Mostrar mensagens com a etiqueta Vozes de burro. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Vozes de burro. Mostrar todas as mensagens

18 de setembro de 2014

Lixo


O pessoal da Ucrânia não gostou do deputado, vai daí enfiaram com o senhor no caixote do lixo.

Não consigo deixar de pensar que talvez seja por isso que tantas vezes temos aquelas agências de rating a classificar Portugal como Lixo. Se os que nos governam são lixo, nós não passamos disso.
Bons exemplos a seguir.
A notícia aqui.

16 de dezembro de 2013

E "quem" é que faz hoje 23 aninhos, "quem" é?

Já tem idade para ser levado a sério mas continua a parecer uma anedota. 
É quase inacreditável mas o Acordo Ortográfico faz hoje 23 anos.

A ideia do acordo em si, faz algum sentido, acabar com diferentes normas ortográficas oficiais (divergentes), embora não compreenda porque cada país não possa evoluir no sentido que "deseja", somos culturas diferentes e cada uma avança no sentido que bem entende, mas pronto, sou eu e não é suposto compreender tudo.
Talvez porque a Espanha fez, nós o tivéssemos feito também, e se a Espanha fez... então é porque faz sentido e nós fazemos também. A Inglaterra não fez, mas pronto, isso não interessa nada, são anglo-saxónicos e sabe Deus o que os anglo-saxónicos pensam.  Perder tempo, é o que é.

Pensando bem na coisa, nós já pouco temos, e uma das poucas coisas que nos restam verdadeiramente é a língua e temos mais é que nos agarrar a ela. Mais vale fazer AOs e oficializar a coisa e ter os PALOPs todos dentro do oficial Português (passo a expressão) do que daqui a uns anos termos que incluir coisas como "bué" no dicionário...  Ai, não, espera, isso já nós temos, pois...  bom, onde é que eu ía? Ah, oficializar, pois oficializar a língua oficial (!), é assim para todos e não se fala mais no assunto. Ainda que se fale português e se escreva brasileiro (nada contra os brasileiros-pessoas, claro). 
Parece-me estranho que sendo a língua "o português", exista algo como português de Portugal e português do Brasil... haverá português de Angola, Moçambique, Timor, etc? 
Há com toda a certeza o português do António e o Português da Maria, o do "Manel", etc, tendo em conta a maneira como muita gente por aí escreve, até o meu, claro, o meu português, bem pessoal e bem fundamentalista às vezes. 
Já por aqui escrevi, até quase à exaustão, o quanto discordo do AO, ou será desconcordo? Ah, é igual, ufa, não meti nenhuma patacoada. Bom, dizia eu que discordo e sei que não sou só eu (antes fosse) mas a verdade é que parece que veio para ficar e já lá vão 23 anos. As nossas crianças estão a aprender a escrever assim e se as queremos acompanhar, não as queremos baralhar e se não nos vencem pela lógica (que não tem nenhuma), vencem-nos pelos filhos.

2 de dezembro de 2013

Ele há cada um

Com o ordenado mínimo nos 475€, o aumento do custo de vida em geral (mais agora com o novo ano a começar), greves constantes condicionando o funcionamento regular da sociedade e originando faltas e atrasos nos empregos, a riqueza do país na mão de uns quantos, uma classe política que legisla para se proteger a si própria, é difícil para o comum português manter uma vida estável e organizada.
Ter mais que um ou dois filhos na conjuntura actual, é um acto de coragem.

Votei a favor do aborto das duas vezes que fomos chamados a dar a nossa opinião. Votei a favor porque me revolta que nesta realidade patriarcal e temente a uma cúria cada vez mais obesa se apoderem dos direitos e decisões sobre o corpo e vida da mulher. Nenhuma das pessoas que vote contra o aborto se vai oferecer para pagar a alimentação ou educação dos filhos de quem não tem capacidade para isso.
É claro que sou a favor da vida, não sei se algum dia teria coragem para fazer um aborto mas sinto-me mais segura numa sociedade onde temos escolhas.

Quer parecer-me que D. Duarte está tão desfasado da realidade que ache que qualquer mulher faz um aborto com gosto. E logo no nosso país, com tantas ajudas e incentivos à natalidade.
O maior desespero de uma mãe deve mesmo ser o de não poder alimentar um filho, é de uma crueldade intolerável votar uma mulher a uma situação dessas.
Sinceramente, e eu que achava que era só  Mário Soares que estava a ficar senil.

