Chama-se democracia, é o poder do
povo, na sua mais simples definição. E é isso que é preciso respeitar.
Claro que nos perguntamos como
tal foi possível, mas na verdade não interessa porque não muda nada. Já
conhecemos a imprevisibilidade americana nestas coisas, de outros carnavais.
Não que as pessoa não possam decidir, de repente, votar à esquerda ou à direita mas, votarem em alguém que não tem valores nem princípios
nem ética, deixa-me um bocadinho
arrepiada.
Mas pronto, muito já se disse e escreveu (e se viu) sobre as “virtudes”
do senhor em questão.
Mas a ideia aqui era outra, de
manhã queria explicar ao meu filho o que se tinha passado durante a noite. Não
tive muito sucesso porque a atenção dele estava mais virada para o jogo que estava
a jogar do que para a minha conversa.
Comecei por lhe dizer que nas eleições dos Estados Unidos tinha ganho um
senhor que não era nada educado e não me parecia ser boa pessoa, disse-me que já sabia… era Donald (como o pato) Trump, tinha ouvido nas notícias.
Eu tinha imaginado uma conversa, nos
trinta minutos que temos de trânsito para a escola, em que lhe falaria dos
valores humanos, dos direitos, das diferenças culturais e do quanto isso pode
ser enriquecedor, na satisfação de aprender uma língua e comunicar porque se somos
todos iguais no mais importante que define o ser humano, também somos todos diferentes
nas escolhas e gostos e vontades, e, essa descoberta no outro é valiosa, e o respeito deve prevalecer sempre.
Claro que a conversa ficou para
outro dia. Disse-lhe que sim, é Donald
como o pato e pensei no boneco a explodir de raiva quando as coisa não lhe
correm de feição, e cheguei à conclusão que talvez o meu filho soubesse mesmo
do que estava a falar.
E sobre isso, de
explicar às crianças… vale a pena ler este artigo do Público e mais este Huffington Post.
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ideias caídas das nuvens