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25 de novembro de 2017

Telefonar ao Pai Natal

Sou uma trouxa por  tudo o que seja magia, mas não é a magia dos mágicos da televisão, é a outra magia, a magia espontânea que sai do coração das pessoas quando se permitem sentir e emocionar com as coisas mais simples da vida.
Sim, sou uma trouxa pela magia do Natal, pela ideia do Pai Natal, pela mensagem de dádiva e proximidade entre as pessoas, pelo enlevo ou encantamento de que podia ser assim, tudo tão simples, sem falsidades nem objetivos ocultos.  
Ver o mundo pelos nossos olhos de criança, pena que se perca pelo caminho, é urgente sermos crianças de vez em quando. E é urgente prolongar esse olhar pelo ano todo, pela vida toda.

Mas nesta altura, no Natal, surgem sempre anúncios fantásticos que nos transportam para esses mundos de emoção e que nos tocam ao coração.  Não falo do anúncio do Cristiano, da PlayStation, falo do anúncio da NOS, onde o pai conta um segredo ao filho e lhe dá o número de telefone do Pai Natal.
 Longe de publicidades, o anúncio que se segue:



Ficamos com vontade de ligar e de falar com o Pai Natal. E não é para pedir nada, é só para reforçar a ideia mágica do Natal...

Para quem se deixa levar como eu e ainda não apontou o número:  935007070
(Válido talvez só durante as Festas)

20 de maio de 2014

O Martelo do Thor


Somos fãs da Rádio Comercial e o piolho é super-fã do "hoje é dia de...", canta o "jingle" ou o indicativo, como eles dizem, e vibra com a informação que faz questão de repetir exaustivamente para não se esquecer de dizer na escola.
Hoje então foi o delírio, de acordo com a mitologia Escandinava, hoje é dia do Martelo do Thor, e se há fã do martelo do Thor, mais do que do o próprio Thor, é o meu filho!
E lá veio ele o resto do tempo no carro a fazer efeitos sonoros enquanto na sua imaginação empunhava e lançava a "ferramenta"  poderosa em direcção a monstros imaginários

Desde que me conheço que adoro heróis de animação, BD e ficção -  Disney, Marvel, venham eles, quantos mais, melhor e vou adorar poder partilhar isso com o piolho (quando ele crescer mais um bocado). Mas, quando nos tornamos mães (e se calhar pais também) avaliamos as coisas por outro prisma, e ainda bem. Não querendo entrar na parte da "Psicanálise dos contos de fadas" (que é um livro fantástico escrito por Bruno Bettelheim e que recomendo - mas só a quem tem paciência para este tipo de literatura), quando pensamos ou transpomos um pouco daquela realidade para a nossa é que nos apercebemos da quantidade de violencia que carregam, e se sonhamos em andar ali de um lado para o outro a fazer o mesmo que o herói, vale a pena pensar no stress que realmente seria, um mundo hostil, cheio de inimigos com capacidade estranhas para nos lixar a vida, que só querem o que nós temos e muitas vezes só nos querem matar porque sim . Gostamos de ver porque o herói dá uma carga de pancada aos maus e no fim vence sempre. E nós vibramos porque na nossa imaginação também damos cargas de pancada e vencemos sempre - somos heróis.  
Paralelismos à parte, porque também vivemos num mundo lixado onde a pancada que damos e levamos é um pouco diferente (embora faça por vezes mais mossa), e há "seres" com quem interagimos que parecem mesmo de outro mundo, pelos "poderes" que têm. Talvez não seja tão mau deixar as "ferramentas" e os seus donos nos mundos a que pertencem, assim como assim a vida já é tão complicada e se todos pudéssemos ser heróis, era uma confusão desgraçada. Diz-se que em terra de cegos, quem tem olho é rei, e nós somos assim, quem é grande é quem tem o poder, a única diferença é que não somos como os seres invasores, não nos atrevemos a fazer frente. Somos seres pacíficos, e pancadaria mesmo, só em sonhos, ali ao lado do Chris Hemsworth...