faço coisas brilhantes, é tudo muito amador, muito para mim, principalmente. 
Mas a vontade, a vontade quase que toma conta de tudo, é grande e engole-me no meu mundo diário de trabalho repetitivo e pouco apetecível.

Normalmente é em casa, à noite, quando todos dormem que consigo dar um pouco de asas à imaginação, mas, regra geral o cansaço vence e a parte de mim que ainda deseja criar algo, rende-se e deixa-se levar com a promessa interna de regresso à tentativa num futuro muito próximo.
Às vezes, com a ajuda de uma boa dose de inspiração consigo fazer-me a vontade, num esforço, submeto o cansaço àquilo que me faz feliz e passo umas largas horas a saciar-me. A culpa depois ataca, o tempo que passo para mim é tempo que depois não tenho ou não vou ter para o meu filho.

A maternidade é lixada. A vida muda tanto, o pior é que às vezes o nosso interior não quer mudar. Às vezes, o nosso interior não reconhece aquela força que nos atira para longe de quem somos, para longe de nos satisfazermos, para longe de tudo o que existe dentro de nós. E os nossos filhos também não, mesmo não tendo a noção, sei que os nossos filhos nos querem tão verdadeiras a nós próprias quanto nós não somos capazes de nos permitir. Estamos todas trocadas, somos bichinhos de contradições. 
Às vezes faço-lhe um desenho, ele fica feliz e quer desenhar também. Oferece-me muitos desenhos, é agora a forma de comunicar que ele tem com o mundo. Mais tarde quando dominar o pormenor, a linguagem alterar-se-á, Talvez continue a desenhar, talvez passe a exprimir-se por palavras. 
Espero que não perca essa capacidade, espero que não ceda, espero que se mantenha verdadeiro a quem quer que venha a ser no seu interior, espero que o cansaço nunca a venha tomar conta dele, espero que a vida lhe venha a permitir sempre boas doses de criatividade satisfeita, um bom percurso e a companhia permanente da felicidade dentro dele. É este o desenho em palavras que faço para ele hoje.
Que mais pode uma mãe desejar para um filho?

10 de janeiro de 2014

A vida como deveria ser



E porque é que não estamos já a fazer isto?
Qualquer dia agarro no puto, no marido e na gata e vou-me daqui para fora. Já esteve mais longe.

6 de janeiro de 2014

Desmontar a árvore de Natal...


 ...tem os seus encantos.





Dia de Reis


O trabalho da escola era fazer uma (eco)coroa de materiais reciclados...
(suspiro)
Cortámos o molde de um garrafão de plástico (de água destilada), as jóias foram feitas a partir de caixas de ovos, usámos espuma para que assentasse confortavelmente na cabeça e o "veludo" vermelho é papel crepe. No fim, tudo "pintado" com cola em gel e salpicado de purpurinas. Só não foi ao forno.

Deu cá um trabalhão... e o piolho ficou tão contente. É o que interessa.

3 de janeiro de 2014

Promessas

"- Pai, quando fizeres anos vou-te oferecer um carro a sério igual ao da mamã!"

"- Mãe, quando fizeres anos vou-te oferecer um Jipe!"

As frases foram ditas por esta ordem. O que será que vai acontecer ao meu carro actual? Ele costuma dizer que é o carro dele e da mamã... 
O meu carro não gasta muito, acho que fica ele com o Jipe...

Que 2014...


...tenha começado da forma mais doce.