16 de setembro de 2013

Ontem foi dia Internacional da Democracia

A propósito disso, junto aqui um email que recebi há dias e que reza assim:


"Cruzei-me há pouco com um colega na rua e parámos a comentar os recentes acontecimentos.
Dizia-me ele que já não acreditava em qualquer solução democrática.
Perante essa desilusão , perguntei-lhe porquê e a resposta deixou-me a meditar:
-Porque a primeira consulta democrática de que há memória foi a de Pôncio Pilatos ao povo:
- "Quem quereis que vos solte, Cristo ou Barrabás?"
E o povo escolheu o ladrão..."

A campanha eleitoral, lá para os meus lados, ontem esteve ao rubro. Andaram todos pelas mesmas ruas, com o mesmo aparato, com a mesma conversa e quase ao mesmo tempo.
Sinceramente nem sei se vou votar. Longe vai o tempo em que não perdoava uma, votar era um direito pelo qual muita gente tinha lutado e não podíamos tomar como garantido um acto que custou a vida a tantos e que com ele fazemos valer a nossa escolha e o nosso papel de cidadãos activos.... blá, blá, blá.
É verdade, blá, blá, blá!
Seria tudo muito bonito se fosse assim.
 Mas hoje está lá Fulano e amanhã quando para lá for Sicrano, os donos dos partidos, e do dinheiro, e dos bancos e de sei lá mais o quê vão-lhe cobrar os favores todos (aos partidos porque só os partidos é que contam cá na nossa democracia) por terem ajudado à eleição e porque chegaram alto para poder mandar, e lá se vai a democracia, e Sicrano lá vai ter que cumprir com tudo o que acordou e desfalcar mais um bocadinho o povo, e afinal um novo resgate/empréstimo/o que for é que é, porque não estava a ver bem a coisa e porque o Fulano deixou aquilo num buraco sem fundo... E com Beltrano a mesma coisa!

O que eu acho, é que eles precisam todos de um susto, um bom castigo, como se faz aos miúdos, para eles aprenderem, é preciso educar esta gente, só não sei como, ainda estou a descobrir como se faz com o meu filho mas que vejo algumas semelhanças de comportamento, isso vejo, principalmente nas birras ( e até acho que o puto se porta melhor).

10 de julho de 2013

E se...?

Quando li esta notícia pensei cá com os meus botões o quanto os "cofres" (públicos) perdem quando querem tudo.
O país está a perder em todos os campos, o país está a perder tanto que se está a esvair, e quem trabalha e arca com o peso às costas também está a chegar ao limite. Ás vezes, pequenas decisões que podem à partida parecer impensáveis, são as melhores soluções. É preciso ter a capacidade de ver e perceber que às vezes meia volta - 180º - não é o recuo mas a continuação do caminho. O "quem tudo, quer tudo perde", é muito bonito mas não às custas da vida do cidadão comum, de ordenado mínimo ou pouco mais.
A ideia não é ajudar quem ajuda o país (Deus me livre), a ideia é cortar no gordura, fazer uma dietazinha em prol da saúde geral (da economia) - cortar nos gastos!
Mas é claro que algo assim é impensável neste país, só seria/será uma realidade se fôr uma imposição, e tenho pena, tenho pena que não haja uma única cabecinha pensadora num qualquer lugar de topo que não tenha ideias destas. Só o peso que os transportes públicos causam na economia...  
Mas depois acabava-se o tacho para muita gente, temos "gente de topo" muito ligada à cozinha.
E eu só tenho é ideias tristes.

20 de maio de 2013

O Serviço que (não) nos serve

Quem sou eu para criticar ou queixar-me do Serviço Nacional de Saúde?... Ah é verdade, sou utente, ás vezes até me esqueço, é que conseguir uma consulta é quase tão difícil como acertar no totoloto e uma pessoa até se esquece que até "prova" em contrário, é um possível vencedor!....
E quando se fala no interior do país então, é como acertar no totoloto duas vezes.
Tenho na família um velhote (88 anos) com problemas de próstata, hoje deveria ter ido finalmente à consulta de urologia mas, pela quinta vez consecutiva, foi adiada. Estarão à espera que ele morra? E outro (cunhado do primeiro) que pela quarta vez que lhe é adiada uma intervenção às cataratas...
Não tenho mais palavras.

8 de abril de 2013

Os senhores das empresas públicas

Não é segredo nenhum que correu pela net, no final do mês passado ( e continua), uma petição contra a presença do nosso antigo primeiro ministro como comentador da RTP. O que parece ser segredo é o facto de a RTP se estar a borrifar para a população.
 
