9 de novembro de 2016

Democracia

Chama-se democracia, é o poder do povo, na sua mais simples definição. E é isso que é preciso respeitar.
Claro que nos perguntamos como tal foi possível, mas na verdade não interessa porque não muda nada. Já conhecemos a imprevisibilidade americana nestas coisas, de outros carnavais.

Não que as pessoa não possam decidir, de repente, votar à esquerda ou à direita mas, votarem em alguém que não tem valores nem princípios nem ética, deixa-me um bocadinho arrepiada. 
Mas pronto, muito já se disse e escreveu (e se viu) sobre as “virtudes” do senhor em questão.

Mas a ideia aqui era outra, de manhã queria explicar ao meu filho o que se tinha passado durante a noite. Não tive muito sucesso porque a atenção dele estava mais virada para o jogo que estava a jogar do que para a minha conversa.  Comecei por lhe dizer que nas eleições dos Estados Unidos tinha ganho um senhor que não era nada educado e não me parecia ser boa pessoa, disse-me que já sabia… era Donald (como o pato) Trump, tinha ouvido nas notícias.

Eu tinha imaginado uma conversa, nos trinta minutos que temos de trânsito para a escola, em que lhe falaria dos valores humanos, dos direitos, das diferenças culturais e do quanto isso pode ser enriquecedor, na satisfação de aprender uma língua e comunicar porque se somos todos iguais no mais importante que define o ser humano, também somos todos diferentes nas escolhas e gostos e vontades, e, essa descoberta no outro é valiosa, e o respeito deve prevalecer sempre.
Claro que a conversa ficou para outro dia.  Disse-lhe que sim, é Donald como o pato e pensei no boneco a explodir de raiva quando as coisa não lhe correm de feição, e cheguei à conclusão que talvez o meu filho soubesse mesmo do que estava a falar.

E sobre isso, de explicar às crianças… vale a pena ler este artigo do Público e mais este Huffington Post.

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