Confirmei o número, e esta manhã este era o quadro do site da petição pública. Devo dizer que este post não tem nada a ver com a petição em si nem com quem nela figura, ontem foi o primeiro dia (de muitos, certamente) de comentários, eu não vi e não li ainda nada sobre o assunto, não sei se falou bem, se falou mal, se disse alguma coisa de jeito, se colocou o dedo na ferida ou se, como era costume, fez alguma birra. 
 
A questão aqui é tratar-se de uma empresa pública que vive com o nosso dinheiro, o nosso trabalho, o nosso esforço. Uma amostra acentuada da população manifestou-se por uma determinada opção, por um determinado direito e, como já vem sendo hábito, parece que todos os que gerem empresas pública passam, assim que são nomeados para os cargos, a fazer parte dos escolhidos por Deus. Não sei se os senhores da RTP acham que apenas 135 mil pessoas são contra e os outros 9 milhões e "meio" são todos a favor, ou se acham que o outro senhor ainda pode voltar ao governo e depois vão todos fazer companhia à Manuela Moura Guedes, não sei, sinceramente não sei, assim como assim, a RTP não é um canal muito visto lá por casa.
 
Em democracia todos temos uma palavra a dizer e sendo impossível agradar ao mesmo tempo a gregos e troianos, ensinaram-me os meus pais que é na  educação que nos demarcamos, a educação (o ser educado), o jogo de cintura, a diplomacia, a empatia pode ganhar ou perder uma guerra, e talvez nos possamos debater com a questão da empresa pública RTP ser uma empresa parasita de todos nós. Já que não temos uma palavra a dizer, já que não merecemos consideração nenhuma por aquilo que lutamos pacificamente e em democracia talvez eles não mereçam o nosso esforço, o dinheiro com que somos obrigados a contribuir para que possam ter a altivez que têm.
 
E antes que pensem que estou contra a RTP porque lá colocou o senhor a fazer comentários, não, não é a questão, a questão é dar uma satisfação a quem a sustenta, a questão era vir falar à população e explicar as suas escolhas, paga-se "taxa"(contribuição áudio-visual) para um político ir fazer campanha e dizer mal do governo? Não chegam as campanhas eleitorais em tempo próprio? Ou agora também para lá vai um de cada partido? Se o fizessem para manter a população informada, capacitá-la e incentivá-la a participar, mas não, se a população disser alguma coisa finge-se que não se ouve, é só mesmo mais um tacho! Estou farta de gente que tenho que sustentar e que me trata mal!
E quem diz RTP diz outras empresas, claro.
E não, isto não é incitamento à revolta (quem me dera), não tenho esse alcance.
Mas talvez valha a pena pensar no assunto.

25 de fevereiro de 2013

Por favor expliquem-me

...como se eu fosse mesmo muito burra, porque eu não consigo entender.
A nova lei do alcool prevê venda e consumo de bebidas espirituosas a maiores de 18 anos, mas para o vinho e para a cerveja a idade minima mantem-se nos 16. Porquê?
As bebidas espirituosas têm um teor minimo de alcool de 15% vol. Há vinhos que chegam aos 20%.
Ah e tal, o vinho faz bem à saúde e a cerveja tem ácido fólico... Pois, mas fará bem a uma criança de 16 anos (sim, criança, alguém discorda?) começar a consumir vinho e cerveja como lhe apetecer? Sem qualquer limite?
A escolaridade neste país já é o que é, o abandono escolar cresce a olhos vistos mas não vamos deixar os produtores fecharem as fábricas, é preciso dar incentivos à produção nacional...
É toda uma geração. Estamos constantemente a hipotecar o futuro. Vamos todos fazer como a Rainha de Inglaterra, salta-se uma geração, aqueles ali só servem para fazer número e assegurar a continuidade do burgo.
Bolas, que fartação de mentalidadezinhas!

4 de dezembro de 2012

O corte dos feriados e a tolerância de ponto

Não me interpretem mal, adoro feriados. Adoro aquele diazinho de bónus numa semana de 4 dias. Ficar um dia em casa (sem ser por doença) se fôr no Inverno então, não há nada melhor.
Agora com tanta austeridade e dificuldade para a esquerda e dificuldade para a direita, até os feriados se vão. Pronto, é para evitar que o país perca os tais não sei quantos milhões por cada dia parado.
Por isso, foi com grande surpresa que ouvi a notícia dos dois dias de tolerância de ponto que o Estado vai dar aos funcionários públicos.
Nas empresas não-públicas (algumas) é dado a escolher, ou o dia 24 ou o dia 31. Quem trabalhar num, pode tirar o outro. Quem quiser ou tiver que tirar os dois (que é o meu caso porque a escola da criança fecha), tem que meter um dia de férias (idem), e já é uma sorte porque a empresa não tem que dar coisa nenhuma. E se a empresa perder dinheiro, problema dela e dos seus funcionários. Já por outro lado, o Estado se perder dinheiro aumenta os impostos ou corta na educação.
Que país é este senhores? Que gestão é esta?
Chico-espertice, é o que é.
Ah, e já agora, neste tipo de coisa, nunca ouvi dizer que era inconstitucional...  mas eu até ando meia distraída.

7 de julho de 2011

Ainda uma questão de humor

Ah pois é.
Aqui
Quem com cães se deita, com pulgas se levanta. Não é senhores do BCE?
E quem se lixa é aqui o mexilhão.
E depois somos lixo, somos lixo mas eles vem cá todos à lixeira passear, apanhar um bocadinho de sol e depois como o Português é parvalhão ainda os levam todos ao colo ali a almoçar no Estoril ou em Cascais, para os lados do Guincho que é mais bonito e o Americano gosta.
É leve o fardo no ombro alheio.

Pronto, peço desculpa, já estou a destilar veneno...
Vou-me calar.

6 de julho de 2011

Mood - inglês para disposição, estado de espirito, humor ou mesmo maus fígados



Os americanos têm, e perdoem-me a ignorância que não sou do meio, por isso chamo as coisas pelo nome que me parece mais... adequado, dizia eu, eles (e porque não todos os outro?) têm um motor de busca, filtro de busca, penso que para questões de "segurança nacional", que varre  a net (todos os dia? a toda a hora?) e detecta palavras "chave" que possam representar algum tipo de ameaça.
Sim, as tais teorias da conspiração e as manias da perseguição não são só nos filmes...
Palavras como por exemplo: FBI, NSA, CIA, USD, coisas assim, será que já está? Deixem-me só certificar, Barac Obama e Hillary Cinton. Pronto, já deve estar, quero mesmo chamar a atenção deles.
Bom, os americanos são mesmo de humores e estão desesperados e não sei porque carga de água é que eles acham que o resto do mundo lhes haverá de dar ouvidos (principalmente quando não lhes foi perguntado nada) em relação à avaliação das políticas e finanças de cada um. E como a dívida deles é brutal e a moedinha deles está em vias de despencar por aí a baixo, vai daí começam a dizer mal dos outros e a pôr defeito para ninguém comprar.
Refiro-me à nova notação do rating, quatro pontos, para eles somos lixo!
Dizia eu lá atrás que são de humores, e são mesmo, o nome da Moody's diz tudo, "estou mesmo com uma moody de cãozinho"... Depende de que lado que o vento sopra ou do lado da cama para que acordam virados, é mesmo uma questão de "mood".
Aqui há uns anos, havia uma expressão, e não sei se a herdámos de alguma novela da Globo ou de onde é que surgiu, que se usava quando algum sujeito andava "mal disposto", dizia-se: "a mulher dele hoje dormiu de galochas". Nunca soube se "galochas" aqui tem algum outro significado ou conotação, "galochas" para mim sempre foram e são botas de borracha (todas giras) que se usam no Inverno... Mas às vezes sou um bocadinho ingénua.
Aquilo que os outros pensam de mim é problema deles e isso pode ser transposto para aqui e para o nosso país. Porque raios vamos nós dar ouvidos a estas almas? Estamos numa situação difícil, sim, não é segredo nenhum (perdão, JÁ não é segredo nenhum), estamos todos a fazer sacrifícios e a trabalhar para as coisas entrarem nos eixos o mais depressa possível e andam estes parvalhões mal-humorados que não querem ser menos que os outros custe o que custar , atrás de nós com um pau a empurrar-nos para baixo à força toda. Como é que é possível que alguém ainda lhes dê "crédito"? Ora isso é coisa que se faça senhores? Parem lá de "bater no ceguinho" (com todo o respeito..) e preocupem-se com as vossas coisas que não são assim tão poucas. Caraças!
E eu não dei por nada, mas, se calhar o meu marido até dormiu de galochas.